Sandálias de Cristo – Wikipédia, a enciclopédia livre
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As Sandálias de Cristo estão entre as relíquias mais importantes da Idade Média. Esta relíquia surgiu no momento da consagração de Pepino o Breve pelo Papa Estêvão II e da fundação dos Estados Papais (pela doação de Pepino).
Pepino guardaria as sandálias no seu reino e doou-as, bem como a uma vasta propriedade rural, à abadia de Prüm, no Eifel, criada trinta anos antes. Esta abadia tornou-se uma das mais importantes do Império Carolíngio e a sua igreja tem o nome de São Salvador.
Para rivalizar com a abadia de Prüm, era preciso ter uma relíquia de prestígio. No século XII, foi o que fez Tréveris expondo a Santa Túnica, de origem duvidosa, mas mais espetacular aos olhos dos fiéis. A luta de supremacia durou cinco séculos. Em 1524 teve lugar a primeira procissão de peregrinação à Santa Túnica de Tréveris. Em 1574, Prüm perdeu a sua independência face à antiga cidade romana.
As Sandálias de Cristo – ou mais precisamente Partikel der Sandalen (fragmentos das sandálias) – são ainda hoje objeto de veneração religiosa na basílica de Prüm.