Paulo Borges (político) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre o jornalista, redator e político gaúcho, conhecido também como Paulo Borges, o Homem do Tempo. Para outras pessoas com o mesmo nome, veja Paulo Borges.
Paulo Borges
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 2007
até 31 de janeiro de 2015
Legislaturas 52ª legislatura (2007 — 2011)
53ª legislatura (2011 — 2015)
Dados pessoais
Nome completo Paulo Roberto Dornelles Borges
Alcunha(s) Paulo Borges, o Homem do Tempo
Nascimento 28 de fevereiro de 1965 (59 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileiro
Partido PFL
DEM
PSDB


Paulo Borges, o Homem do Tempo
Ocupação Jornalista e Redator
Trabalhos notáveis RBS TV
(1997-2006)

Paulo Roberto Dornelles Borges ou simplesmente Paulo Borges (Porto Alegre, 28 de fevereiro de 1965) é um jornalista, redator e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[1]

Paulo Borges trabalhou praticamente 10 anos na RBS TV, apresentando o boletim meteorológico nos telejornais, devido seu trabalho ficou conhecido como Paulo Borges, o Homem do Tempo.[2]

Carreira política

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Nas eleições estaduais de 2006, foi eleito deputado estadual pelo PFL, conseguindo 113.151 votos.[3]

Foi líder de bancada do Democratas, vice-presidente da Comissão de Ética, vice-presidente da CPI dos Pedágios e titular de duas comissões técnicas permanentes no período de 2007 a 2010: Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia e Comissão de Saúde e Meio Ambiente.[4]

Nas eleições estaduais de 2010, concorreu novamente ao cargo de deputado estadual pelo DEM, conseguindo 36.751 votos e sendo reeleito.[5]

Ainda em 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Paulo Borges) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[6] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[7] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[8] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[9]

Nas eleições estaduais de 2014, concorreu novamente ao cargo de deputado estadual pelo DEM, conseguindo 13.716 votos e ficando como suplente.[10]

Nas eleições municipais de Porto Alegre em 2020, concorreu a vereador pelo PSDB, conseguindo 618 votos.[11]

Desempenho eleitoral

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Ano Eleição Cargo Partido Votos Resultado
2006 Estadual do Rio Grande do Sul Deputado Estadual PFL 113.151 votos
Eleito
2010 Estadual do Rio Grande do Sul Deputado Estadual DEM 36.751 votos
Reeleito
2014 Estadual do Rio Grande do Sul Deputado Estadual DEM 13.716 votos
Suplente
2020 Municipal de Porto Alegre Vereador PSDB 618 votos
Suplente

Referências

  1. «Registro de candidatura de Paulo Borges no Divulgacand 2020». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  2. «Paulo Borges sai do vídeo da RBS TV para ser candidato pelo PFL». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  3. «Resultado eleições de 2006». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  4. «Paulo Borges, reeleito para 2º mandato, inovou com gabinete itinerante». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  5. «Resultado eleições de 2010». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  6. «Política - 03/08/2011 - Tonho Crocco responde a ação criminal por música contra deputados». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  7. «Para Cherini, título de música de Tonho Crocco "é extremamente agressivo"». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  8. «Cherini diz em nota que processo contra Tonho Crocco deve terminar». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  9. «Justiça arquiva processo contra Tonho Crocco». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  10. «Resultado eleições de 2014». Consultado em 4 de setembro de 2022 
  11. «Resultado eleições de 2020». Consultado em 4 de setembro de 2022 
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