Padrão aberto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Padrões abertos, do inglês open standard, são padrões disponíveis para livre acesso e implementação, sem cobrança de royalties e outras taxas e sem discriminação de uso.[1] Como por exemplo o XML, padrão de marcação da W3C.[2]
Requisitos
[editar | editar código-fonte]Para que um produto de software seja considerado como um Padrão Aberto este deve atender a 4 fatores[3]:
- Disponibilidade: As especificações do padrão devem estar publicamente acessíveis para qualquer pessoa ou organização que queria estudar ou implementar o padrão.
- Não possuir discriminação: Padrões Abertos não devem estabelecer nenhum critério de favorecimento ou discriminação por parte de seus implementadores.
- Extensibilidade: Implementações de padrões abertos devem permitir extensões ou oferecer apenas um subset, se cabível.
- Sem Royalties: Para um padrão ser aberto, não deve ser cobrado royalties ou outras taxas para implementação e uso.
O propósito da utilização de padrões abertos é garantir a interoperabilidade entre aplicações e plataformas.
Exemplo
[editar | editar código-fonte]Exemplo de um padrão aberto de software:
- XML 1.0 [2]
XML é um padrão aberto, regulado pela W3C (w3.org), ou seja, qualquer um é livre para:
- Estudar sua especificação;
- Desenvolver e publicar melhorias;
- Implementar um parser XML, sem custos;
- Implementar um interpretador XML, sem custos;
- Implementar um interpretador de namespaces (NS) XML, sem custos;
- Utilizar XML para quaisquer fins, sem nenhum impedimento.
Notas e referências
- ↑ SIMCOE, Tim. Chapter 8: Open Standards and Intellectual Property Rights - University of Toronto
- ↑ a b Extensible Markup Language (XML) 1.0 (Fifth Edition): W3C Recommendation 26 November 2008 - W3C
- ↑ Defining "Free and Open Standard" - Digital Standards Organization