Rio Coa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rio Coa | |
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Rio Coa junto à Ponte de São Roque em Castelo Bom, Almeida | |
Comprimento | 135 km |
Nascente | Serra das Mesas (Fóios, Sabugal) |
Altitude da nascente | 1175 m |
Foz | Rio Douro (Vila Nova de Foz Coa) (Coa → Douro → Atlântico) |
Altitude da foz | 130 m |
Área da bacia | 2.521 km² |
País(es) | Portugal |
O rio Coa[nota 1] (AO 1945: rio Côa) é um rio português que nasce nos Foios, mais concretamente na serra das Mesas, a 1 175 m de altitude, próximo da serra da Malcata. Percorre cerca de 135 km até desaguar na margem esquerda do rio Douro, perto de Vila Nova de Foz Coa, a 130 m de altitude. É dos poucos rios portugueses que efetuam um percurso na direção sul-norte.[1]
O rio Coa percorre a zona raiana do distrito da Guarda, as terras de Ribacoa. Tem um clima marcadamente mediterrânico. A zona de Ribacoa é dominada por bosques, pinhais, fortalezas (castelos), planaltos e fantásticas paisagens típicas da Beira Interior. Cidades na zona de Ribacoa: Pinhel, Sabugal e Meda.[2]
Tem como represas, a Barragem de Sabugal, a Barragem de Senhor de Monforte e o famoso Açude de Vale de Madeira.
Origem do topónimo
[editar | editar código-fonte]Do latim Cuda posteriormente Coda, com possível origem no pré-celta kut (javali) ou no basco kuto (porco). Está na origem de transcudano, que é relativo a ribacoa (adjetivo), natural ou habitante de Ribacoa (nome) ou antigo povo da Lusitânia (nome no plural).
Arte pré-histórica
[editar | editar código-fonte]Nas margens do Coa situa-se um importante núcleo de gravuras de arte rupestre. O sítio foi classificado pela UNESCO na sua lista de Património Mundial em 1998.
Afluentes
[editar | editar código-fonte]- Ribeira do Piçarral
- Ribeira dos Piscos
- Ribeira das Cortes
- Ribeira da Fonte
- Ribeira da Devesa e Ribeira da Penha (juntas formam uma ribeira que desagua no Rio Coa)
- Ribeira da Pega e Ribeira das Cabras (juntas formam uma ribeira que desagua no Rio Coa)
- Ribeira do Avelal
- Ribeira de Gaiteiros
- Ribeira da Ponte da Pedra
- Ribeira de Vale de Seada
- Ribeira do Tomé
- Ribeira da Caldeira
- Ribeira dos Cadelos
- Ribeiro da Fonte Barroco
- Ribeira da Pena
- Ribeira da Nave
- Ribeira do Homem
- Ribeira do Seixo
- Ribeira do Boi
- Ribeira de Palhais
- Ribeira de Arnes
- Ribeira da Paiã
- Ribeira da Porqueira
- Ribeira das Vinhas
- Ribeira de Alcambar
- Ribeira da Presa
- Ribeira do Rio Gordo
- Ribeiro dos Salgueiros (nascente do rio Coa)
- Ribeiro dos Colesinas (nascente do rio Coa)
- Rio Massueime
- Rio Noéme
- Rio Cesarão
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Machado, José Pedro (1993). Dicionário Onomástico e Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Horizonte.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Notas
- ↑ Pelos princípios preconizados pelo Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correta é Coa, sem acento circunflexo; ver Rocha, Carlos (16 de março de 2011). «Os acentos em Tróia e Vila Nova de Foz Côa». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Ciberduvidas.com. Consultado em 11 de maio de 2023.
Referências
- ↑ Infopédia. «Rio Coa - Infopédia». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 11 de maio de 2023
- ↑ SAPO. «Rio Coa: da pureza da nascente a Património Mundial». SAPO Viagens. Consultado em 11 de maio de 2023