Parachoerus wagneri – Wikipédia, a enciclopédia livre

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTaguá [1]

Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Taiaçuídeos
Gênero: Parachoerus
Rusconi, 1930
Espécie: P. wagneri
Nome binomial
Parachoeus wagneri
Rusconi, 1930
Distribuição geográfica

Sinónimos
Catagonus wagneri Rusconi, 1930

O taguá (Parachoerus wagneri ou Catagonus wagneri) é uma espécie de mamífero artiodáctilo da família dos Taiaçuídeos (Tayassuidae). Diferentes fontes o incluem seja no gênero Parachoerus, seja no gênero Catagonus. Ocorre no Chaco do Paraguai, Bolívia e Argentina. A população é estimada em cerca de 3000 indivíduos. Acredita-se que é grupo-irmão do extinto gênero Platygonus.

A espécie foi originalmente descrita a partir de fósseis em 1904 e acreditava-se ser uma espécie extinta. Em 1971, o animal foi descoberto na região do Chaco, na província de Salta, na Argentina. A espécie era bem conhecida pelos povos nativos da região e era conhecido pelo nome de taguá.[3]

Os Parachoerus wagneri têm o apelido de "porcos do inferno verde" devido ao seu habitat selvagem e impenetrável, confinado a áreas secas e quentes. O Gran Chaco é uma área de 140.000 km² dominada por árvores e arbustos espinhosos. Os seios nasais desta espécie permitem combater condições secas e poeirentas. Suas pernas são tão pequenas que permitem que ele manuseie bem entre as plantas espinhosas.

Características

[editar | editar código-fonte]

Chegam ter um comprimento médio de 1,1 m. É caracterizada por um pelo um pouco mais claro que o anterior, sem a presença de manchas específicas, com as orelhas e o focinho maiores que nas outras duas espécies.

Descobrimento

[editar | editar código-fonte]

Houve evidências de sua existência desde 1930 por fósseis encontrados em um sítio arqueológico em Santiago del Estero, Argentina; e inicialmente foi considerada uma espécie extinta. Mais tarde, em algum momento entre 1971 e 1974, um grupo de queixadas de espécies incertas foi descoberto vivendo no Chaco paraguaio. Em 1975, o Prof. Wetzel anuncia essa descoberta em um artigo publicado na revista Science intitulado: Catagonus an “extinct” peccary, alive in Paraguay. (Science: Vol 189. Pag: 379 - 381).

Referências

  1. Dutra, R. P., de Melo Casali, D., Missagia, R. V., Gasparini, G. M., Perini, F. A., & Cozzuol, M. A. (2016). Phylogenetic Systematics of Peccaries (Tayassuidae: Artiodactyla) and a Classification of South American Tayassuids. Journal of Mammalian Evolution, 1-14.
  2. Altrichter, M.; Taber, A.; Noss, A.; Maffei, L. (2008). Catagonus wagneri (em inglês). IUCN 2013. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2013. Página visitada em 05 de fevereiro de 2014..
  3. «Taguá, espécie rara de mamífero, foi descrita inicialmente como um fóssil». G1. Consultado em 2 de março de 2018 
Ícone de esboço Este artigo sobre artiodáctilos, integrado no Projeto Mamíferos é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.