Nijikon – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Nijikon (二次コン?) ou nijigen konpurekkusu (二次元コンプレックス?), em português "complexo 2D", é a percepção afetiva e sexual de que personagens bidimensionais de animes, mangás e light novels são mais atraentes visualmente, fisicamente ou emocionalmente do que as pessoas do mundo real. O termo nijikon surgiu no início dos anos 1980 no Japão; Pode ser considerada, até certo ponto, como uma orientação sexual genuína em que a pessoa perde o interesse por pessoas da vida real, mas desenvolve sentimentos amorosos e de apego sentimental a personagens bidimensionais.[1] Geralmente, a percepção nijikon é associada ao comportamento e às características físicas e faciais exageradas do estilo artístico de anime/manga, que seriam percebidas como características humanas "ideais".
O complexo 2D também é descrito por estudiosos como "sexualidade otaku".[2][3] O psiquiatra Tamaki Saitō argumenta que para pessoas otaku, "a própria ficção pode ser um objeto sexual", com a atratividade se manifestando por uma "afinidade por contextos ficcionais".[4]
Algumas pesquisas sobre o tema incluem lolicon, uma percepção atrativa mais controversa, como uma derivação de nijikon.[5][6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Lucy Bennett, Paul Booth (2016). Seeing Fans: Representations of Fandom in Media and Popular Culture (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing USA. ISBN 9781501318450
- ↑ Novitskaya, Alexandra (2019). «Otaku Sexualities in Japan». In: Chiang; Arondekar. Global encyclopedia of lesbian, gay, bisexual, transgender, and queer (LGBTQ) history. Farmington Hills, Mich.: Gale. pp. 1177–1181. ISBN 978-0-684-32554-5. OCLC 1080321952
- ↑ Galbraith, Patrick W. (2014). «Otaku Sexuality in Japan». In: McLelland; Mackie. Routledge handbook of sexuality studies in East Asia. New York: Routledge. ISBN 978-0-415-63948-4. OCLC 854611275
- ↑ Saitō, Tamaki (2007). «Otaku Sexuality». In: Bolton; Csicsery-Ronay; Tatsumi. Robot Ghosts and Wired Dreams: Japanese Science Fiction from Origins to Anime. Minneapolis: University of Minnesota Press. 227 páginas. ISBN 978-0-8166-4973-0
- ↑ Galbraith, Patrick W. «Lolicon: The Reality of 'Virtual Child Pornography' in Japan». Image & Narrative (em inglês)
- ↑ Alt, Matt. «Pharrell Williams's Lolicon Video | The New Yorker». www.newyorker.com. Consultado em 17 de setembro de 2020