Perspectiva curvilínea – Wikipédia, a enciclopédia livre
Perspectiva curvilínea é uma processo gráfico usado para desenhar objetos em uma superfície plana, com a intenção de criar a sensação de que se está a observar uma superfície curva. Artistas como Jan van Eyck e Escher desenvolveram trabalhos com esse tipo de representação.
Em 1968 um processo curvilíneo foi codificado pelos artistas e historiadores André Barre e Albert Flocon, no livro La Perspective curviligne[1], que foi traduzido em Inglês em 1987 como Curvilinear Perspective: From Visual Space to the Constructed Image.[2]
Informações
[editar | editar código-fonte]Em 1959, Flocon adquiriu uma cópia do Grafiek en tekeningen de Maurits Cornelis Escher que o impressionou fortemente pelo uso de perspectiva curva e inclinada. Esse trabalho influenciou a teoria que Flocon e Barre estavam desenvolvendo. Posteriormente Escher declarou que Flocon era uma "alma gêmea".[2]
Horizonte e pontos de fuga
[editar | editar código-fonte]O sistema utiliza linhas de perspectiva curvas em vez de linhas retas convergentes, numa tentativa teórica de aproximar o desenho à curvatura da retina do olho. Os autores acreditavam que isso imprimiria maior precisão do que a perspectiva linear tradicional, a qual utiliza linhas retas, que distorcem as bordas.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Albert Flocon and André Barre, La Perspective curviligne, Flammarion, Éditeur, Paris, 1968
- ↑ a b Albert Flocon and André Barre, CurvilinearPerspective: From Visual Space to the Constructed Image, (Robert Hansen, translator), University of California Press, Berkely and Los Angeles, California, 1987 ISBN 0520059794