Rogério Ceron – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rogério Ceron | |
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Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda do Brasil | |
No cargo | |
Período | 1 de janeiro de 2023 a atualidade |
Ministro da Fazenda | Fernando Haddad |
Antecessor(a) | Paulo Fontoura Valle |
Diretor-Presidente da São Paulo Parcerias | |
Período | 17 de outubro de 2018 a 31 de dezembro de 2022 |
Prefeito | Bruno Covas |
Antecessor(a) | Ana Beatriz Monteiro |
Sucessor(a) | Guilherme Bueno de Camargo |
Secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico do Município de São Paulo | |
Período | 21 de agosto de 2015 a 31 de dezembro de 2016 |
Prefeito | Fernando Haddad |
Antecessor(a) | Marcos Cruz |
Sucessor(a) | Caio Megale |
Dados pessoais | |
Nome completo | Rogério Ceron de Oliveira |
Nascimento | 3 de fevereiro de 1981 (43 anos) |
Alma mater | Instituto de Economia da Unicamp |
Ocupação | economista, auditor fiscal |
Rogério Ceron de Oliveira (3 de fevereiro de 1981[1]) é um economista e auditor fiscal brasileiro. É o atual Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda do Brasil[2].
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formação acadêmica
[editar | editar código-fonte]Ceron graduou-se em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2005[3]. Em 2012, obteve seu mestrado em Economia pela Unicamp, ao defender a dissertação Evolução das finanças municipais: o caso da cidade de São Paulo - 1995 a 2010, sob orientação de Francisco Lopreato[4]. Em 2021, obteve seu doutorado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao defender a tese Regras fiscais, resiliência financeira e fatores políticos no enfrentamento de crises econômicas: o caso dos estados na recente crise econômica e fiscal (2014-2018), sob orientação de Ciro Biderman[5].
Atuação
[editar | editar código-fonte]Em 2007, iniciou seu trabalho na secretaria de Finanças da Prefeitura Municipal de São Paulo como auditor fiscal tributário municipal concursado. Na secretaria, passou pela área de Assessoria Econômica e chegou à chefia da unidade em 2010. De 2011 a 2014, foi subsecretário do Tesouro Municipal, e, em janeiro de 2015, assumiu o cargo de secretário-adjunto da pasta - cargo em que permaneceu até julho do mesmo ano.[6]
Em agosto de 2015, assumiu o cargo de Secretário Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico de São Paulo, na gestão do então prefeito Fernando Haddad[6], onde permaneceu até o fim de 2016[7]. Foi um dos responsáveis pela obtenção do grau de investimento da cidade, dado pela agência Fitch Ratings em 2015[8].
Em junho de 2017, foi nomeado secretário-adjunto da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin[9]. Em 2018, retornou à administração municipal de São Paulo como secretário-adjunto de Desestatização e Parcerias, na gestão de Bruno Covas.[2]
No final de 2018, ainda na gestão Covas, foi nomeado diretor-presidente da São Paulo Parcerias, companhia responsável pela estruturação de concessões, parcerias público-privadas (PPPs) e alienações de ativos na Prefeitura de São Paulo[2].
Em janeiro de 2023, foi nomeado para o cargo de secretário do Tesouro Nacional, após indicação feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.[2]
Secretário do Tesouro Nacional
[editar | editar código-fonte]No 1º trimestre de 2023, chefiou a preparação técnica da regra fiscal apresentada pelo Ministério da Fazenda em março para substituir o teto de gastos promulgado em 2016[10][11].
Referências
- ↑ «Termo de Referência - Processo SEI nº 7310.2020/0000068-3» (PDF). SP Parcerias
- ↑ a b c d «Rogério Ceron é nomeado secretário do Tesouro Nacional». Ministério da Fazenda. Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ «Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Rogério Ceron de Oliveira)». Plataforma Lattes. 29 de abril de 2022. Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ Oliveira, Rogerio Ceron de; Lopreato, Francisco Luiz Cazeiro; Campinas, Universidade Estadual de; Biasoto Junior, Geraldo; Afonso, José Roberto Rodrigues (2012). «Evolução das finanças municipais : o caso da cidade de São Paulo - 1995 a 2010». Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ Oliveira, Rogério Ceron de (23 de junho de 2021). «Regras fiscais, resiliência financeira e fatores políticos no enfrentamento de crises econômicas: o caso dos estados na recente crise econômica e fiscal (2014-2018)». Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ a b Secretaria Especial de Comunicação (21 de agosto de 2015). «Auditor fiscal assume Secretaria Municipal de Finanças». Prefeitura Municipal de São Paulo. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2023
- ↑ «Transferências de capital para os municípios devem ter nova queda». Valor Econômico. Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ «Haddad anuncia secretários de Tesouro, Política Econômica, Receita e Reformas». Folha de S.Paulo. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ «Ex-secretário de Haddad é nomeado para equipe de Alckmin - 05/07/2017 - Mônica Bergamo - Colunistas». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de janeiro de 2023
- ↑ «Rogério Ceron on LinkedIn: Honrado em estar a frente tecnicamente de um debate tão fundamental para o…». web.archive.org. 5 de abril de 2023. Consultado em 5 de abril de 2023
- ↑ «Ministério da Fazenda apresenta nova regra fiscal e planeja zerar o déficit primário». Ministério da Fazenda. Consultado em 5 de abril de 2023
Precedido por Paulo Fontoura Valle | Secretário do Tesouro Nacional 2023 - | Sucedido por — |