República da Lituânia Central – Wikipédia, a enciclopédia livre
República da Lituânia Central Vidurio Lietuvos Respublika Republika Litwy Środkowej | |||||
Estado autoproclamado | |||||
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Território da República da Lituânia Central (a verde). | |||||
Continente | Europa | ||||
País | Lituânia | ||||
Capital | Vilna (Wilno, Vilnius) | ||||
Língua oficial | lituano e polaco | ||||
Religião | Catolicismo | ||||
Governo | República | ||||
Presidente | |||||
• 1920-1922 | Lucjan Żeligowski | ||||
Período histórico | Período entreguerras | ||||
• 1920 | Fundação | ||||
• 1922 | Dissolução |
A República da Lituânia Central ou Lituânia Central (em lituano: Vidurio Lietuvos Respublika, em polonês/polaco: Republika Litwy Środkowej, em bielorrusso: Рэспубліка Сярэдняе Літвы / Respublika Siaredniaje Litvy), na forma reduzida (em lituano: Vidurio Lietuva or Vidurinė Lietuva, em polonês/polaco: Litwa Środkowa, em bielorrusso: Сярэдняя Літва / Siaredniaja Litva), foi uma entidade política cuja independência não foi reconhecida internacionalmente e que durou poucos meses, entre 1920 e 1922.
Foi criada em 1920 a seguir à rebelião de Żeligowski de soldados da 1a Divisão de Infantaria Lituano-Bielorrussa do Exército da Polónia, com apoio da Força Aérea da Polónia, da cavalaria e da artilharia[1] Com território envolvente à capital do Grão-Ducado da Lituânia, Vilna (em lituano: Vilnius, em polonês/polaco: Wilno), durante 18 meses a entidade serviu como estado-tampão entre a Polónia, da qual dependia, e a Lituânia, que reclamava para si o território.[2] Depois de uma série de atrasos, uma eleição muito disputada ocorreu em 8 de Janeiro de 1922, e o território foi anexado à Polónia.
As fronteiras polaco-lituanas no período entre-guerras, embora reconhecidas pela Conferência de Embaixadores dos Aliados da Primeira Guerra Mundial[3][4] e pela Liga das Nações,[5] não foram reconhecidas pela República da Lituânia.[6] Em 1931 um tribunal internacional em Haia determinou que o cerco polaco e o consequente controlo da cidade eram violações do direito internacional.[5]
O seu chefe-de-estado foi Lucjan Żeligowski.
Referências
- ↑ Čepėnas, Pranas (1986). Naujųjų laikų Lietuvos istorija, vol. II. Chicago: Dr. Griniaus fondas. ISBN 5-899570121
- ↑ Rauch, Georg von (1974). «The Early Stages of Independence». In: Gerald Onn. The Baltic States: Years of Independence - Estonia, Latvia, Lithuania, 1917-40. [S.l.]: C. Hurst & Co. pp. 100–102. ISBN 0-903983-00-1
- ↑ Phipps, Eric; Romano Avezzana, Raymond Poincaré, Maurycy Zamoyski, M. Matsuda (1923). Decision taken by the conference of ambassadors regarding the eastern frontiers of Poland (pdf). [S.l.]: Liga das Nações. Consultado em 11 de março de 2008
- ↑ League of Nations, Treaty Series. 15. [S.l.]: League of Nations. 1923. pp. 261–265
- ↑ a b Miniotaitė, Gražina (1999). «The Security Policy of Lithuania and the 'Integration Dilemma'» (pdf). NATO Academic Forum. 21 páginas. Consultado em 14 de março de 2008
- ↑ The Vilna problem. London: Lithuanian Information Bureau. 1922. p. 24-25