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RCA Records
RCA Records
Empresa detentora
Fundação 1901 (1901) (como Victor Talking Machine Company)
Fundador(es) Eldridge R. Johnson
Distribuidor(es) Sony Music (EUA)
RCA Label Group (fora dos EUA)
Gênero(s) Vários
País de origem Estados Unidos
Página oficial rcarecords.com

RCA Records (fundada como Victor Talking Machine Company - companhia independente até 1929; e conhecida como RCA Victor - de 1929 até 1968) é uma gravadora dos Estados Unidos, controlada pela Sony Music.[1]

Da fundação até a Grande Depressão

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Para a história antes da aquisição pela Radio Corporation of America : Victor Talking Machine Company

A Victor passou por grandes dificuldades com a Crise da Bolsa de Nova Iorque de 1929 e a solução encontrada pelas empresas controladoras foi vender a operação para a Radio Corporation of America que rebatizou a empresa como RCA Victor.[1] Assim, a Radio Corporation of America seria a controladora da gravadora de 1929 até 1986.[2]

No final de 1968, a controladora resolve remodelar completamente suas marcas: muda o seu logotipo e, também, o da sua gravadora. Assim, a gravadora passa a se chamar RCA Records.[1]

Em 2011, a RCA Records foi reestruturada e absorveu todos os artistas da Arista e J Records e vários artistas da Jive Records, já que estes selos foram desativados.[3]

RCA no Brasil

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Anúncio de 1942 do fonógrafo e principais artistas, dentre os quais Galhardo, Linda Batista, Silvio Caldas, Orlando Silva, Aracy de Almeida e Nelson Gonçalves.

A Victor havia recebido autorização para atuar no Brasil em agosto de 1928 - embora tenha começado suas atividades apenas em novembro de 1929[4] - e, assim, quando a matriz americana foi adquirida pela RCA e trocou de nome, o mesmo ocorreu com a filial brasileira que, em agosto de 1931, passou a chamar-se RCA Victor Brasileira, Inc.[5] Nos anos seguintes, a gravadora lutou para conquistar espaço no mercado brasileiro que era dominado pela Odeon Records e, em 1934, a gravadora já equilibrava forças com a sua concorrente. No final da década, a gravadora estava completamente consolidada no território nacional com artistas como Almirante, Mário Reis, Carmen Miranda, Aracy de Almeida e Ciro Monteiro.[4]

No início dos anos 1940, a gravadora contrataria dois artistas que ficariam muito identificados com a empresa por terem realizado praticamente suas carreiras inteiras gravando pelo selo: Nélson Gonçalves e Luiz Gonzaga. Ambos se tornariam recordistas de vendas de discos pela gravadora após passarem dificuldades para se estabelecerem no início da carreira.[4]

Nos anos seguintes, a gravadora revelaria outros artistas de renome, como Maria Bethânia, Martinho da Vila, João Bosco e Lobão.[4]

  • RCA Records (UK): Em 2006, a Sony-BMG UK dividiu suas operações em dois selos: o RCA Label Group, que atua com artista pop e de R&B e a Columbia Label Group, que trabalha com Rock, Dance e indie. O chefe do departamento é Charlie Lycett.[6]
  • RCA Red Seal Records: A prestigiada gravadora de música clássica RCA Red Seal agora faz parte da Sony Masterworks.[7]
  • RCA Records (França): A divisão da Sony Music France. Fundado como RCA Cinematre em 1978. Renomeado para seu nome atual em 2006.
  • RCA Records (Itália): A divisão da Sony Music Itália. Fundado como RCA Italiana em 1949, a gravadora faliu em 1987, foi comprada pela BMG e reativadada em 2006.
  • RCA Records (Austrália): A divisão da Sony Music Austrália. Fundada em 1963 por artistas australianos. Renomeado para RCA Limited Australia and New Zealand em 1976 por artistas australianos e neozelandeses. Renomeado para seu nome atual em 2006.
  • Peter Edge: Presidente e CEO
  • Tom Corson: Presidente e COO

Artistas contratados

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Artistas que estão contratados pela RCA Records incluem The Strokes, Britney Spears, Christina Aguilera, Shakira, Alicia Keys, Justin Timberlake, Chris Brown, Usher, Charlie Wilson, Enrique Iglesias, Foo Fighters, Kings of Leon, Kesha, Miley Cyrus, D'Angelo, Pink, G-Eazy, Pitbull, , Buddy Guy, Craig David, Mark Ronson, Zayn, Little Mix, Normani, Vertical Horizon, ATEEZ, LISA, entre muitos outros.[9]

Referências

  1. a b c Piccino, 2003.
  2. «RCA (Radio Corporation of America) - ETHW». ethw.org. Consultado em 10 de março de 2016 
  3. «RCA Labels». heroinc.0catch.com. Consultado em 10 de março de 2016. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  4. a b c d «Tesouros da RCA-Victor vão sair em CD». Estadão. 4 de julho de 2001. Consultado em 26 de abril de 2019 
  5. «Decreto nº 20.292, de 12 de agosto de 1931». Portal da Câmara dos Deputados. N.d. Consultado em 26 de abril de 2019 
  6. Inc, Nielsen Business Media (4 de novembro de 1967). Billboard (em inglês). [S.l.]: Nielsen Business Media, Inc. 
  7. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de março de 2016. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2012 
  8. «RCA Victor». www.rcavictor.co.uk. Consultado em 10 de março de 2016 
  9. «RCA Records Artists». rcarecords.com. Consultado em 17 de janeiro de 2017 
  • PICCINO, Evaldo. Um breve histórico dos suportes sonoros analógicos. Revista Sonora. São Paulo: UNICAMP / Instituto de Artes, vol. 1, n. 2, 2003.
  • PICCINO, Evaldo. Mudanças de suportes sonoros no mercado fonográfico brasileiro: capítulos digitais e analógicos de uma novela muito antiga. Mestrado em Multimeios. Campinas: UNICAMP, 2007.
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