Ostomia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ostomia[1], Estomia[2] ou Estoma[3] é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão oco como, por exemplo, algum trecho do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, criando uma comunicação com o meio externo, através de uma fístula, podendo ser temporária ou permanente/definitiva com a pessoa convivendo com ela durante sua vida toda. [4]

Conforme o local onde foi feito a ostomia dá-se um nome diferente, iniciado pelo nome do local e seguido do sufixo "-ostomia".

A designação do tipo de estomia é definida pelo tipo de órgão ou víscera que será exposto: colostomia (cólon), ileostomia (íleo), gastrostomia (estômago), nefrostomia (rim), ureterostomia (ureter), vesicostomia (bexiga), cistostomia (bexiga com uso de cateter) ou traqueostomia (traquéia), entre outras.

Como exemplo, a traqueostomia[5] é aplicada a pacientes com dificuldades respiratórias, em que a traqueia é aberta abaixo do ponto congestionado e um tubo é inserido no local para permitir a entrada livre de ar.

Em casos de cancro do intestino ou outros problemas em que o intestino e o reto precisam ser parcial ou totalmente extraídos, faz-se um estoma ligando a extremidade do intestino preservado à pele.[5] É normal, nesses casos, a aplicação de uma bolsa de colostomia para a recolha de fezes.

Referências

  1. S.A, Priberam Informática. «ostomia». Dicionário Priberam. Consultado em 4 de novembro de 2022 
  2. S.A, Priberam Informática. «ESTOMIA». Dicionário Priberam. Consultado em 4 de novembro de 2022 
  3. S.A, Priberam Informática. «estoma». Dicionário Priberam. Consultado em 4 de novembro de 2022 
  4. andretoldo (2 de abril de 2021). «Estomias - SOBEST». sobest.com.br. Consultado em 26 de janeiro de 2023 
  5. a b «Ostomia: o que é e em que casos é necessária | CUF». www.cuf.pt. Consultado em 4 de novembro de 2022 

Ligações exteriores

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