Pastor (ministro cristão) – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Pastor ou ministro do Evangelho são os títulos atribuídos ao ministro religioso no Cristianismo, especialmente em denominações aderentes ao Protestantismo.

Pastor Martin Luther King Jr.

Dependendo da posição e da denominação, o ministro religioso pode ser chamado de pastor, reverendo, missionário, bispo, diácono (embora em algumas igrejas essa posição não seja de ministro), ancião e, recentemente, apóstolo. O rito de investidura do pastor é chamado ordenação ou consagração.[1]

De acordo com o apóstolo Paulo, uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores.[2]

Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos.[3]

Nos países de língua inglesa é normal referir-se aos párocos católicos romanos como pastor.

A função do pastor

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No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais.[1] Em Atos 20:28–31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.

A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como "o Bom Pastor".[4]

Em sua primeira epístola universal, o apóstolo Pedro identificou Jesus Cristo como sendo o "Sumo Pastor" da Igreja Cristã.[5]

Cristianismo evangélico

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No Cristianismo evangélico, a formação de pastores ocorre em um instituto de teologia evangélica por um período de um ano (certificado) a quatro anos (licenciatura ou a mestrado) em teologia evangélica.[6] A consagração pastoral é geralmente feita pela igreja local, que o coloca como o principal intérprete da Bíblia.[7] Pastores podem se casar e ter filhos.[8]

Referências

  1. a b Erwin Fahlbusch, Geoffrey William Bromiley, The Encyclopedia of Christianity, Volume 4, Wm. B. Eerdmans Publishing, USA, 2005, p. 63
  2. confira: Atos, 20.28; Filipenses 1.1
  3. ver: Atos 20.17,28; I Timóteo 3.1,5; e Tito 1.5,7
  4. ver: João 10:11–14; I Pedro 2:25; I Pedro 5:2–4
  5. ver: I Pedro 5:4
  6. Michel Deneken, Francis Messner, Frank Alvarez-Pereyre, La théologie à l'Université: statut, programmes et évolutions, Editions Labor et Fides, Genève, 2009, p. 61
  7. Sébastien Fath, Une autre manière d'être chrétien en France: socio-histoire de l'implantation baptiste, 1810-1950, Editions Labor et Fides, Genève, 2001, p. 582
  8. Sébastien Fath, Du ghetto au réseau: Le protestantisme évangélique en France, 1800-2005, Édition Labor et Fides, Genève, 2005, p. 55
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