Glândula parótida – Wikipédia, a enciclopédia livre

Glândula parótida

Contorno do perfil humano, mostrando as principais marcas superficiais.

Glândulas salivares: Nº1 é a glândula parótida, nº2 é a glândula submandibular, nº3 é a glândula sublingual
Identificadores
Latim lymphoglandulæ parotideæ
Gray pág.693
MeSH Parotid+Gland

A glândula parótida é a maior das três glândulas salivares pares. Localiza-se entre o ramo da mandíbula e o processo estiloide do osso temporal. No seu interior está o ducto parotídeo. Este ducto entra na cavidade da boca através de um pequeno furo na altura do segundo dente molar maxilar.[1]

A maior parte da saliva serosa é produzida pela parótida. A glândula é atravessada pela artéria carótida externa e pelo nervo facial (VII par craniano) e suas ramificações.[1] Lateralmente à glândula, passa a veia retromandibular.

À infecção da glândula parótida se dá o nome de parotidite. Uma das causas mais comuns de infecção da glândula é através do vírus da caxumba.[2]

Existem estudos que relacionam os tumores nas parótidas ao tabagismo, entretanto é certo que sua incidência é maior entre pessoas do sexo masculino.[3]

Referências

  1. a b Standring, Susan (2016). Gray's anatomy: the anatomical basis of clinical practice (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9780702052309. OCLC 920806541 
  2. «Vírus da caxumba - Problemas de saúde infantil». Manual MSD Versão Saúde para a Família. Consultado em 21 de setembro de 2019 
  3. XIMENES, J.A.; IMAMURA, R.; SENNES, L.U. Neoplasias benignas das glândulas salivares. Arqu.Int.Otorr., v.6, n. 3, Jul/Set 2002. Disponível em: http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=202. Visualizada em 11/01/2011