Roberto Gomes – Wikipédia, a enciclopédia livre

Roberto Gomes
Nascimento 1944 (80 anos)
Blumenau,  Brasil
Residência Curitiba
Principais trabalhos Crítica da razão tupiniquim, Júlia
Prémios Prémio Jabuti 1982

Roberto Gomes (Blumenau, 1944) é um escritor, professor, editor, jornalista e filósofo brasileiro.

Filho do jornalista João Gomes e de Ondina Cruz[1], nasceu em Blumenau (SC). Viveu numa casa na beira do rio, onde na parte dianteira funcionava as oficinas do jornal que o pai editava.[2]

Reside desde 1964 em Curitiba, Paraná, onde se graduou em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em 1969. Após trabalhar como professor na Universidade Federal do Paraná[1] e no jornalismo, inclusive no jornal Gazeta do Povo em Curitiba, seguiu a carreira de escritor. Publicou romances, contos, crônicas, literatura infantil, além de traduções. Sua primeira obra, Crítica da Razão Tupiniquim (1977), em décima segunda edição, questiona a filosofia no Brasil.

Entre os anos de 1989 e 1998, ele dirigiu a Editora UFPR.[1]

Em maio de 2017, Roberto Gomes foi eleito para a Academia Paranaense de Letras, tendo tomado posse no mês seguinte, em 21 de agosto, na cadeira cujo patrono é Emílio Correia de Menezes.[1]

Realizações

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Em 1979 obteve o Prêmio José Geraldo Vieira com o romance Alegres memórias de um cadáver. Escreveu outros romances, como Antes que o teto desabe (1981), Terceiro Tempo de Jogo (1985) e Os Dias do Demônio (1995) e Todas as casas, de 2004.[3]

Publicou dois livros de contos, Sabrina de Trotoar e de Tacape (1981) e Exercício de Solidão (1998), e quatro livros dirigidos ao público infanto-juvenil: (1982), Carolina do nariz vermelho (1986), Aristeu e sua aldeia (1987) e A difícil arte de ser urubu (2001). O Demolidor de Miragens, 1983, e Alma de bicho, 2000, são coletâneas de crônicas.

Sua obra foi analisada por vários estudiosos de literatura e de filosofia, tais como Guilhermino César, Wilson Martins, Marisa Lajolo, Miguel Sanches Neto, André Seffrin, Antônio Manuel dos Santos Silva, José Hildebrando Dacanal e Foed Castro Chamma.

Recebeu o prêmio Jabuti em 1982 com O menino que descobriu o sol e seu conto Sabrina de Trotoar e de Tacape foi adaptado para o cinema, no longa-metragemFlor do Desejo.

Em 2008 publicou o romance Júlia sobre a vida da poetisa Júlia da Costa e, em 2011, o romance O conhecimento de Anatol Kraft.

  • Alegres memórias de um cadáver (1979)
  • Antes que o teto desabe (1981)
  • Terceiro Tempo de Jogo (1985)
  • Os Dias do Demônio (1995)
  • Todas as casas (2004)
  • Júlia (2008)
  • O conhecimento de Anatol Kraft (2011)
  • Sabrina de Trotoar e de Tacape (1981)
  • Exercício de Solidão (1998)
  • A Guitarra de Jimi Hendrix (2014)
  • Crítica da Razão Tupiniquim (1977)
  • Carolina do nariz vermelho (1986)
  • Aristeu e sua aldeia (1987)
  • A difícil arte de ser urubu (2001)

Colectâneas de crónicas

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  • O Demolidor de Miragens (1983)
  • Alma de bicho (2000).

Referências

  1. a b c d «Cadeira 31 – Roberto Gomes (1944)». Academia Paranaense de Letras. Consultado em 18 de julho de 2022 
  2. Revista Cândido n.º 23 (Junho de 2013). Um escritor na bibliotteca - Roberto Gomes, pág. 5.
  3. Roberto Gomes. Curitiba: Editora UFPR. 1995. ISBN 8573350024