Projeto de Transferência de Água Sul-Norte – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Projeto de Transferência de Água Sul-Norte[1] (chinês 南水北调工程 pinyin Nánshuǐ Běidiào Gongcheng) é um projeto iniciado desde os meados dos anos de 1990 na China, em que a água do rio Yangtze será desviada para o rio Amarelo e para o rio Hai.

O clima do norte da China é muito mais seco do que o do sul do país, sendo que o rio Amarelo e o rio Hai carregam um volume muito mais baixo da água do que o rio Yangtze. Em consequência de desviar a água para usos industriais e para a agricultura.

O rio Amarelo chegou a ficar praticamente seco nos seus percursos mais baixos em décadas recentes e alguns dos tributários do rio Hai ficaram igualmente secos durante a maior parte do ano. É portanto neste contexto que surge o projeto de transferência da água que procura aumentar o fluxo do rio Amarelo e do rio Hai desviando o norte da água do Yangtze.

Será executado no sul através de canais com uma extensão total de cerca de 1200 km na planície norte da China, especialmente para abastecer Pequim. A água é guiada através de uma rota ocidental, central e oriental. É o maior projeto do mundo de transferência de água.

Anualmente o sistema tem capacidade para proceder à transferência de 44,8 bilhões de metros cúbicos de água, com a seguinte previsão: 14,8 bilhões de metros cúbicos para o leste da China, 13 bilhões de metros cúbicos para o centro da China e 17 bilhões de metros cúbicos para o ocidente.[2]

O projeto vai custar cerca de € 35.900.000.000.[3] Devido à construção do canal chamado Norte-Sul, 330.000 pessoas a serem reassentadas.

Referências

  1. Mitch Moxley. «Dessalinização é a saída chinesa para a crise da água». Carta Capital. Consultado em 8 de março de 2012 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 6 de novembro de 2007 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 13 de março de 2007 

Ligações externas

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