Postulado de Planck – Wikipédia, a enciclopédia livre

O postulado de Planck é um dos princípios fundamentais da mecânica quântica, postulando que a energia dos osciladores em um corpo negro é quantificada, e é dada por

,

onde é um inteiro (1, 2, 3...), é a constante de Planck e (a letra grega nu, não a letra latina v) é a frequência do oscilador.

O postulado de Planck foi introduzido por Max Planck em sua derivação de sua lei de radiação de corpo negro em 1900. Esta suposição permitiu a Planck derivar uma fórmula para todo o espectro da radiação emitida por um corpo negro. Planck foi capaz de justificar esta suposição baseado em física clássica, considerando a quantização como sendo puramente um truque matemático, em vez de (como sabemos agora) uma mudança fundamental em nossa compreensão do mundo.[1]

Em 1905, em um de seus três trabalhos mais importantes, Albert Einstein adaptou o postulado de Planck para explicar o efeito fotoelétrico,[2] mas Einstein propôs que a energia dos fótons em si era quantificada e que a quantização não era apenas um característica de osciladores microscópicos. O postulado de Planck foi ainda aplicado para compreender o efeito Compton e por Niels Bohr para explicar o espectro de emissão do átomo de hidrogénio e assim derivar o valor correto da constante de Rydberg.[3]

Referências

  1. Kragh, Helge (1 de dezembro de 2000), Max Planck: the reluctant revolutionary, PhysicsWorld.com (em inglês)
  2. Ivan S. Oliveira. Física Moderna para iniciados, inter. e afic. vol 1. Editora Livraria da Fisica; 2005. ISBN 978-85-88325-40-1. p. 105.
  3. CARLOS CHESMAN; AUGUSTO MACEDO; CARLOS ANDRE. Física Moderna Experimental e Aplicada. Editora Livraria da Fisica; 2004. ISBN 978-85-88325-18-0. p. 131.