Opiano de Apameia – Wikipédia, a enciclopédia livre
Opiano de Apameia | |
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Pseudônimo(s) | Oppian |
Nascimento | século III Apameia |
Morte | Desconhecido |
Cidadania | Roma Antiga |
Ocupação | poeta |
Obras destacadas | Cynegetica |
Opiano de Apameia ou Opiano da Síria (em grego clássico: Ὀππιανός) foi um poeta greco-romano que viveu em Apameia, província romana da Síria c. século III d.C.. Foi autor de dois poemas didáticos: um sobre a caça, Cinegética, em quatro livros; e outro sobre a pesca, Haliêutica, em cinco volumes.
No passado era confundido com o seu homónimo do século II d.C., Opiano de Córico (ou de Anazarbo), que viveu numa dessas cidades da Cilícia.
Segundo o autor português Antonio Cardoso Borges Figueiredo a primeira obra é inteiramente destituída de espírito poético e possível obra de autor mais recente, ao passo que a segunda "distingue-se pela feliz escolha do assunto, e por uma brilhante execução".[1]
Citação
[editar | editar código-fonte]“ | Minta (Menta), dizem os homens, era uma donzela do mundo subterrâneo, a Ninfa do Cócito, e ela deitava-se no leito de Aidoneus (Hades); mas quando ele raptou a jovem Perséfone no monte Aitnaian [na Sicília], então ela protestou em voz alta com palavras arrogantes e enlouquecida pelo ciúme estúpido, e Deméter espezinhou-a com os pés, destruindo-a. Pois ela havia dito que era mais nobre de forma e mais excelente em beleza do que s Perséfone de olhos negros, e gabou-se que Aidoneus voltaria para ela e baniria os demais de seus salões: tal paixão caiu sobre sua própria língua. E da terra ramificou-se na frágil erva que leva seu nome. | ” |
— Haliêutica 3,485. |
Referências
- ↑ Antonio Cardoso Borges Figueiredo (1862). Bosquejo historico da litteratura classica, grega, latina e portugueza, para uso das escholas. [S.l.]: J.A. Orcel. p. 56