Ponte de Fão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ponte de Fão | |
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Ponte de Fão em Esposende | |
Nome oficial | Ponte de Fão |
Arquitetura e construção | |
Material | Ferro Fundido |
Estilo arquitetônico | Ponte em treliça de ferro |
Design | Abel Maria Mota |
Mantida por | Estradas de Portugal, EP |
Início da construção | 1889 |
Término da construção | 1892 |
Data de abertura | 7 de agosto de 1892 |
Dimensões e tráfego | |
Comprimento total | 268 m |
Largura | 9.44 (Tabuleiro rodoviário: 5.65) |
Tráfego | Rodoviário |
Geografia | |
Via | EN 13 |
Cruza | Rio Cávado |
Localização | Fão, Esposende, Portugal |
Coordenadas |
A Ponte de Fão, ou Ponte Metálica de Fão sobre o Rio Cávado, localiza-se sobre o rio Cávado, entre a freguesia de Apúlia e Fão e a freguesia de Esposende, Marinhas e Gandra, ambas no município de Esposende, distrito de Braga, em Portugal.[1]
Está implantada junto à foz do rio Cávado, que caracteriza a entrada na zona urbana de Fão, estando integrada na Estrada Nacional 13, ao km 42.
Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde 3 de janeiro de 1986.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Em 1888 davam início os trabalhos de construção da Ponte Metálica de Fão.
O seu projeto deve-se a Abel Maria da Mota, A estrutura metálica foi fabricada na Empresa Industrial Portuguesa em Lisboa, tendo os trabalhos decorrido sob orientação de um engenheiro francês de nome Reynaud. Atendendo a que nessa mesma época vivia em Barcelos o engenheiro Gustave Eiffel, é usual atribuir-se-lhe influência nesta construção, como é usual em toda a arquitectura do ferro em Portugal.
Foi inaugurada a 7 de agosto de 1892, ocasião em que recebeu o nome oficial de Ponte Luís Filipe em homenagem ao então príncipe herdeiro.
É o único monumento existente no concelho de Esposende que ilustra a arquitetura do ferro em Portugal.
Foi objecto de obras de restauro e reforço estrutura no ano de 2005-2006.
Em junho de 2023, foi consignada a reabilitação da ponte, envolvendo um investimento superior a 2,4 milhões de euros. A intervenção contempla a reabilitação da estrutura metálica do tabuleiro e dos aparelhos de apoio, a reabilitação do embasamento dos sete pilares e o alteamento dos guarda-corpos metálicos do passeio. Inclui ainda a substituição das guardas de segurança e respetivas fixações, a reabilitação de pilares, encontros e muros em alvenaria e a impermeabilização e repavimentação do tabuleiro.[2]
Características
[editar | editar código-fonte]A ponte tem um comprimento 267 metros, dividido em 8 tramos, cada um com 38,5 m assentes sobre 7 pilares construídos em alvenaria, que descem até 15 m de profundidade. Primitivamente o tabuleiro era de madeira (carvalho, pinho e choupo).
Numa das cabeceiras da ponte encontra-se a inscrição: "Casa construtora – Empresa Industrial Portuguesa. Santo Amaro – Lisboa - 1891".