Hererós – Wikipédia, a enciclopédia livre
Hererós Ovaherero | |||||||||
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Mulheres hereró em trajes tradicionais atuais | |||||||||
População total | |||||||||
317 000 | |||||||||
Regiões com população significativa | |||||||||
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Línguas | |||||||||
Herero | |||||||||
Religiões | |||||||||
Cristianismo e animismo | |||||||||
Etnia | |||||||||
Banta |
Hereros[1][2][3][4][5] ou, raramente, hererós[6][7] são um povo banto que habita a Namíbia, o Botsuana e Angola. As suas situações e características são relativamente diferentes nos três países.
Diferentemente da maioria dos demais povos bantos, que hoje são fundamentalmente agricultores, os hereros são tradicionalmente pastoris. Embora sejam um povo banto, há evidências de que o povo herero, e a língua por eles falada, receberam influências das antigas populações cuxíticas, do norte da África.
É normal que populações hereros ainda cruzem frequentemente a fronteira, por exemplo, entre Angola e Namíbia, nos dois sentidos, em diferentes períodos do ano.
Os hereros de Angola
[editar | editar código-fonte]Em Angola, os povos considerados hereros, ou aparentados aos hereros, são os cuvales (vakuval, muitas vezes designados como "mucubais"), os himbas e os dimbas, todos povos pastores, nómades ou seminómades, que vivem nas províncias da Huíla e do Namibe.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Infopédia. «herero | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Porto Editora. Consultado em 15 de maio de 2022
- ↑ Ver p.ex. La gestion des autorités traditionnelles par le gouvernement namibien: le cas des Herero, Cadernos de Estudos Africanos (Lisboa), 5/6, 2003/2004, pp. 117-131.
- ↑ «Segredos de um pvo ancestral pelo olhar de um brasileiro apaixonado por Angola e sua gente». Consultado em 5 de janeiro de 2013
- ↑ «Exposições de fotografia permitem redescobrir o povo herero». Consultado em 5 de janeiro de 2013
- ↑ «Retratos dos povos Hereros de Angola». Consultado em 5 de janeiro de 2013
- ↑ Machado, José Pedro, DOELP, verbete "Hererós": "Hererós, etn. População do sudoeste africano. Do falar indígena Oca-hereró (Apost., I. 531), provavelmente pelo ingl. Verbo escreve Hereros (IX, 1866)
- ↑ Revista de Portugal. Ser. A. Língua portuguesa, edições 131-140, p. 320. 1955.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Júlio Artur de Morais, Contribution à l'étude des écosystèmes pastoraux: les Vakuvals du Chingo, tese de doutoramento, Paris: Université de Paris VII, 1974.
- Ruy Duarte de Carvalho, Vou lá visitar pastores, Rio de Janeiro: Gryphus, 2000.
- ______, Em quem pensa quem «responde» pelos Kuvale?, Lisboa, Cadernos de Estudos Africanos, n. 5/6, 2003/2004, p. 197–208.