Post Office Protocol – Wikipédia, a enciclopédia livre

Protocolo dos Correios (do inglês: Post Office Protocol, abreviado POP ou POP3) é um protocolo utilizado no acesso remoto a um servidor de correio eletrônico,[1] definido no RFC 1939, que permite que todas as mensagens contidas em uma caixa de correio eletrônico possam ser transferidas sequencialmente para um software cliente de e-mail em outro dispositivo (um computador local ou smartphone). Dessa maneira, o utilizador pode ler as mensagens recebidas, apagá-las, responder-lhes, armazená-las, etc..

Este protocolo utiliza as portas TCP 110 (porta padrão) ou TCP 995 (conexão criptografada via SSL). A porta TCP 109 foi utilizada na versão anterior do protocolo (POP2).[2][3]

O funcionamento do protocolo POP3 diz-se off-line, uma vez que o processo suportado se baseia nas seguintes etapas:

  • É estabelecida uma ligação TCP entre a aplicação cliente de e-mail (User Agent - UA) e o servidor onde está a caixa de correio (Message Transfer Agent - MTA);
  • O utilizador autentica-se;
  • Todas as mensagens existentes na caixa de correio são transferidas sequencialmente para o computador local;
  • As mensagens são apagadas da caixa de correio (opcionalmente, o protocolo pode ser configurado para que as mensagens não sejam apagadas da caixa de correio; se esta opção não for utilizada, deve-se utilizar sempre o mesmo computador para ler o correio eletrônico, para poder manter um arquivo das mensagens);
  • A ligação com o servidor é terminada;
  • O utilizador pode agora ler e processar as suas mensagens (off-line).

A característica off-line do protocolo POP3 é particularmente útil para utilizadores que se ligam à Internet através de redes públicas comutadas, em que o custo da ligação é proporcional ao tempo de ligação (exemplo: a rede telefônica convencional ou a rede RDIS). Com o POP3, a ligação apenas precisa de estar ativa durante a transferência das mensagens, e a leitura e processamento das mensagens pode depois ser efetuada com a ligação inativa.

Vantagens

  • Só tem acesso à caixa de entrada
  • Possível fazer backup automático no seu dispositivo
  • Ocupa pouco espaço no servidor

Referências

  1. «Network+ Guide to Networks - Tamara Dean - Google Books». books.google.com.br. Consultado em 23 de abril de 2012 
  2. «Service Name and Transport Protocol Port Number Registry». www.iana.org. Consultado em 8 de maio de 2017 
  3. «Service Name and Transport Protocol Port Number Registry». www.iana.org. Consultado em 8 de maio de 2017 

Ligações externas

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