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Neide de Sordi
Neide de Sordi
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação bibliotecária

Neide Alves Dias De Sordi é uma bibliotecária brasileira. Analista judiciária aposentada do Superior Tribunal de Justiça, é mestre pela Faculdade de Ciências da Informação da Universidade de Brasília (UnB). Integra o Comitê Gestor do Programa de Gestão de Documentos e Memória do Poder Judiciário (Proname) do Conselho Nacional de Justiça como especialista convidada.

No período de fevereiro de 2019 a outubro de 2021, exerceu o cargo de diretora-geral do Arquivo Nacional (AN) e presidente do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq)[1], tendo implementado alterações importantes na estrutura e funcionamento do órgão colegiado e coordenado a elaboração de programas e atividades em áreas estratégicas do Arquivo Nacional.  Entre os projetos implementados no AN destacam-se: o desenvolvimento de um novo sistema de informações do AN (SIAN), a política para o Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga) da administração pública federal (APF), a ampliação e fortalecimento do sistema que passou a incluir as unidades de arquivo e o desenvolvimento do seu sistema estruturante para a coleta das informações gerenciais, entre outras[2][3].

Foi diretora da empresa InnovaGestão – Consultoria em Informação[4], tendo atuado como consultora em projetos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Sebrae Nacional, Superior Tribunal Militar, Superior Tribunal Eleitoral e outros.

No âmbito das organizações da sociedade civil, integrou os Conselhos Deliberativos da Open Knowledge Brasil (OKBR)[5] e da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC). Foi coordenadora de pesquisa no Instituto Brasiliense de Direito Público.

Como diretora-executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Secretária de Pesquisa e Informação Jurídicas do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), coordenou a implantação de programas de gestão de documentos, arquivos, bibliotecas, jurisprudência e fomento à pesquisa na Justiça Federal e no CNJ, com destaque para a coordenação do desenvolvimento das tabelas processuais unificadas da Justiça Federal, a coordenação do desenvolvimento do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão de Processos e Documentos da Justiça Federal (MoReqJus), a implantação do Sistema Nacional de Informação Documental da Justiça Federal (Jusdata) e o Programa de Gestão Documental da Justiça Federal[6].

Foi diretora da Biblioteca Ministro Oscar Saraiva do Superior Tribunal de Justiça e bibliotecária do Centro Nacional de Informação Documental Agrícola do Ministério da Agricultura.

Referências

  1. Redação, Da (28 de fevereiro de 2019). «Bibliotecária é a nova diretora-geral do Arquivo Nacional». Biblioo. Consultado em 12 de março de 2019 
  2. «Mensagem de Neide De Sordi, Diretora-Geral do Arquivo Nacional e Presidente do Conselho Nacional de Arquivos». Arquivo Nacional. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  3. «TVBiblioo entrevista Neide de Sordi, diretora-geral do Arquivo Nacional». Biblioo. 26 de agosto de 2020. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  4. «Neide De Sordi apresentou a palestra O futuro das Bibliotecas Jurídicas e dos bibliotecários». Innova Gestão. 24 de setembro de 2018. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  5. «OKBR marca presença no III Encontro Brasileiro de Governo Aberto». Open Knowledge Brasil. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  6. Ministério da Justiça e Segurança Pública. «Currículo de Neide De Sordi» (PDF)