Rosinha Garotinho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira Rosinha Garotinho | |
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Rosinha Garotinho, em visita ao Senado Federal em 2008. | |
60.ª Governadora do Rio de Janeiro | |
Período | 1° de janeiro de 2003 até 1° de janeiro de 2007 |
Vice-governador | Luiz Paulo Conde |
Antecessor(a) | Benedita da Silva |
Sucessor(a) | Sérgio Cabral Filho |
55.ª Primeira-dama do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de janeiro de 1999 até 6 de abril de 2002 |
Governador | Anthony Garotinho |
Antecessor(a) | Célia Alencar |
Sucessor(a) | Antônio Pitanga (na condição de Primeiro cavalheiro) |
51.ª Prefeita de Campos dos Goytacazes | |
Período | 1° de janeiro de 2009 até 1° de janeiro de 2017 (2 mandatos consecutivos) |
Vice-prefeito | Francisco de Souza Oliveira (Doutor Chicão) |
Antecessor(a) | Roberto Henriques |
Sucessor(a) | Rafael Diniz |
Primeira-dama de Campos dos Goytacazes | |
Período | 1°- 1° de janeiro de 1989 até 5 de fevereiro de 1992 2°- 1° de janeiro de 1997 até 31 de março de 1998 |
Prefeito | Anthony Garotinho |
Secretária Estadual de Ação Social e Cidadania do Rio de Janeiro | |
Período | 1° de janeiro de 1999 até 6 de abril de 2002 |
Governador | Anthony Garotinho |
Dados pessoais | |
Nome completo | Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira |
Nascimento | 6 de abril de 1963 (61 anos) Itaperuna, RJ, Brasil |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Cônjuge | Anthony Garotinho (c. 1981)}} |
Filhos(as) | Clarissa Garotinho Wladimir Garotinho |
Partido | |
Religião | presbiterianismo |
Profissão | apresentadora de televisão, radialista, política |
Rosângela Barros Assed Matheus de Oliveira GOMM (Itaperuna, 6 de abril de 1963), mais conhecida como Rosinha Garotinho, é uma confeiteira, radialista, apresentadora de televisão e política brasileira, filiada ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Casada com o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e mãe do prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho e da ex-deputada federal Clarissa Garotinho.[2]
Durante o governo de seu marido, Rosinha foi titular da Secretaria de Ação Social e Cidadania. Como secretária, implementou os primeiros restaurantes populares do Rio de Janeiro, sendo que a primeira unidade, o Restaurante Popular Betinho, fora inaugurada em 2000 na Central do Brasil.[3] Foi a primeira mulher a ser eleita governadora do estado do Rio de Janeiro. Eleita em 2002, sucessora de Benedita da Silva (PT), que estava exercendo o cargo devido à renúncia do então governador Anthony Garotinho, marido de Rosinha, que se afastou do cargo para concorrer à Presidência da República. Durante a campanha usou o nome Rosinha Garotinho, para ter sua imagem associada à do marido, que na época possuía mais de 80% de aprovação popular. Garotinho é o apelido que seu marido usa e que consequentemente ela utilizou, não sendo um sobrenome.[nota 1]
Rosinha foi presa preventivamente em 22 de novembro de 2017 junto com seu marido Anthony Garotinho, após investigações relacionadas às delações da JBS, tendo sua liberdade concedida 7 dias depois, no dia 29 de novembro de 2017.[4]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Filha do ferroviário Gandur Assed e da professora primária Wilmar Barros Assed, nasceu em Itaperuna, tradicional reduto de descendentes de árabes. Moradora de Campos de Goytacazes desde a juventude, Rosinha sempre foi apaixonada por peças teatrais. Atuou no teatro amador desde os quatro anos e foi até os 26. Aos dezesseis anos, durante o ensaio de uma peça, ela conheceu Garotinho, com quem se casou em 1981.[carece de fontes]
Ela e Garotinho tiveram cinco filhos: Clarissa, Wladimir, Anthony, Gabriela e Clara. O casal ainda adotou outros cinco filhos: Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David.
Formou-se professora pelo Colégio Batista Fluminense e trabalhou como radialista em Campos, nas rádios Difusora, Continental, Cultura e Litoral.[carece de fontes]
Rosinha assume publicamente a sua religião (presbiterianismo), e tem nos evangélicos uma parte importante de sua base eleitoral.[carece de fontes]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Governadora do Rio de Janeiro
[editar | editar código-fonte]Como governadora, Rosinha homologou lei que instituía o ensino religioso nas escolas públicas, lei essa de iniciativa do deputado estadual Carlos Dias.
Durante seu governo a estação Cantagalo da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro foi inaugurada. Recuperou a arquibancada do estádio do Maracanã.
Recuperou a pecuária leiteira do estado, intervindo na Parmalat para salvar empregos. Na área social foi criado o programa Paif (Programa de Atendimento Integral à Família).
No interior do estado, ajudou a criar um Polo da Cederj e um Polo Têxtil no município de Rio das Flores. Trouxe o Porto do Açu para São João da Barra. Realizou melhoras no saneamento e nas estradas no interior.
Reformou a ponte que liga Comendador Levy Gasparian (RJ) a Santana do Deserto (MG), a divisa Rio-Minas no interior do Estado.
Em 2004, Rosinha foi admitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Grande-Oficial especial da Ordem do Mérito Militar.[1]
Prisão
[editar | editar código-fonte]No dia 22 de novembro de 2017, Rosinha Garotinho foi presa em uma ação da Polícia Federal, no âmbito da Operação Caixa D'Água, que investiga crimes eleitorais. No mesmo dia, também foi decretada a prisão de seu marido, Anthony Garotinho, e do presidente do antigo Partido da República (PR; atual PL), Antonio Carlos Rodrigues. A ação apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.[4] Inicialmente, Rosinha foi levada para o Presídio Nilza da Silva Santos, em Campos dos Goytacazes, mas, por determinação do juiz Ralph Manhães, titular da 129ª Zona Eleitoral, ela foi transferida para a Cadeia Pública José Frederico Marques, na cidade do Rio de Janeiro.[5][6]
Em 29 de novembro de 2017, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) concedeu habeas corpus parcial para Rosinha Garotinho. A decisão determinou que ela deixasse o presídio, mas que utilizasse tornozeleira eletrônica. Os desembargadores também optaram pelo recolhimento noturno e pela proibição de Rosinha de sair da cidade do Rio de Janeiro.[7] Quase um mês depois, no dia 22 de dezembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, determinou a suspensão das medidas cautelares impostas à ex-governadora do Rio de Janeiro.[8]
Notas
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 8 de abril de 2004.
- ↑ «Garotinho se filia ao União Brasil e deverá ser candidato a Deputado Federal». ErreJota Notícias. 30 de março de 2022. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Klein, Cristian (14 de novembro de 2000). «Restaurante "oficial" atrai 3.000». Folha de S.Paulo. Rio de Janeiro. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ a b «Anthony Garotinho e Rosinha Matheus são presos no Rio de Janeiro». UOL. São Paulo. 30 de outubro de 2019. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Monteiro, Suzy (22 de novembro de 2017). «Rosinha transferida para o Rio e Garotinho para Benfica». Folha1. Campo dos Goytacazes. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Corrêa, Douglas (23 de novembro de 2017). «Ex-governadora Rosinha Garotinho passa a noite na cadeia pública de Benfica». Agência Brasil. Rio de Janeiro. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ «TRE manda soltar Rosinha e deixa Garotinho preso». Extra. Rio de Janeiro. 29 de novembro de 2017. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Parreira, Marcelo (22 de dezembro de 2017). «Gilmar Mendes manda tirar tornozeleira eletrônica de Rosinha Garotinho». G1. Brasília. Consultado em 16 de novembro de 2021
Precedido por Benedita da Silva | Governadora do Rio de Janeiro 2003 — 2007 | Sucedido por Sérgio Cabral Filho |
Precedido por Alexandre Mocaiber | Prefeita de Campos dos Goytacazes 2009 — 2017 | Sucedido por Rafael Diniz |