Simpatizante LGBT – Wikipédia, a enciclopédia livre
Simpatizante LGBT (em inglês: gay-friendly ou straight ally, hétero aliado(a), ou GLS-amigável),[1] aliado/a LGBT[2] ou pró-LGBT[3] é um termo usado para referir-se a lugares, políticas, pessoas ou instituições que procuram ativamente a criação de um ambiente confortável para as pessoas LGBTI.[4]
Este termo é o produto da implementação de direitos LGBTI e da aceitação de políticas de igualdade em lugares de trabalho e escolas, assim como também da identificação do coletivo LGBTI como um grupo distintivo de consumidores nos negócios.
Lugares
[editar | editar código-fonte]Entre as cidades que são conhecidas em todo o mundo como sendo gay-friendly estão São Francisco, Seattle, Tel Aviv, Nova York, Sydney, Rio de Janeiro,[5] Melbourne, Paris, Puerto Vallarta, Chicago, Brighton, Amsterdã, Buenos Aires, Montería, Londres, Copenhague, Berlim, entre outros.[6][7]
A The Advocate publica uma lista periódica das cidades mais simpatizantes LGBTQ+ nos Estados Unidos que inclui cidades como Minneapolis, Albuquerque, San Diego, Austin e várias outras com base na aprovação de leis de casamento igualitário, o número de casais do mesmo sexo, entre outros qualificadores.[8]
Negócios
[editar | editar código-fonte]Muitas empresas já se identificam como gay-friendly, permitindo uma base de funcionários e clientes mais diversificada. A Human Rights Campaign trabalha para conseguir a igualdade para pessoas LGBT e publica uma lista das empresas em relação a questões relativas ao tema. Entre as empresas que se destacam por ambientes de trabalho gay-friendly estão a Dell e a The Coca-Cola Company. Empresas como a R Family Vacations, Manspray, Volkswagen, Ginch Gonch e Egotour, além de inúmeras outras, oferecem produtos e serviços específicos para o nicho de clientes LGBT.[9] Outras, como a LOT Polish Airlines envia a mensagem aos usuários gays e oferece viagens para os principais destinos gays com uma bandeira arco-íris.[10] Estudos têm demonstrado que as comunidades LGBT tendem a favorecer empresas gay-friendly, mesmo que o custo de um determinado produto ou serviço seja superior.[11]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Pinkwashing
- Capitalismo rosa
- Dinheiro rosa
- GLS
- Homofobia liberal
- Homossocialização
- Turismo LGBT
- Voto rosa
Referências
- ↑ «Guide to NYC Pride for LGBTQ+ allies». NYCgo.com. 30 de maio de 2017. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ «Como ser de fato um aliado do LGBT - Emais». Estadão. Consultado em 11 de agosto de 2021
- ↑ «LGBTI+: tudo o que você precisa saber sobre os termos ligados à luta da comunidade gay». O Globo. 17 de maio de 2019. Consultado em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ Gay-friendly – O que é? LGBT.
- ↑ G1, ed. (9 de outubro de 2016). «G1 lista dicas para público LGBT aproveitar o Rio de Janeiro». Consultado em 16 de abril de 2019
- ↑ Lonely Planet (8 de agosto de 2012). «Top gay-friendly destinations». Lonely Planet. Consultado em 22 de agosto de 2015. Arquivado do original em 28 de março de 2015
- ↑ The Five Most Improved Places For Gay Tolerance
- ↑ Gayest Cities in America
- ↑ egotour - user reviews, gay travel portal
- ↑ «Wyborcza.pl». Consultado em 22 de agosto de 2015
- ↑ «Gay Consumers See Themselves as Tastemakers, Prefer Gay-Friendly Companies, Says Study». EDGE Media Network. Consultado em 22 de agosto de 2015