O Recado – Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Recado | |
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Portugal 1972 • cor • 110 min | |
Género | drama |
Direção | José Fonseca e Costa |
Roteiro | José Fonseca e Costa |
Elenco | Maria Cabral Francisco Nieto Luís Filipe Rocha |
Lançamento | 24 de março de 1972 |
Idioma | português |
O Recado (1971) é um filme português de José Fonseca e Costa, a sua primeira ficção. É uma das obras mais representativas do movimento do Novo Cinema português porque, implantado na tradição realista, se assume, com nova linguagem, como frontal no tema, em esmerados retratos sociais, além do da polícia política do velho regime, agora convertido em marcelismo.
Estreia no extinto cinema Vox, em Lisboa, a 24 de Março de 1972.
Ficha sumária
[editar | editar código-fonte]- Argumento: José Fonseca e Costa, com Manuel Granajeio Crespo e Borges Coelho
- Realizador: José Fonseca e Costa
- Actores principais: Maria Cabral, Paço Nieto, Luís Filipe Rocha, José Viana
- Produção: Unifilme, CPC (Centro Português de Cinema), Tritón Filmes (Espanha)
- Formato: 35 mm cor
- Género: ficção (drama social)
- Duração: 110'
- Distribuição: Sonoro Filme
- Estreia: cinema Vox, Lisboa, 24 de Março de 1972.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]«Lúcia é cortejada por António, da mesma classe social, embora guarde memória amorosa de Francisco, um marginal meio-aventureiro. Ausente há longo tempo, Francisco manda recado a Lúcia do seu regresso, por intermédio de Maldevivre, um vagabundo, mas é morto por um gang, talvez em ajuste de contas. Lúcia espera-o em vão, no dia e no local marcado, numa praia deserta, até saber da sua morte por Maldevivre, o que a faz perder as possibilidades de evasão para um mundo que, não sendo o seu, a atrai. Desencantada, Lúcia curva-se perante a ordem de valores que António representa. Enquanto só, Maldevivre continua à espera que a raiva cresça e rebente». Cit.: José de Matos-Cruz em ‘’Cais Do Olhar’’, ed. Cinemateca Portuguesa, 1999.
Ficha artística
[editar | editar código-fonte]- Maria Cabral (Lúcia)
- Paço Nieto (Francisco)
- Luís Filipe Rocha (António)
- José Viana (Maldevivre)
- Luís Marin (Leão de Pedra)
- António Beringela (Beringela)
- Luís Barradas (Tosco)
- Álvaro de Santos (Cara-de-Homem)
- Paula Ferreira (Ana)
- Constança Navarro (mãe)
- Adelaide João (Irmã de Francisco)
- António de Melo Polónio (Polónio)
- Sacadura Bretz (velho pescador)
- Duarte de Almeida (cliente no Tavares)
- Helena Vaz da Silva (cliente no Tavares)
- Teresa Ricou (Tété)
- Fernando Santos Silva
- Abel Viera de Castro
- Maria José
- Lena Alpoim
- Manuel Granjeio Crespo
- António Alberto
- Paulo Gil
- António Gil Chorão
Ficha técnica
[editar | editar código-fonte]- Argumento: José Fonseca e Costa
- Realizador: José Fonseca e Costa
- Dir. Produção: Henrique Espírito Santo
- Chefe de produção: Vítor Costa
- Rodagem: 1970/1971
- Director de Fotografia: José Ochoa
- Assistente de Imagem José Abel Aboim
- Maquinistas: Manuel Carlos, Anselmo Laranjo
- Iluminação: António Porrondo, Fernando Sacristan
- Director de som: Virgílio Luz
- Assistente de som: Eduardo Duarte
- Efeitos sonoros: Luís Castro e Alexandre Gonçalves
- Sonoplastia: Luís Barão e Heliodoro Pires
- Música: Rui Cardoso
- Músicos: Pedro Caldeira Cabral, Fernando Alvim, Paulo Gil
- Montagem: José Fonseca e Costa
- Assistente de montagem: Solveig Nordlund
- Laboratório de Imagem: Foto Filme (Madrid)
- Laboratório de som: Nacional Filmes e Exa Film (Madrid)
Festivais
[editar | editar código-fonte]- Festival de Bergamo 1971 (Itália)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- O Recado em Amor de Perdição (base de dados).