Paul Valéry – Wikipédia, a enciclopédia livre

Paul Valéry
Paul Valéry
Paul Valéry em 1938
Nome completo Ambroise-Paul-Toussaint-Jules Valéry
Nascimento 30 de outubro de 1871
Sète
Morte 20 de junho de 1945 (73 anos)
Paris
Nacionalidade francês
Ocupação Filósofo, escritor e poeta
Principais trabalhos O senhor teste
Movimento literário Simbolismo
Assinatura

Ambroise-Paul-Toussaint-Jules Valéry[1] (Sète, 30 de outubro de 1871Paris, 20 de julho de 1945) foi um filósofo, escritor e poeta francês da escola simbolista cujos escritos incluem interesses em matemática, filosofia e música.

Valéry nasceu em Sète,[2] filho de um pai corso e uma mãe genovesa-Ístria, em uma cidade na costa mediterrânea do Hérault, mas ele foi criado em Montpellier, maior centro urbano da região. Após a educação católica romana tradicional, ele estudou direito na universidade, então residia em Paris a maior parte do resto de sua vida, onde estava, por um tempo, parte do círculo de Stéphane Mallarmé.

Realizou os estudos secundários em Montpellier e iniciou sua carreira em Direito em 1889. Na mesma época publicou seus primeiros versos, fortemente influenciados pela estética da literatura simbolista dominante na época. Em 1894 se instalou em Paris, onde trabalhou como redator no Ministério de Guerra. Depois da Primeira Guerra Mundial se dedicou inteiramente à literatura e foi aceito pela Academia Francesa em 1925.

Sua obra poética foi influenciada pelo simbolista Stéphane Mallarmé, que consequentemente influenciou outro francês, Jean-Paul Sartre.

A 25 de julho de 1940, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal.[3]

Publicações selecionadas

[editar | editar código-fonte]
  • Introduction à la méthode de Léonard de Vinci (1895);
  • La soirée avec monsieur Teste (1896);
  • Essai d'une conquête méthodique (1897);
  • La jeune parque (1917);
  • Album de vers anciens (1920);
  • Charmes (1922);
  • Eupalinos ou l'architecte (1923);
  • L'âme et la danse (1923);
  • Dialogue de l'arbre (1923);
  • Regards sur le monde actuel (1931);
  • Amphion (1931);
  • L'idée fixe ou deux hommes à la mer (1932);
  • Discours en l'honneur de Goethe (1932);
  • Sémiramis (1934);
  • Pièces sur l'art (1936);
  • Degas, danse, dessin (1938);
  • Discours aux chirurgiens (1938);
  • Variété I et II.;
  • Variété III (1936), IV (1938) et V (1944);
  • Mauvaises pensées et autres (1942);
  • Tel quel (1941 (Cahier B 1910; Moralités; Littérature et Choses tues);
  • Mon Faust (1946);
  • L'ange (1947);
  • Histoires brisées (1950);
  • Vues (1948, póstumo);
  • Œuvres I (1957, póstumo).
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Imagens e media no Commons

Referências

  1. Lawler, James R.. The Poet as Analyst: Essays on Paul Valéry. University of California Press, 1974. pp. 230. ISBN 0520024508
  2. Magill, Frank N.. The 20th Century O-Z: Dictionary of World Biography. Routledge, 2013. pp. 3791. ISBN 1136593691
  3. «Entidades Estrangeiras Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Paul Valery". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 25 de julho de 2020 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Paul Valéry
Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Paul Valéry


Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.