Paulo Sérgio (cantor) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio (cantor)
Paulo Sérgio em meados de 1980.
Nome completo Paulo Sérgio de Macedo
Nascimento 10 de março de 1944
Alegre, Espírito Santo
Morte 29 de julho de 1980 (36 anos)
São Paulo, São Paulo
Filho(a)(s) 1
Carreira musical
Período musical 1967–1980
Gênero(s)
Instrumento(s)
Gravadora(s)
Afiliações

Paulo Sérgio de Macedo, mais conhecido como Paulo Sérgio (Alegre, 10 de março de 1944São Paulo, 29 de julho de 1980), foi um cantor, compositor e ator brasileiro, considerado um dos maiores artistas da música romântica do país.[1][2][3][4]

O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1967, no Rio de Janeiro, lançando um compacto simples, com as músicas Benzinho e Lagartinha. No ano seguinte, grava seu maior sucesso Última Canção. O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. Devido a repercussão, e ao enorme sucesso do então novato e jovem cantor, a gravadora Caravelle lança seu primeiro LP, Paulo Sérgio vol1. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a 10 milhões de cópias, em apenas 13 anos de carreira.[5] Paulo Sérgio foi um cantor que nunca conheceu o fracasso e não teve fase de decadência. Ele teve uma morte prematura, aos 36 anos, em decorrência de um derrame cerebral.

Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado desde cedo o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos frequentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis anos de idade, quando em sua cidade natal Alegre, ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um miniconcurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes, passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.[6][7]

Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos, foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada “Casas Rei da Voz”. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.

Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa Hoje é Dia de Rock, comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como o Clube do Rock, do compositor Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram. Em 1966, no filme Na Onda do Iê-iê-iê, Paulo Sérgio aparece como calouro do apresentador Chacrinha, cantando a canção Sentimental Demais, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, grande sucesso na voz de Altemar Dutra.

Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, Alvaro Menezes, integrante do conjunto Os Selvagens e que era responsável por descobrir novos talentos da Jovem Guarda para a Caravelle, constatou que Paulo Sérgio também cantava e manifestou interesse em ouvir algumas de suas composições.

Alvaro assegurou a Renato Gaetani, seu tio, que Paulo Sérgio seria sucesso absoluto e assim, um contrato foi prontamente assinado. Mas o sucesso veio mesmo antes de gravar. Alvaro o levou várias vezes ao programa Haroldo de Andrade na TV Excelsior e o auditório vinha abaixo ao ouvi-lo cantar "Benzinho" que ainda nem havia sido gravada.

Paulo Sérgio tornou-se muito amigo de Alvaro a quem pedia conselhos sobre os mais diversos assuntos, até mesmo sobre a compra de seus dois primeiros carrões, um Mustang e um Cadillac presidencial. Na época, o motorista de Paulo Sérgio era Tony Damito, o qual tempos depois, também gravou um disco com a ajuda de Paulo Sérgio e Alvaro.

Após alguns dias, Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas Benzinho e Lagartinha. Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado Paulo Sérgio - Volume 01, que, alavancado pelo grande sucesso Última Canção, vendeu mais de 800 000 cópias. Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que ele era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum O Inimitável.[8][9][10] Ainda em 1968, Paulo Sérgio se defende sobre as acusações de mero imitador e, em entrevista ao radialista Antônio Aguillar, admite ser fã de Roberto, que estava somente buscando seu lugar no cenário musical brasileiro e que seu timbre de voz ser parecido com o de Roberto Carlos era uma simples coincidência.

Já no final da década de 1960, com o fim do movimento Jovem Guarda, foi contratado exclusivo por Silvio Santos para integrar o elenco fixo de cantores do extinto programa Os Galãs Cantam e Dançam. Apesar de nunca ter pisado no palco do Programa Jovem Guarda, chegou a se apresentar com Roberto Carlos nos Galãs, pois Roberto, que na época não era contratado por nenhuma emissora, também era convidado de Silvio Santos.

Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele ano. Por conta disso, muda-se definitivamente para São Paulo, terra que ele adotou como sua. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria, ao todo, oito álbuns.

Em 1972, Paulo se casa em segredo com Raquel Telles Eugênio, filha de ricos fazendeiros da pequena cidade de Castilho, interior de São Paulo. Naquele mesmo ano assina um contrato milionário com a gravadora Copacabana e muda-se definitivamente para São Paulo, terra que ele adotou como sua e que alcançou uma enorme popularidade, assim como no Rio de Janeiro.

Seguiram-se os sucessos no decorrer dos anos como: Desiludido (Carlos Roberto), Agora Quem Parte Sou Eu, composição de Demétrius, Índia (versão de José Fortuna), Máquinas Humanas (Clayton), Minhas Qualidades Meus Defeitos (Paulo Sérgio e Carlos Roberto), entre outros.

Em 1974, nasce seu filho Rodrigo e em 1975 Paulo Sérgio estoura com o sucesso: Quero Ver Você Feliz (Paulo Sérgio e Carlos Roberto), composta especialmente por conta do nascimento da criança.

Seguem-se mais sucessos como Amor Tem Que Ser Amor (Manoel Nenzinho e Cassiano Costa), que rendeu até uma participação no extinto Programa Globo de Ouro da Rede Globo em 1976. Em 1977, Paulo estoura com o LP Volume 11, uma espécie de disco acústico gravado em estúdio e que seria um dos lps mais vendidos de sua carreira. É também a partir deste ano que a parceria nas composições entre Paulo Sérgio e Carlos Roberto, aumentam. Sucessos como: Eu Te Amo Eu Te Venero, Você Pode Me Perder, Minha Decisão, Como Me Arrependo, todas compostas por Paulo Sérgio e Carlos Roberto, Bodas De Prata (Roberto Martins e Mário Rossi), ecoam nas rádios de todo Brasil. Vale destacar que todas as 12 faixas deste LP, fizeram sucesso. No ano de 1978, após muitas desavenças, Paulo desquita-se de sua esposa. Compra uma chácara na cidade do interior paulista de Itapecerica da Serra e decide isolar-se da vida artística. No início de 1979, Paulo ainda lança o LP Volume 12 com os sucessos: Pra Ela, Eu Te Amava Eu Te Queria, O Trapo, Nos Braços Teus, Se O Mundo Acabar, todas compostas pela dupla. Logo após esse lançamento, permanece quase um ano e meio sem fazer shows, gravar discos ou qualquer tipo de aparição pública.

Até que em janeiro de 1980, Paulo Sérgio resolve retomar sua carreira, fazendo uma série de shows Brasil afora, principalmente pelo nordeste.

Em maio de 1980, Paulo grava aquele que seria seu último LP em vida, intitulado Volume 13. Sucessos começam de imediato a despontar como: O Que Mais Você Quer De Mim (Meirecler e Manoel Pinto) e Coroação (Dino Rossi).

No dia 27 de julho de 1980, Paulo tem uma gravação agendada nos estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo no programa Hora do Bolinha do apresentador Edson Cury. Paulo canta em playback dois números de seu mais recente disco e se retira dos palcos timidamente. Lá fora, na saída do Teatro Bandeirantes acontece um incidente que fora o pedestal para culminar em sua morte. Uma mulher se dizendo fã do cantor, começa a xingar Paulo Sérgio e hostilizá-lo. Paulo procura ignorar o fato, afinal ele ainda teria mais duas apresentações em circos diferentes para fazer. Ao arrancar com o seu Camaro de cor gelo, a mulher ainda disposta a atormentá-lo joga uma pedra que quebra o para-brisas do seu carro. Já muito nervoso, Paulo sai do carro para avaliar o prejuízo, até ser convencido por seus acompanhantes a esquecer o ocorrido e partir para os shows. É quando Paulo começa a se queixar de dores de cabeça, mas prefere não ir ao médico. Pede a seu secretário que providencie analgésicos, toma dois de uma só vez e parte para a primeira apresentação que a faz completa. Na segunda apresentação, Paulo ao cantar a quinta música, pede desculpas ao público, diz estar se sentindo mal, com fortes dores de cabeça e que por isso irá se retirar do palco, mas que pretende terminar aquela apresentação numa próxima oportunidade. Aquela promessa jamais seria cumprida. No camarim, Sérgio cai desmaiado devido a um derrame cerebral e é levado às pressas até o já extinto Hospital Piratininga, na Estrada de Itapecerica, Zona Sul de São Paulo. Devido às condições do estabelecimento, Macedo é encaminhado para o Hospital São Paulo, na região do Ibirapuera. Lá, entra em coma profundo e os médicos dizem que somente um milagre poderia salvar sua vida. Na tarde de terça-feira, 29 de julho de 1980, as condições clínicas de Paulo Sérgio se agravam ainda mais e às 20h30, os médicos constatam morte cerebral.

O cantor só tinha 36 anos, estava no auge do sucesso. Gravou 13 lps e vendeu mais de 10 milhões de discos. Seu corpo foi levado para o cemitério de Vila Mariana em São Paulo e foi velado durante a madrugada e manhã de quarta-feira. No velório em São Paulo, artistas como Waldirene, Marcos Roberto, Celso Ricardi, Cláudio Fontana, Jerry Adriani, Benito di Paula, Chrystian, Djalma Pires, Edith Veiga, Ed Lincoln e os apresentadores: Edson Bolinha Cury (morto em 1998) e Carlos Aguiar (morto em 1995), foram se despedir do amigo pela última vez.

No fim da manhã de quarta-feira, 30 de julho de 1980, seu corpo foi levado para o cemitério do Caju no Rio de Janeiro a pedido de seus pais, que residiam naquela cidade e achavam melhor que Paulo Sérgio fosse ali sepultado. Às 16:30, foi enterrado ao som de Última Canção, cantada pelas mais de 150 mil pessoas que acompanharam emocionadas a cerimônia.

Estiveram presentes em seu velório no Rio de Janeiro: Agnaldo Timóteo (morto em 2021), Antônio Marcos (morto em 1992), Zé Rodrix (morto em 2009), José Roberto e Renato Aragão, este último muito amigo e fã declarado de Paulo Sérgio.

Roberto Carlos não pôde comparecer, mas enviou uma enorme coroa de flores com os seguintes dizeres: “Meu coração está em luto pois morreu meu grande ídolo”. No final da década de 80, Paulo Sérgio foi homenageado através do histórico LP: Paulo Sérgio & Amigos, um lançamento especial da gravadora Copacabana em parceria com o SBT. No disco póstumo, foram feitas junções das vozes de Paulo Sérgio com os maiores expoentes da MPB na época, como: Antônio Marcos, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, Perla, Chitãozinho & Xororó, Ângelo Máximo, Jair Rodrigues, entre outros a emocionante participação do próprio filho de Paulo Sérgio então com 12 anos, cantando a música: Quero ver você feliz (Meu filho). Foram feitas modificações na letra original pelo compositor Carlos Roberto para que pai e filho pudessem cantar juntos. O disco foi um projeto audacioso e inédito no mundo inteiro, vendendo mais de dois milhões de cópias e ganhou vários discos de ouro e de platina. Na época, o LP foi feito exclusivamente para ajudar Rodrigo que passava por problemas financeiros e todos os artistas participantes cederam seus direitos a criança.

Vale destacar que devido a problemas de saúde, Rodrigo, que também era mágico profissional, encerrou sua carreira precocemente e faleceu recentemente com apenas 42 anos, em 2016, vítima de esclerose múltipla.

Paulo Sérgio foi um excelente cantor e compositor e muito mais teria a oferecer como artista se não fosse sua morte prematura. Apesar da efêmera carreira, Paulo Sérgio deixou uma vasta obra musical e esta merece para sempre ser lembrada.

Seu nome consta no capítulo inicial e final do livro Eu não sou cachorro não (Ed. Record), de Paulo César de Araújo (2002), que revive a história da música "brega" no Brasil e seu significado. O autor, analisando a grande quantidade de populares que visitam ou que gostariam de visitar o túmulo de Paulo Sérgio, afirma que "é possível chegar à conclusão de que estamos diante de um fenômeno: o fenômeno Paulo Sérgio", concluindo em seguida que "este fenômeno por si só já revela o fosso que separa a memória de grupos sociais marginalizados da memória nacional dominante. Revela ainda os limites do processo de “enquadramento da memória”, referido por Michael Pollak."[11]

No último parágrafo do livro, observa ainda Araújo (2002, p. 204):[11]

Citação: Por isso mesmo, ao realizar anualmente à beira do túmulo de Paulo Sérgio uma espécie de ritual em homenagem ao ídolo falecido em 1980, seus fãs realizam também um ato de resistência. Eles dão visibilidade a uma memória que se encontra subterrânea, sem canais de expressão e desprovida de “enquadradores”. Em um esforço contrário ao movimento de silenciamento e esquecimento empreendido pelas elites culturais do país, os fãs de Paulo Sérgio formam, assim, uma espécie de memória underground, que segue viva no cemitério, nos cabarés, nos barracas e nas casas simples com cadeiras na calçada em subúrbios de todo o Brasil.

É homenageado em diversas ruas pelo país, dentre elas, a Rua Cantor Paulo Sérgio de Macedo, Bairro Estrada das Areias, em Indaial (SC),[12] a Rua Cantor Paulo Sérgio, Bairro Tupiry, em Praia Grande (SP),[13] a Rua Cantor Paulo Sérgio, Bairro Barro, em Recife (PE)[14] e a Rua Paulo Sérgio de Macedo, Bairro Vila Sônia, em São Paulo (SP)

Em fevereiro de 2021, foi homenageado pelo programa da Record A Noite é Nossa, apresentado por Geraldo Luís, que mostrou duas músicas inéditas do cantor: A Vida É um Jogo e O Amor Falou Mais Forte.[15] Ângelo Máximo esteve presente.

Ano
Título
Músicas
1968
Volume 1
No Dia em Que Parti / Gosto Muito de Você / Sorria, Meu Bem / Se Você Voltar / Não Sei Te Esquecer / Para o Diabo os Conselhos de Vocês / Não Me Trate Como um Cão / Última Canção / Não Quero Mais Você / Quando a Saudade Apertar / Doce Ilusão / Do Nosso Amor
1968
Volume 2
Pelo Amor de Deus / Não Consigo Esquecer Você / Distância Ingrata / Veja / Sou Feliz Morrendo Assim / Não Vou Querer / Não Fico Aqui / Por Tudo Que Há de Mais Sagrado / Não Brinque Comigo / Amor sem Fim / Menina Triste / Manhã de Esperança
1969
Volume 3
O Amanhã Espera por Nós Dois / Faça o Que Quiser de Mim / Estou Só / Será Que Você Não Tem Coração? / Nem Vejo a Hora de Voltar aos Seus Braços / Chega / Sai de Mim / Ninguém Pode Proibir Que Eu Te Ame / Não Quero Saber de Você Nunca Mais / Felicidade para Nós Dois / Vou Ver Meu Amor / Vai Ser Feliz Quem Ganhar Meu Coração
1970
Volume 4
Você Não Presta / A Verdade É Diferente / Não Creio em Mais Nada / Eu Não Sei, Eu Não Sei / Preciso Acreditar / Não Importa o Que os Outros Falam / Eu Quero Ver Você Viver sem Mim / Não Precisa Deixar Nada / À Procura de um Novo Amor / Fujo de Mim / O Quanto Eu Te Amo / Eu Venho de Longe Só por Causa de Você
1971
Volume 5
Só Não Lhe Dou Meu Coração / Minha Cinderela / A Minha Lua / Preciso Esquecer Você / Minha Vida Pertence A / Canção do Violeiro / Alfaiate / E o Destino Desfolhou / Não Vou Mais Lhe Escrever / Ficar Nunca Mais / Não / Tire a Indecisão de Si
1972
Volume 6
Desiludido / Agora Quem Parte Sou Eu / Lembranças / Fiz um Mundo Para Nós Dois / Sem Você / Minha Vila / Amor Eterno / Fiz / Idioma do Amor / Uma História, um Caminho / Como É Que Eu Vou Poder Viver Tão Triste / Capela / Hora de Esquecer o Mal
1973
Volume 7
Nem Mesmo Cristo / Falta Alguém em Nossa Vida / A Fera de Olhos Mansos / Aquele Tempo Bom / Mesmo Que Seja o Último Adeus / Índia / Máquinas Humanas / O Retratinho / De Coração a Coração / Rosana / Lágrimas Rolaram / C’è sempre una speranza
1974
Volume 8
Não Quero Você / Minhas Qualidades, Meus Defeitos / Pense em Mim / Multicolorida / Vida, para Quê? / Já Não Sinto Nada por Você / Não Morreu a Esperança / Só Você / La Bohême / O Que Importa É o Nosso Amor / Você Me Disse Adeus / Vou Voltar para Minha Terra
1975
Volume 9
Noite Cheia de Estrelas / Quem Sabe Muito, Perde Mais / Quero Ver Você Feliz / Depois Que Perdi Você / Só Hoje / Vida sem Graça / Nordeste 1920 (Terra Prometida) / Eu Te Amo Tanto, Tanto / As Aparências Enganam / Não Vou Deixar / Nem o Tempo Pode Apagar / Não Vale a Pena
1976
Volume 10
O Grande Senhor / Amor Tem Que Ser Amor / Sempre no Meu Coração / Pra Ver Se Aprende a Viver / Não Vou Ficar / Mendigo do Amor / O Cangaceiro / Sou Metade em Você / Apenas uma Palavra / Apesar dos Pesares / Viver / Vai Ficar na Recordação
1977
Volume 11
Eu Te Amo, Eu Te Venero / Você Pode Me Perder / Como Me Arrependo / Que Felicidade / O Quê Foi Que Eu Disse / Bodas de Prata / O Tempo Dirá / Perdi Quem Mais Amei / Eu Deixo de Gostar Até de Mim / Meu Desejo / Eu Não Ligo / Minha Decisão
1979
Volume 12
Pra Ela / Nossos Problemas / Preciso Me Libertar / Senhora / Recalques / Se o Mundo Acabar / Eu Te Amava, Eu Te Queria / Você Diz Que Me Amou / Você É o Problema / Pensando Melhor / Nos Braços Teus / O Trapo
1980
Volume 13
O Que Mais Você Quer de Mim / A Volta / Precipitação / A Busca / Do Amor de Deus / Promessas / Vou Tirar Você de Mim / Por Causa do Amor / Vai Ser Difícil Te Esquecer / Vou Sonhar Mais uma Noite / Coroação / Sem Você
1980
ME AJUDE A MORRER
Por Favor Me Ajude a Morrer / Vou Pedir Outra Vez / Um Amor Nascendo e Outro Morrendo / Não Queria Sentir Pena de Você / Eu Bem Sabia / Lagartinha / Benzinho (Dear Someone) / Logo Agora / Não Preciso Mais de Você / Minha Madrinha / Eu Não Sou O Que Você Está Pensando / Tudo Isso Me Faz Lembrar Que o Amor Morreu / Você Não É Como Eu Quis
1981
Volume 14
O Amor É Cada Vez Maior / Meus "ais" / Tristeza Maior / Não Sei Lhe Esquecer / Eu Seguirei Te Amando / Ainda Resta a Esperança / Revelação / Separação / Eu Não Devia Gostar de Você / Brigas de Amor / O Retrato / Parto em Preto e Branco
  • ARAÚJO, Paulo César de. Um alfaiate no centro da polêmica (Paulo Sérgio x Roberto Carlos). In: ______. Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar. Rio de janeiro: Record, 2010. 7ª. Ed. cap 1, p. 25-33.
  • ______. O jogo da memória (Flores e canções à beira do túmulo de Paulo Sérgio). In: ______. Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar. Rio de janeiro: Record, 2010. 7ª. cap 19, p. 365-375.

Referências

  1. PAULO Sérgio de Macedo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa382507/paulo-sergio-de-macedo>. Acesso em: 15 de Jun. 2021. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
  2. Ramos, Anderson. «'A Noite é Nossa' faz homenagem ao cantor Paulo Sérgio, fenômeno da música romântica brasileira que faleceu há 40 anos». O Universo da TV. Consultado em 15 de junho de 2021 
  3. «Cantor e compositor Paulo Sérgio é atração do Brasilidade deste domingo». www.al.ce.gov.br. Consultado em 15 de junho de 2021 
  4. Medici, Ademir (10 de março de 2010). «Paulo Sérgio vive. E bem perto do Grande ABC». Jornal Diário do Grande ABC. Consultado em 15 de junho de 2021 
  5. Brant, Ana Clara (14 de fevereiro de 2014). «Cantor Paulo Sérgio, que faria 70 anos em março, mantém fãs de todas as idades». Portal Uai. Consultado em 21 de junho de 2021 
  6. «Paulo Sérgio - Dados Artisticos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 15 de junho de 2021 
  7. Ferreira, Mauro. «Fernanda Takai volta a transitar pela canção popular ao reviver hit de Paulo Sérgio há 50 anos». G1. Consultado em 15 de junho de 2021 
  8. FONSECA, Diogo. Entre o “brega” e o rock: a ressignificação da Música de Odair José. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Curso de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2015. p. 58 a 60
  9. Manzoni, Filipe (20 de dezembro de 2017). «Muito além do inimitável». Terceira Margem (35): 211–231. Consultado em 29 de junho de 2021 
  10. BORÉM, Fausto. «Resenha sobre Eu não sou cachorro, não, livro de Paulo Cesar de Araújo sobre a música cafona». PER MUSI (UFMG), p. 231-234, 2014. 
  11. a b ARAÚJO, Paulo Cesar de. Eu não sou cachorro, não: Música Popular Cafona e Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Editora Record. 2002. p. 204
  12. «Lei Ordinária 5661 2019 de Indaial SC». leismunicipais.com.br. Consultado em 15 de junho de 2021 
  13. «Decreto N. 5735, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014». www.praiagrande.sp.gov.br. Consultado em 15 de junho de 2021 
  14. «Lei 17463/08 | Lei nº 17463 de 21 de maio de 2008». Câmara Municipal de Recife 
  15. «A Noite É Nossa faz homenagem a Paulo Sérgio e revela dona de tesouro escondido». R7.com. 9 de fevereiro de 2021. Consultado em 30 de junho de 2021