Itaúba – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o município brasileiro de Mato Grosso, veja Itaúba (Mato Grosso). Para o navio brasileiro atacado pela Alemanha Nazista, veja Vital de Oliveira (navio).


Como ler uma infocaixa de taxonomiaItaúba
Mezilaurus itauba
Mezilaurus itauba
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável (IUCN 2.3) [1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Género: Mezilaurus
Nome binomial
Mezilaurus itauba
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A itaúba (Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez) é uma árvore da família das lauráceas[2], nativa do Brasil, especialmente dos estado de Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima (Norte) e Mato Grosso (Centro-Oeste).[3][4]

Características

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Esta árvore tem um tamanho médio de 20 a 40 metros e geralmente se assemelha a um arbusto em terrenos arenosos ou pedregosos. Sua copa é geralmente globosa, enquanto o tronco é reto e cilíndrico, medindo cerca de 60 a 80 centímetros de diâmetro. A casca é rugosa e fissurada, apresentando uma coloração avermelhada. As folhas são alternas, simples e agrupadas nas extremidades dos ramos. Elas têm uma textura coriácea, margens mais ou menos planas e são glabras, medindo aproximadamente de 12 a 15 centímetros de comprimento por 4 a 8 centímetros de largura. Os pecíolos planos e glabros possuem cerca de 1 a 2 centímetros de comprimento, e as folhas exibem nervuras salientes e reticulares em ambas as faces. As inflorescências são solitárias e axilares, agrupadas em racemos quase glabros, com cerca de 10 a 14 centímetros de comprimento, sustentadas por pedúnculos de 2 a 4 centímetros de comprimento. O fruto é uma baga elipsoide e glabra. Apresenta alta densidade (0,96 g/cm³) e é resistente, tornando-se difícil de serrar e aplainar. Sua textura é de média a uniforme, com um grão ondulado a revesso. Além disso, possui alta resistência mecânica e é extremamente durável, não se corrompendo facilmente. A Floração ocorre durante os meses de março a abril. Os frutos amadurecem de junho a agosto. Os frutos são apreciados e consumidos por pássaros.[5][6]

Abaixo a lista dos sinônimos do nome científico:[7]

Basiônimo:

Acrodiclidium itauba Meisn.

Heterotípicos:

Acrodiclidium anacardioides Spruce ex Meisn.

Acrodiclidium itauba var. amarella Meisn.

Acrodiclidium ita-uba var. amarella Meisn.

Mezilaurus anacardioides (Spruce ex Meisn.) Taub. ex Mez

Oreodaphne hookeriana Meisn.

Silvia polyantha Mez

Silvia rondonii Mez & Hoehne

Homotípicos:

Acrodiclidium ita-uba Meisn.

Endiandra itauba (Meisn.) Benth.

Mezia itauba (Meisn.) Kuntze

Silvia itauba (Meisn.) Pax

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  1. Americas Regional Workshop (Conservation & Sustainable Management of Trees, Costa Rica, November 1996) (1998). Mezilaurus itauba (em inglês). IUCN 1998. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 1998​: 2.3. doi:https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.1998.RLTS.T32486A9704031.en Página visitada em 14 de maio de 2023.
  2. SiBBr. «Species: Mezilaurus itauba (Itaúba)». ala-bie.sibbr.gov.br (em inglês). Consultado em 14 de maio de 2023 
  3. Moraes-Silva, Jéssica (25 de março de 2019). «Análise florística e estrutural de uma área de manejo florestal no Amazonas: estudo de caso de Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez». Consultado em 15 de maio de 2023 
  4. Diz, Acosta, Emanoelle (2013). «Reaproveitamento de resíduos de itaúba (Mezilaurus itauba) por meio de extração com CO2 em estado supercrítico». Consultado em 15 de maio de 2023 
  5. «Itaúba - Portal Embrapa». www.embrapa.br. Consultado em 15 de maio de 2023 
  6. «LPF - Laboratório de Produtos Florestais - LPF - Laboratório de Produtos Florestais». lpf.florestal.gov.br. Consultado em 15 de maio de 2023 
  7. «Flora e Funga do Brasil». reflora.jbrj.gov.br. Consultado em 15 de maio de 2023