Mumtaz Mahal – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Mumtaz Mahal | |
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Imperatriz consorte do Império Mogol | |
Reinado | 8 de novembro de 1627 a 17 de junho de 1631 |
Consorte | sim |
Nascimento | 27 de abril de 1593 |
Agra, Império Mogol | |
Morte | 17 de junho de 1631 (37 anos) |
Burhanpur, Império Mogol | |
Sepultado em | Taj Mahal |
Nome completo | Arjumand Bano Begum |
Cônjuge | Shah Jahan |
Casa | Timúrida |
Pai | Abul-Hasan ibn Mirza Ghiyas Beg |
Mãe | Plondregi Begum |
Religião | Xiita |
Arjumand Bano Begum (1593 - 1631) era uma princesa persa muçulmana que, ao se casar com o quinto imperador mogol, o Shah Jahan, passou a ser conhecida como Mumtaz Mahal (em Persa e em urdu: ممتاز محل, que significa "a joia do palácio"). Na tradição mogol, as senhoras importantes da família real ganhavam outro nome ao casar-se. Ela viveu com o imperador de 1612 a 1631.
História
[editar | editar código-fonte]Embora sendo o segundo casamento de Jahan, ele foi realizado através da paixão e do amor verdadeiro; amor este que os fez praticamente inseparáveis. Mumtaz Mahal acompanhava Shah Jahan em todas as suas viagens e expedições militares tornando-se a grande principal conselheira, e apoiadora. Ela o inspirou a atos de caridade e benevolência para com os fracos e necessitados.
Arjumand Bano Begum, popularmente conhecida como Mumtaz Mahal ("Ornamento do Palácio"), casou-se em 10 de maio de 1612 com a idade de 20 anos e veio a falecer ao dar à luz o 14º filho quando acompanhava Jahan a uma campanha militar em Burhanpur.[1] A morte de Mumtaz Mahal caiu como uma pedra sobre os ombros de Jahan, deixando-o em alguns meses com aparência de longos anos, já que seus cabelos e sua barba tornaram-se brancos como a neve. Jahan mandou construir um palácio sobre o túmulo da sua amada como uma homenagem póstuma. Chamado "Taj Mahal", é feito em mármore branco, rodeado de grandes jardins e com belas decorações.
O desenho e projeto do Taj Mahal são do próprio Shah Jahan e nunca sofreram uma alteração sequer do original. A qualidade na construção e a riqueza dos detalhes são singulares. Os melhores construtores e artistas da região, inclusive alguns vindos da Europa, participaram desse empreendimento. Uma lenda conta que, após a conclusão das obras do Taj Mahal, o imperador mandou cortar as mãos de todos aqueles que estiveram envolvidos para que, assim, nunca pudessem fazer nada mais bonito que aquele monumento. É considerado, por alguns, a maior prova de amor já feita pelo homem.[2][3]
Referências
- ↑ Preston, page 171.
- ↑ Qazwini. fol. 233a translated by Begley and Desai (1984), page 14.
- ↑ Bloom, J. and Blair, S. (1994). "The Art and Architecture of Islam: 1250-1800". New Haven and London: Yale University Press
Fontes
[editar | editar código-fonte]- KOCH, Ebba. The Complete Taj Mahal: And the Riverfront Gardens of Agra (Hardback) First ed. [S.l.]: Thames & Hudson Ltd. pp. 288 pages. ISBN 0-500-34209-1
- PRESTON, Diana & Michael (2007). A Teardrop on the Cheek of Time (Hardback) First ed. London: Doubleday. pp. 354 pages. ISBN 978-0-385-60947-0
- SCHULBERG, Lucille (1979). Índia histórica. Tradução de J. A. Pinheiro de Lemos (Hardback) First ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora. pp. 162 pages. ISBN 978-0-682-24400-8