Túnel Rebouças – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura o túnel localizado na Avenida Rebouças, em São Paulo, veja Túnel Jornalista Fernando Vieira de Mello.
Túnel Rebouças

Entrada do Túnel Rebouças.
Informação
Nome oficial Túnel Antônio Rebouças
Tipo Túnel urbano
Comprimento 2800 m (9186 ft)
Cruza Maciço Carioca
Tráfego 190 mil veículos por dia
Localização
Localização Rio de Janeiro-RJ
Coordenadas 22° 56' 25.93" S 43° 12' 8.13" O
Histórico
Projetista Eng. Antonio Russell Raposo de Almeida
Início da construção abril de 1962
Abertura 3 de outubro de 1967 (57 anos)
Especificação
Galeria 2 galerias(uma para cada sentido)
Via 3 vias para cada sentido.

O Túnel Rebouças localiza-se na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

Ligando os bairros do Rio Comprido à Lagoa, este túnel foi projetado no governo Carlos Lacerda com o objetivo de conectar diretamente as zonas Norte e Sul da então capital, evitando o Centro.

O túnel foi assim nomeado em memória dos irmãos André Rebouças e Antônio Rebouças, engenheiros baianos que tiveram destacada atuação em projetos de infraestrutura viária e de saneamento no Brasil, durante o Segundo Reinado.[1]

Obras do Túnel Rebouças, entre 1962/5.

Segundo grande túnel construído na cidade, as suas obras ficaram a cargo do Departamento de Estradas de Rodagem da Guanabara (DER-GB), tendo sido iniciadas em abril de 1962. Foi inaugurado em 3 de outubro de 1967 na gestão de Francisco Negrão de Lima à frente do extinto Estado da Guanabara. O projeto do tunel é do eng. Antonio Russell Raposo de Almeida. ( O Globo, 7/01/1961)

O túnel possui 2.800 metros de comprimento, em duas galerias paralelas, cada uma com nove metros de largura, num total de 5.600 metros de escavação em rocha viva.

Túnel Rebouças (trecho em cor preta) no Município do Rio de Janeiro.

Atravessa o Maciço Carioca em dois trechos:

Dois viadutos permitem o escoamento do tráfego: um sobre a rua Cosme Velho, com oitenta metros, ligando os dois trechos, e outro na Lagoa, sobre a rua Jardim Botânico.

O bairro do Cosme Velho tem acesso aos túneis por um conjunto de pistas construídas entre o Largo do Boticário e a Ladeira dos Guararapes.

Em extensão e volume o Túnel Rebouças equivale à metade do Túnel do Mont Blanc, maior túnel rodoviário à época, com 11.600 metros de comprimento. Recebeu o seu nome em homenagem aos engenheiros e irmãos André Rebouças e Antônio Rebouças.

O tráfego, atualmente, é de 190 mil veículos por dia. As galerias são monitoradas por câmeras de TV e sistema de controle de poluição. Nelas, o limite de velocidade é de 90 km/h, controlado por radares, nos dois sentidos.

O túnel fecha para manutenção e limpeza às terças e quintas-feiras, das 23h às 5h, exceto nos feriados. e em 2010 foi anunciada a sua remodelação, na qual foi mudada toda estrututra, como: asfaltos, sistema de iluminação, entre outros.[2]

O deslizamento de terra

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Na madrugada de 24 de outubro de 2007, devido às fortes chuvas na cidade do Rio de Janeiro, um deslizamento de terra fechou a entrada da galeria no sentido Laranjeiras-Lagoa, causando sérios transtornos ao trânsito na cidade. No momento do acidente não havia veículos no local, em razão da manutenção mensal que se iniciara na noite do dia anterior, terça-feira.

Referências

  1. «Os Baianos Rebouças». Consultado em 17 de abril de 2014. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2014 
  2. O Globo (30 de janeiro de 2010). «Rebouças passará por 2 anos de reforma para ficar hi-tech». Consultado em 4 de maio de 2011 

Ligações externas

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