Mulheres que foram à luta armada – Wikipédia, a enciclopédia livre
Mulheres que foram à luta armada | |
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Autor(es) | Luiz Maklouf Carvalho |
Idioma | português |
País | |
Assunto | luta armada, guerrilha |
Editora | Globolivros |
Lançamento | 1998 |
Páginas | 484 |
ISBN | 85-250-2133-4 |
Mulheres Que Foram à Luta Armada é um livro do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, Prêmio Jabuti de Jornalismo de 1999.
Lançado pela Editora Globo em 1998, o livro conta, através de dezenas de entrevistas e garimpagem de documentos, a história de mulheres de todos os tipos sociais e organizações que pagaram em armas contra o regime militar nos Anos de Chumbo da Ditadura Militar Brasileira e discute um ponto fundamental em todas elas, o comportamento diante das torturas a que foram submetidas. O livro traz à tona um "fantasma" da época, a morte acidental e enterro clandestino de uma simpatizante da guerrilha em 1968, um assunto "tabu" entre as organizações de esquerda até hoje.[1]
Entre outras, dão depoimento ao livro conhecidas ex-militantes sobreviventes de organizações clandestinas, presas políticas e exiladas como Dulce Maia e Renata Guerra de Andrade, as primeiras guerrilheiras da VPR, Sônia Lafoz, Vera Silvia Magalhães, as duas participantes de sequestros de embaixadores no Rio de Janeiro, Lúcia Murat, do MR-8 e hoje cineasta, Maria do Carmo Brito, a primeira mulher a comandar uma organização guerrilheira na América Latina, Nancy Mangabeira Unger, irmã do ex-ministro de Assuntos Estratégicos do governo Lula, filósofo e professor da Universidade de Harvard Roberto Mangabeira Unger, banida do Brasil em 1971, Damáris Lucena, Maria Aparecida Costa, Áurea Moreti, Lídia Guerlenda e muitas outras.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Mulheres que foram à luta armada». Globo Livros. Consultado em 13 de setembro de 2012. Arquivado do original em 3 de setembro de 2012
- ↑ Carvalho, Mario César. «PROFISSÃO:REPÓRTER». Folha de S. Paulo. Consultado em 13 de setembro de 2012