O Livro de Manuel – Wikipédia, a enciclopédia livre
O livro de Manuel | |
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Libro de Manuel | |
Autor(es) | Julio Cortázar |
Idioma | castelhano |
País | Argentina |
Gênero | romance |
Lançamento | 1973 |
O Livro de Manuel foi o último romance publicado em vida pelo escritor argentino Julio Cortázar[1] em 1973, onde o autor assumiu e evidencia um compromisso com a realidade social e política da América Latina.[2]
Neste romance, num contexto de mea culpa e decepção com o processo revolucionário cubano e com a esquerda em geral, Cortázar entrelaçou e cristalizou diferentes reflexões e polêmicas que manteve com a intelectualidade latino-americana, na fabricação da "cartilha" para o menino chamado Manuel, denunciando os absurdos da sociedade capitalista e manifestando o apoio à luta pela emancipação dos povos latino-americanos. Ao mesmo tempo, o livro critica a esquerda política, mostrando, até certo ponto, a incapacidade crônica dos revolucionários de elaborar e materializar uma autêntica e integral mudança social.[3]
Referências
- ↑ Dadalto, Weverson. «Por uma revolução total: uma leitura de O Livro de Manuel, de Julio Cortázar» (PDF). UFES. Consultado em 17 de Março de 2013[ligação inativa]
- ↑ GOMES, ADRIANA DE BORGES (2004). «PLURAL CORTÁZAR A walk through the fictional, critical and pedagogical spaces» (PDF). Federal university of Bahia - Institute of Letters. Consultado em 24 de novembro de 2018 pg 24
- ↑ Firmo, Francis da Silveira (2007). «Libro de Manuel, de Cortázar – O hipertexto avant la lettre» (PDF). Faculdade de Letras da UFMG