Rio Buranhém – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rio Buranhém | |
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Balsas no Rio Buranhém entre a sede de Porto Seguro e o distrito de Arraial d'Ajuda | |
Comprimento | 148 km |
Nascente | Santo Antônio do Jacinto |
Caudal médio | 25,65 m³/s |
Foz | Porto Seguro |
País(es) | Brasil |
O rio Buranhém é um curso de água que corta os estados de Minas Gerais e Bahia, no Brasil. Nasce na Pedra do Cachorro, na serra dos Aimorés, em Santo Antônio do Jacinto, no estado de Minas Gerais. Conhecido também como rio do Peixe ou rio de Porto Seguro, percorre vinte quilômetros em Minas Gerais e 128 quilômetros na Bahia, até sua foz no oceano Atlântico, na cidade de Porto Seguro. É o manancial de onde é captada a água que abastece cidades do extremo sul baiano como Guaratinga e Eunápolis.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]"Buranhém" é o nome popular da árvore Pradosia lactescens.[2] É um nome originado da língua tupi antiga e significa "pau doce", através da junção dos termos ybyrá ("pau") e e'ẽ ("doce").[3]
Descrição
[editar | editar código-fonte]O rio está no centro do triângulo turístico do Sul da Bahia, que envolve Arraial d'Ajuda, Trancoso e Porto Seguro, abrangendo uma área de 377,8 quilômetros quadrados. O rio corta o centro do município de Porto Seguro. Permite passeios ecológicos até a ilha do Pau do Macaco, uma das várias ilhas fluviais locais entre ecossistemas diversos. Forma um estuário com doze quilômetros de extensão, com manguezais e espécies estuarinas características. Sua vazão média é de 25,65 m³/s na região já próxima de Porto Seguro.
Referências
- ↑ Leal, Wesley (15 de setembro de 2023). «Aplicação do indicador de salubridade ambiental (ISA) em 208 municípios mineiros: ferramenta de controle de políticas de saneamento». Respositório da Universidade Federal do Tocantins. Consultado em 20 de junho de 2024. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2023
- ↑ Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1986). Novo dicionário da língua portuguesa. [S.l.]: Nova Fronteira (Rio de Janeiro). 293 páginas
- ↑ Eduardo de Almeida Navarro (2013). Dicionário de Tupi Antigo: a língua indígena clássica do Brasil. [S.l.]: Global (São Paulo). 549 páginas