Mitato – Wikipédia, a enciclopédia livre
Mitato (em grego: Μιτάτο, μιτᾶτον ou μητᾶτον; "refúgio" ou "hospedagem"; em latim: metor; "medir" ou "acampar") é um termo bizantino que surgiu no século VI e se referia a uma pousada ou casa de comércio para comerciantes estrangeiros, semelhante a uma caravançarai. Por extensão, também pode referir-se à obrigação legal de um cidadão privado de alojar funcionários estatais ou soldados. Como alternativa, no século X, Constantino Porfirogênito usou o termo para se referir as fazendas estatais da Anatólia.[1]
Na Grécia moderna e, especialmente, sobre as montanhas de Creta, um mitato (plural mitata) é uma cabana construída de pedras que é utilizada para dar abrigo aos pastores de caprinos, bem como para a fabricação de queijo. O Monte Ida (também chamado Monte Psiloritis), no centro de Creta, é particularmente rico em pedras planas para a construção destas estruturas.[2][3][4]
Referências
- ↑ Kazhdan 1991, p. 1385.
- ↑ Plymakis 2008, p. 630.
- ↑ Blitzer 1990, p. 34-41.
- ↑ Ivanovas 2000, p. 183.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Kazhdan, Alexander Petrovich (1991). The Oxford Dictionary of Byzantium. Nova Iorque e Oxford: Oxford University Press. ISBN 0-19-504652-8
- Plymakis, Antonis (2008). Koúmoi-Mitáta kai Boskoi sta Leuká Ori kai Psiloriti. Chania: [s.n.]
- Blitzer, Harriet (1990). Pastoral Life in the Mountains of Crete. An Ethnoarchaelogical Perspective, in Expedition. 32. [S.l.: s.n.]
- Ivanovas, Sabine (2000). Where Zeus Became a Man (with Cretan Shepherds). [S.l.]: Efsthiadis Group Editions