Pecado mortal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Um pecado mortal (em latim: peccatum mortale), na teologia católica, é um ato gravemente pecaminoso que pode levar ao Inferno se a pessoa que o cometeu não se arrepender dele antes da morte. A frase é usada em I João 5:16: "Se alguém vê seu irmão ou irmã cometer um pecado que não seja mortal, reze, e Deus lhe dará a vida, isto para aqueles que não cometeram pecado mortal. Há pecado que é mortal, não digo que reze por este". Um pecado é considerado "mortal" quando sua qualidade é tal que leva a uma separação dessa pessoa da Graça salvadora de Deus. Três condições devem ser reunidas para que um pecado seja mortal: "Pecado mortal é aquele cujo objeto é matéria grave e que também é cometido com pleno conhecimento e consentimento deliberado. Um pecado é de matéria grave quando fere gravemente um dos Dez Mandamentos da Lei de Deus e/ou um dos Cinco Mandamentos da Lei da Igreja. As pessoas que o cometem deixam de estar na graça santificante até o momento em que elas confessem e peçam o perdão, com arrependimento genuíno.
Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos. É perdoado ordinariamente mediante os sacramentos do Batismo (este ministrado apenas uma vez na vida) e da Confissão (ou Reconciliação).[1]
Ações graves
[editar | editar código-fonte]- Adultério
- Apostasia
- Blasfêmia
- Furto
- Divórcio
- Inveja
- Raiva extrema
- Homicídio
- Fornicação
- Pornografia
- Masturbação
- Feitiçaria
- Sacrilégio
- Suicídio
- Perjúrio
- Estupro
- Terrorismo [2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n. 395
- ↑ «Catecismo da Igreja Católica. Parágrafos 1420-1532». www.vatican.va. Consultado em 13 de julho de 2019