Morphing – Wikipédia, a enciclopédia livre
Morphing ou morph é um efeito especial de computação gráfica que permite uma transição ou metamorfose gradual entre duas ou mais imagens, criando a ilusão de transformação de uma coisa em outra. Envolve deformação espacial e modificação de tonalidades, de modo que uma imagem inicial será gradualmente transformada numa imagem final. Frequentemente empregado na área do entretenimento, esse recurso pode ser visto, por exemplo, em produções de cinema, televisão e em jogos eletrônicos.[1][2]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]O anglicismo morphing é derivado de metamorphosis[3] que, por sua vez, originou-se da palavra grega μεταμόρφωσις, transliterada como a junção dos termos meta e morphē ("mudança" e "forma") significando, portanto, transformação.[4] Na língua portuguesa, não há uma tradução precisa para o nome do efeito digital, que geralmente é referido pela denominação em inglês;[5][6] todavia, menos frequentemente, a técnica pode ser designada por expressões como "efeito morfo"[7][8] e "morfagem".[9]
Técnicas precursoras de transformação
[editar | editar código-fonte]Recursos pictóricos e mecânicos
[editar | editar código-fonte]Muito antes do surgimento do morphing como efeito digital, várias técnicas similares foram usadas em produções artísticas. Um dos dispositivos transformadores de imagens mais antigos é a tabula scalata, surgida por volta do século XVI na Inglaterra.[11] De princípio anamórfico, as tabulas scalatas são pinturas feitas sobre um suporte ondulado, em geral com faixas verticais viradas alternadamente para um lado ou para o outro. À primeira vista, essas obras mostram apenas imagens distorcidas, porém, quando observadas de um ângulo correto, revelam um retrato duplo que ilusoriamente muda de face conforme o olhar do espectador.[11][12]
Em torno de 1790, François Dominique Séraphin, artista francês do teatro de sombras, usou um boneco de metal com partes articuladas para representar uma jovem cujo rosto modifica-se para o de uma bruxa.[13] Alguns diapositivos de lanternas mágicas do século XIX produziam mudanças na aparência de figuras; por exemplo, para fazer um nariz aumentar bastante de tamanho, deslizava-se lentamente um pedaço de vidro pintado de preto que escondia parte de outra placa de vidro com a imagem.[14][15]
Na década de 1830, o inglês Henry Langdon Childe desenvolveu para a lanterna mágica uma técnica de transição gradativa de imagens por meio da qual uma delas surgia enquanto a outra se desvanecia, processo que ficou conhecido como "vistas dissolventes" (dissolving views).[16][17] Esse recurso se popularizou nas apresentações das lanternas, mostrando principalmente paisagens que mudavam da versão diurna para a noturna ou do verão para o inverno. Outros exemplos incluíam bosques se transformando em catedrais e uma pintura que representava um soldado, adormecido no campo de batalha, cujos sonhos eram exibidos por meio de imagens que se "dissolviam" acima de sua cabeça.[18][19]
Animação, cinema e televisão
[editar | editar código-fonte]Na animação, efeitos precursores do morphing foram criados muito antes da introdução do cinema. Um fenacistoscópio, projetado por Joseph Plateau e impresso por volta de 1835, apresenta a figura de uma cabeça feminina que assume as formas de bruxa e monstro.[20] Considerado o primeiro filme de animação da história, o curta-metragem francês Fantasmagorie (1908), de Émile Cohl, mostra vários desenhos se transformando uns nos outros, evocando uma sensação de transformação constante.[21][22]
Narren-grappen, curta-metragem de 1910, mostra a transformação gradual da roupa de uma personagem feminina.[23] Alias Jimmy Valentine, filme de 1915 dirigido por Maurice Tourneur, apresentou uma sutil transformação do personagem principal do respeitado cidadão Lee Randall em seu alter ego criminoso, Jimmy Valentine.[24] O episódio The Peter Tchaikovsky Story, da telessérie Disneyland (1959), apresenta um cisne autômato se transformando numa bailarina.[25] Em 1985, o videoclipe de "Cry", da banda Godley & Creme, inovou ao ser totalmente elaborado com base num efeito analógico similar ao morph usado para mostrar diferentes rostos em sobreposição.[26]
Morphing digital
[editar | editar código-fonte]O efeito morphing é definido como um tipo de transformação entre duas ou mais imagens que envolve warping ("deformação" geométrica) e dissolve (combinação e alteração de cores), resultando numa imagem final derivada da metamorfose gradual da primeira imagem.[27] Para que isso seja possível, é necessário definir elementos correspondentes em ambas as imagens, tais como a região dos olhos ou do nariz, caso sejam rostos; para determinar as regiões de interesse, pode-se recorrer a marcações como pontos, retas ou curvas. Essas etapas, denominadas "pareamento" ou "especificação de características", fazem parte do processo de warping e são usadas para criar funções de mapeamento que definem uma relação espacial entre todos os pontos das imagens utilizadas.[2][28]
Primeiros exemplos
[editar | editar código-fonte]Em 1982, o pesquisador Tom Brigham, do Instituto de Tecnologia de Nova Iorque, surpreendeu o público na conferência SIGGRAPH ao exibir uma sequência de vídeo que mostrava uma mulher que se distorcia e passava a ter a forma de um lince. Assim surgiu uma nova técnica de animação digital, que foi chamada de morphing.[29] Uma versão inicial da tecnologia foi usada no filme Flight of the Navigator (1986), para criar uma nave espacial que mudava de forma à medida que acelerava, um efeito elaborado por uma equipe da Omnibus Computer Animation que incluía Bob Hoffman e Bill Creber.[30] O longa-metragem The Golden Child (1986) mostrou o que foi considerado a primeira transição fotorrealística corporal entre dois seres, na sequência em que um rato se transforma num homem e volta à forma de rato em seguida.[31][32]
Brigham e Doug Smythe, que futuramente receberiam um Oscar de realização científica e técnica por seu trabalho,[34] aprimoraram as técnicas de morphing e desenvolveram para a Industrial Light & Magic um software ao qual chamaram Morf. Esse sistema foi então utilizado pela Lucasfilm nos filmes Willow (1988), na cena em que uma feiticeira transforma-se em vários animais antes de voltar à forma humana,[29][32] e Indiana Jones and the Last Crusade (1989), para criar a terrível morte de Walter Donovan.[34][35] Willow, com sua contribuição significativa para a popularização do morphing,[29] é listado no Guinness World Records como o primeiro filme a ter feito "uso credível" desse efeito digital.[36] No Brasil, a telenovela Tieta (1989) foi o primeiro programa desse gênero a apresentar o morphing na vinheta de abertura.[31]
Em 1991, o morphing apareceu com destaque no videoclipe de "Black or White", de Michael Jackson, particularmente numa sequência em que os rostos de pessoas de diferentes etnias fazem transição de um para o outro. Sendo o mais avançado uso da técnica até então, o efeito recebeu grande atenção da mídia e do público, consolidando a Pacific Data Images, empresa desenvolvedora da tecnologia, como uma das principais produtoras de efeitos computacionais da época.[37] Nos filmes Terminator 2: Judgment Day e Star Trek VI: The Undiscovered Country, também lançados em 1991, foram apresentadas várias cenas, criadas pela ILM, com uso extensivo do morphing.[34] Dois anos depois, o videoclipe de "Who Am I? (What's My Name?)", de Snoop Dogg, mostrava o artista e outras pessoas transformando-se em cachorros.[38]
No final dos anos 1980, Perry Kivolowitz e Garth Dickie desenvolveram o software Elastic Reality, que se destacava pela facilidade de uso, adquirido pela Avid.[39][40] Seus algoritmos associavam técnicas avançadas de morphing a ferramentas de correção de cores, composição digital e outras funções.[33] Começou a ser usado a partir de 1993 no filme In the Line of Fire e nas telesséries Quantum Leap e Star Trek: Deep Space Nine, na qual possibilitou cenas em que Odo mudava da forma humana para uma bolha líquida. O programa também foi utilizado em Forrest Gump (1994) e centenas de outros filmes.[39][40][41] Em 1997, Kivolowitz e Dickie receberam o Oscar de realização técnica pela criação do Elastic Reality,[33] descrito pela AMPAS como "um sistema eficiente e fácil de usar que simplifica bastante a criação de efeitos visuais de transformações em filmes".[42] Starship Troopers, Men in Black, The Lost World: Jurassic Park e Titanic estavam entre as produções daquele ano que haviam recorrido à tecnologia.[39]
O primeiro aplicativo para computadores pessoais a oferecer o efeito foi o Morph, desenvolvido pela Gryphon Software para o Macintosh em 1992.[43] Outros programas pioneiros de morphing foram lançados nos anos seguintes para sistemas como Amiga e Windows, incluindo WinImages, PhotoMorph, Digital Morph[43][44] e o próprio Elastic Reality,[40] os quais permitiam salvar as imagens em vários formatos de animação exportáveis para fita de vídeo ou filme, bem como para formatos de quadro único como GIF, TIFF ou TARGA.[44] Como consequência de seu uso cada vez mais generalizado, o efeito tornou-se tão comum a ponto de ser considerado clichê.[45]
Usos posteriores
[editar | editar código-fonte]Com o avanço dos algoritmos de processamento de imagem, muitos programas com a função de morphing foram disponibilizados aos usuários domésticos, de aplicativos básicos que exigem pouca instrução do usuário até os mais complexos que permitem controlar todos os aspectos da transformação.[46] Devido aos resultados cada vez mais realistas, há preocupação com o impacto negativo de imagens manipuladas nas redes sociais e na internet. O morphing pode ser usado, por exemplo, em edições de fotos para divulgação de notícias falsas sobre celebridades e políticos ou para fins de vingança e falsidade ideológica.[47][48] Em 2020, o governo da Alemanha anunciou a exigência de que fotos de passaporte passassem a ser tiradas diretamente pela autoridade responsável sob supervisão de um funcionário, a fim de evitar fraudes por morphing fotográfico.[49]
Surgida no fim da década de 2010, a controversa tecnologia deepfake, baseada em inteligência artificial, tem relação direta com o morphing.[50] O videoclipe de "The Heart Part 5" (2022), do rapper Kendrick Lamar, foi considerado inovador por recorrer à deepfake para criar um avançado efeito de transformação do rosto do artista nas faces de personalidades negras como O. J. Simpson, Kanye West e Will Smith.[51] O vídeo foi descrito pela Variety como um exemplo da grande evolução das técnicas transformadoras do rosto humano em vídeos musicais desde "Cry" (1985), de Godley & Creme.[26]
O design moderno de fontes tipográficas digitais pode usar morphing, nesse contexto chamado de interpolação ou tecnologia master múltipla, para criar um intermediário entre dois estilos, por exemplo, gerando uma fonte em seminegrito ao variar a forma dela entre um estilo negrito e regular, ou expandir uma fonte normal para criar uma ultrafina ou em negrito mais destacado; a técnica é comumente usada por estúdios de design de fontes.[52] O conceito de morphing também pode se referir a objetos concretos que podem mudar de forma, particularmente nas áreas da aviação e robótica mole. A tecnologia permite, por exemplo, o desenvolvimento de aeronaves com asas de geometria variável, trem de pouso e flaps retráteis[53] e até a produção de robôs flexíveis que podem alternar autonomamente entre a forma de veículo terrestre e drone.[54]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Santos & Artero 2011, p. 86.
- ↑ a b Schroeder 2007, p. 4.
- ↑ «Morphing definition and meaning». Collins English Dictionary (em inglês). Consultado em 7 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 28 de abril de 2021
- ↑ «Metamorphosis definition and meaning». Collins English Dictionary (em inglês). Consultado em 8 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2023
- ↑ Santos & Artero 2011, pp. 85-91.
- ↑ Schroeder 2007, pp. 1-73.
- ↑ Castilho, Lucas (28 de agosto de 2014). «13 hits inesquecíveis do Michael Jackson». Claudia. Consultado em 7 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2021.
[...] o chamado 'efeito morfo', aquele que muda o rosto das pessoas.
- ↑ Marckezini, Fábio (5 de junho de 2017). «Casal Unibanco e muito mais: as propagandas que marcaram época (parte 3)». TV História (em inglês). Consultado em 7 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 30 de novembro de 2021.
[...] no clipe Black or White, de Michael Jackson: o Face Morph, ou efeito morfo.
- ↑ Franco, Edgar Silveira (2008). «Em busca de um mito sincrético total: ciberarte e vida artificial» (PDF). Goiânia: Universidade Federal de Goiás. Visualidades: Revista do Programa de Mestrado em Cultura Visual I Faculdade de Artes Visuais I UFG. 6 (1 e 2). 147-152. ISSN 1679-6748. Consultado em 7 de janeiro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 11 de dezembro de 2022.
hibridização das criaturas e produção de seus 'descendentes virtuais', baseados no conceito numérico de morfagem (morph).
- ↑ Catania 2020, pp. 374, 376.
- ↑ a b Legrand, Caroline (13 de julho de 2022). «Illusion d'optique à la mode anglaise du XVIIe». La Gazette Drouot (em francês). França. Consultado em 12 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 20 de julho de 2022
- ↑ Catania 2020, p. 374.
- ↑ Darley, Catherine (21 de maio de 2015). «Le cinéma avant le cinéma (1) : théâtre d'ombres» (em francês). Fils visibles, fils lisibles. Consultado em 18 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 11 de março de 2022
- ↑ «Just a lot of movement slides.» (em inglês). Luikerwaal.com. Consultado em 11 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2022
- ↑ Universidade de Exeter. «Single sliding magic lantern slide: Mr Punch's nose growing» (em inglês). The Bill Douglas Cinema Museum. Consultado em 11 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 20 de abril de 2021
- ↑ Trusz 2010, p. 52.
- ↑ «Pre-Cinema». Encyclopedia.com (em inglês). Cengage. Consultado em 18 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2022
- ↑ «Dissolving views (part 1)» (em inglês). Luikerwaal.com. Consultado em 19 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2022
- ↑ «The Colosseum». The Spectator (em inglês). Reino Unido. 18 de julho de 1835. p. 13. ISSN 0038-6952. Consultado em 18 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 8 de abril de 2022
- ↑ 1835 (circa) - Joseph Plateau - Fantascope (morphing animation disc). Magical Media Museum. 10 de junho de 2017. Em cena em 34 segundos. Consultado em 18 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 18 de dezembro de 2022 – via Youtube
- ↑ Dobson 2020, p. 87.
- ↑ Vilas-Boas, Eric; Maher, John (5 de outubro de 2020). «The 100 Most Influential Sequences in Animation History». New York Magazine (em inglês). Vulture.com. Consultado em 17 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 29 de novembro de 2022
- ↑ 1910 Joker-Film. - "Narren-Grappen." (transformation excerpt). Magical Media Museum. 18 de agosto de 2013. Em cena em 16 segundos. Consultado em 11 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2021 – via Youtube
- ↑ 1915 Maurice Tourneur - "Alias Jimmy Valentine" (visual highlights). Magical Media Museum. 6 de abril de 2012. Em cena em 2 minutos. Consultado em 12 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 12 de dezembro de 2022 – via Youtube
- ↑ 1959 Walt Disney Productions - "The Peter Tchaikovsky Story" (transformation excerpt). Magical Media Museum. 16 de junho de 2013. Em cena em 12 segundos. Consultado em 11 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2021 – via Youtube
- ↑ a b Amorosi, A.D. (12 de maio de 2022). «Long Before Kendrick Lamar's 'The Heart Part 5,' Godley & Creme's 'Cry' Video Perfected the Face Morph — With Analog Technology». Variety (em inglês). Consultado em 11 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2022
- ↑ Santos & Artero 2011, p. 86-87.
- ↑ Santos & Artero 2011, p. 87.
- ↑ a b c Jones & Oliff 2007, p. 124.
- ↑ «What is morphing? A complete guide to morphing animation.» (em inglês). Adobe. Consultado em 6 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2023
- ↑ a b Lira 2020, p. 97.
- ↑ a b Schaefer, Sandy (30 de novembro de 2021). «How Willow Changed The Game For Special Effects In Film». /Film (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 9 de dezembro de 2022
- ↑ a b c «Avid employees win Oscar». Boston Business Journal (em inglês). 24 de fevereiro de 1997. Consultado em 3 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2000
- ↑ a b c Failes, Ian (11 de dezembro de 2016). «10 Unforgettable Morphs in Film, TV, and Music Videos». Cartoon Brew (em inglês). Consultado em 30 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2022
- ↑ «Indiana Jones and the Last Crusade» (em inglês). Industrial Light & Magic. Consultado em 30 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 13 de agosto de 2022
- ↑ «First use of morphing». Guinness World Records (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2021
- ↑ Failes, Ian. «An Oral History of Morphing in Michael Jackson's 'Black or White'». Cartoon Brew (em inglês). Consultado em 1 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2022
- ↑ Kangas, Chaz (24 de setembro de 2014). «10 Best Videos From the Gangsta Rap Era». LA Weekly (em inglês). Consultado em 30 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 17 de maio de 2022
- ↑ a b c «Oscar-winning computer graphics pioneer reveals tricks in new course» (em inglês). Universidade de Wisconsin–Madison. 24 de fevereiro de 1998. Consultado em 3 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 22 de maio de 2020
- ↑ a b c Tanner, Mike (1 de março de 1997). «Morphing Technology Warps Hollywood Hierarchy». Wired (em inglês). Consultado em 3 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2020
- ↑ «Film makers will fight lip-synch patent suit» (em inglês). Tech Monitor. 13 de abril de 1995. Consultado em 3 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2023
- ↑ «AMPAS - Index of Motion Picture Credits - Film» (em inglês). Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Arquivado do original em 10 de junho de 2007
- ↑ a b Soviero, Marcelle M. (setembro de 1993). «Changing Faces: Morphing Software Comes To PC». Popular Science (em inglês). 243 (3). p. 43. 116 páginas. ISSN 0161-7370. Consultado em 2 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2023 – via Google Livros
- ↑ a b Miller, Michael J., ed. (15 de junho de 1993). «Terminator 2 Meets the PC: Vendors Ship Morphing Software». PC Magazine (em inglês). 12 (11). p. 60. 472 páginas. ISSN 0888-8507. Consultado em 6 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2023 – via Google Livros
- ↑ Mathijs, Ernest; Pomerance, Murray (2006). From Hobbits to Hollywood: Essays on Peter Jackson’s Lord of the Rings (em inglês). Leiden: Brill. p. 312. 424 páginas. ISBN 978-90-420-1682-8.
An early and popular use of digital morphing, now cliché, displayed the back-and-forth interchangeability of two 'opposites'; for instance, cats turn into dogs and back into cats, or whites turn into blacks and back into whites (as in Michael Jackson's 'Black or White' music video from 1991).
- ↑ McMahon, Mary (8 de dezembro de 2022). «What is Morphing?». EasyTechJunkie (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 29 de novembro de 2022
- ↑ Singh, Simran; Dutta, Riya (8 de julho de 2015). «Net threat: Morphing pictures for revenge». The Times of India (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 1 de março de 2017
- ↑ Vala, Nilamba; Sheth, Ravi; Patel, Jatin (junho de 2021). «An intelligent system to detect and classify the image forgery attacks: face morphing and resizing» (PDF). Journal of Emerging Technologies and Innovative Research (em inglês). 8 (6). ISSN 2349-5162. Consultado em 4 de janeiro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 4 de janeiro de 2023
- ↑ «Wer jetzt neuen Ausweis braucht, kann nicht einfach selbst ein Foto mitbringen». Focus (em alemão). 15 de janeiro de 2020. Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2022
- ↑ Li, Shan (4 de setembro de 2019). «App That Makes You a Movie Star 'Will Throw Your Privacy to the Crematorium'». The Wall Street Journal (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2022
- ↑ Wood, Mikael (9 de maio de 2022). «Watch Kendrick Lamar morph into O.J., Kanye, Kobe, Nipsey Hussle in new video». Los Angeles Times (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2022
- ↑ Riggs, Tamye (30 de julho de 2014). «The Adobe Originals Silver Anniversary Story: How the Originals endured in an ever-changing industry» (em inglês). Adobe. Consultado em 30 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 2 de junho de 2022
- ↑ Weisshaar, Terrence A. (2006). «Morphing Aircraft Technology - New Shapes for Aircraft Design» (PDF). Multifunctional Structures / Integration of Sensors and Antennas (em inglês). Defense Technical Information Center / Governo dos Estados Unidos. pp. O1–1 – O1–20. Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 3 de setembro de 2022
- ↑ Parrish, Alex (9 de fevereiro de 2022). «New soft robot morphs from a ground to air vehicle using liquid metal» (em inglês). Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia. Consultado em 4 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 29 de novembro de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Catania, Anthony (2020). Half-dreaming phantomwise : exploring visual (re)presentations of the Quixotic ‘melancholy farewell’ moment in ‘Through the Looking-Glass and What Alice Found There’ (PDF) (Dissertação de Doutorado) (em inglês). Universidade de Malta. Consultado em 14 de dezembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 14 de dezembro de 2022
- Dobson, Nichola (2020). Historical Dictionary of Animation and Cartoons. Col: Historical Dictionaries of Literature and the Arts (em inglês) 2.ª ed. Lanham: Rowman & Littlefield. 324 páginas. ISBN 9781538123225. LCCN 2019046888
- Jones, Angie; Oliff, Jamie (2007). Thinking Animation: Bridging the Gap Between 2D and CG (em inglês). Boston: Thomson Course Technology. 345 páginas. ISBN 978-1-59863-260-6
- Lira, Jaíne Cintra (2020). O Nordeste em segundos: as aberturas de telenovelas da TV Globo (1989-1999) (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco. Consultado em 1 de janeiro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 1 de janeiro de 2023
- Santos, Breno Malacrida dos; Artero, Almir Olivette (2011). «Efeitos especiais em computação gráfica – morphing» (PDF). Presidente Prudente: Universidade do Oeste Paulista. Colloquium Exactarum. 3 (2): 85-92. doi:10.5747/ce.2011.v03.n2.e032. Consultado em 10 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2020
- Schroeder, Greyce Nogueira (20 de abril de 2007). Morphing aplicado ao envelhecimento de imagens faciais (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 10 de dezembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 10 de dezembro de 2022
- Trusz, Alice Dubina (2010). Entre Lanternas Mágicas e Cinematógrafos: As Origens do Espetáculo Cinematográfico em Porto Alegre 1861-1908 (PDF). IV. São Paulo: Editora Terceiro Nome; Instituto Iniciativa Cultural. 385 páginas. ISBN 978-85-7816-065-4. Consultado em 18 de dezembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 18 de dezembro de 2022
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Media relacionados com morphing no Wikimedia Commons