Rio Grande (Minas Gerais) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rio Grande
Rio Grande (Minas Gerais)
Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes
Bacia hidrográfica do Paraná com a localização do rio Grande
Bacia hidrográfica do Paraná com a localização do rio Grande
Bacia hidrográfica do Paraná com a localização do rio Grande
Comprimento 1 360 km
Posição: 109
Nascente Serra da Mantiqueira, Bocaina de Minas
Foz junção com o rio Paranaíba, recebendo o nome de rio Paraná
Área da bacia 143 000 km²
Afluentes
principais
Rio Sapucaí
Rio das Mortes
Rio Pardo
Rio Turvo
País(es)  Brasil

O rio Grande é um curso de água que banha os estados de Minas Gerais e São Paulo, no Brasil, recebendo o nome de rio Paraná a partir da confluência com rio Paranaíba.

É considerado um rio de planalto, sua nascente localiza-se no Alto do Mirantão na serra da Mantiqueira em Bocaina de Minas, a uma altitude de 1 980 m[1] e percorre 1 360 km até encontrar o rio Paranaíba no município de Carneirinho em Minas Gerais, recebendo o nome de rio Paraná.

A partir dos municípios de Claraval e Ibiraci, o rio forma a divisa natural do estado de Minas Gerais com São Paulo.

A partir da nascente, seu curso têm uma orientação Sudoeste-Nordeste até a divisa dos municípios de Lima Duarte e Bom Jardim de Minas, deste ponto em diante, toma a direção Sul-Norte, servindo como divisa entre estes dois municípios, e também entre os municípios de Andrelândia e Lima Duarte. Mais a jusante, passa a correr para Sul, e se mantém nesta direção até a barragem de Jaguara, em Sacramento. A montante de Jaguara, à altura do reservatório de Estreito, passa a receber as águas dos rios do estado de São Paulo, e serve como divisa entre este estado e Minas Gerais. O rio muda então seu curso e passa a correr segundo a direção Leste-Oeste até sua confluência com o rio Paranaíba, e a partir desse ponto, esse curso d'água, passa a se chamar rio Paraná. A bacia do rio Grande, apresenta uma série de doze reservatórios, utilizados para a geração de energia elétrica, sendo eles, de montante a jusante: Camargos, Itutinga, Funil, Furnas, Mascarenhas de Moraes (ex-Peixoto), Usina Hidrelétrica Luís Carlos Barreto de Carvalho (ex-Estreito), Jaguara, Usina Hidrelétrica de Igarapava, Volta Grande, Porto Colômbia, Marimbondo e Água Vermelha.[1]

Os principais afluentes do rio Grande são os rios Aiuruoca, das Mortes, Jacaré, Verde, Sapucaí, Canoas, Pardo e Turvo.[carece de fontes?]

Rio Grande entre os estados de São Paulo e Minas Gerais
Vista aérea do rio Grande, em Minas Gerais

A bacia do rio Grande faz parte da bacia do rio Paraná. Possui uma área total de 143 mil km², dos quais 86 500 km² localizam-se em Minas Gerais, o que equivale a 17,8% do território mineiro. A bacia do rio Grande é responsável por cerca de 67% de toda a energia gerada no Estado mineiro. No curso do alto Rio Grande destacam-se as usinas hidrelétricas de Camargos e Itutinga, localizadas no município de Itutinga,[2] e a Usina Hidrelétrica do Funil, entre os municípios de Lavras e Perdões.[3]

No curso médio do rio Grande, encontra-se a Usina Hidrelétrica de Furnas, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Na divisa do Triângulo Mineiro com São Paulo situam-se as seguintes usinas hidrelétricas: Mascarenhas de Moraes (Usina de Peixoto) no local da antiga Cachoeira do Inferno (Ibiraci-MG), Estreito, Jaguara, Igarapava, Volta Grande, Porto Colômbia, Marimbondo e Água Vermelha.

O rio Grande contribui para manutenção de grandes clubes náuticos às suas margens tais como o águas do vale nos municípios de Sacramento (MG) e Rifaina (SP), bem como outros clubes em Igarapava (SP), Uberaba (MG), Conceição das Alagoas (MG), Planura (MG), Miguelópolis (SP), Acqua Minas entre os municípios de Ibiraci e Sacramento ambos de Minas Gerais. Contribui imensamente para agricultura e pecuária destes dois estados brasileiros.

Referências

  1. a b Mota, Hélen Regina (2006). Análise da influência da geoquímica do ambiente e das características do substrato na estruturação da população de Corbicula fluminea, Muller 1974 (Mollusca, Bivalvia) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Volta Grande MG/SP (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Ouro Preto. Cópia arquivada em 12 de agosto de 2014 
  2. «Usinas hidrelétricas da CEMIG». Companhia Energética de Minas Gerais. Consultado em 10 de janeiro de 2014 
  3. «Localização». Companhia Energética de Minas Gerais. Consultado em 10 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2014 

Ligações externas

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