Seroma – Wikipédia, a enciclopédia livre
O seroma é uma coleção de líquido, constituído normalmente de plasma e linfa, no tecido subcutâneo.[1] Deve-se ao extravasamento da linfa ou do plasma após cirurgias, em especial naquelas que exigem um descolamento maior de tecido[2].
Notas e referências
- ↑ Atlas of abdominoplasty
- ↑ «"Tirei as mamas por causa de tumor e tive outro câncer devido ao silicone"». www.uol.com.br. Consultado em 25 de março de 2024
O seroma é uma complicação que pode ocorrer após qualquer cirurgia, sendo caracterizada pelo excesso de líquido que fica retido próximo à cicatriz cirúrgica causando inflamação, geralmente devido à falta de uso de uma cinta ou curativo compressivo após a cirurgia.
O seroma geralmente é mais frequente pós cirurgia da mama, após cesárea ou pós abdominoplastia e o seu tratamento normalmente envolve aspirar o líquido através de injeções ou drenos, assim como, o uso de uma cinta para evitar novo acúmulo de líquido.
O seroma deve ser tratado, pois o acúmulo de líquido que não é removido, pode endurecer, formando um seroma encapsulado, deixando a cicatriz feia. Além disso, o tratamento também é importante porque o seroma pode infeccionar, formando um abcesso na cicatriz, com libertação de pus, que é tratado com antibióticos.