También la lluvia – Wikipédia, a enciclopédia livre
También la lluvia | |
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Também a Chuva[1][2] (PRT) Há Chuva[3], ou Conflito das Águas[4] (BRA) | |
Espanha, França, México 2010 • cor • 103 min | |
Gênero | drama ficção histórica |
Direção | Icíar Bollaín |
Produção | Morena Films Mandarin Films Televisión Española Vaca Films |
Produção executiva | Juan Gordon |
Roteiro | Paul Laverty |
Elenco | Luis Tosar Gael García Bernal Karra Elejalde Juan Carlos Aduviri |
Música | Alberto Iglesias |
Diretor de fotografia | Alex Catalán |
Direção de arte | Juan Pedro De Gaspar |
Figurino | Sonia Grande |
Edição | Ángel Hernández Zoido |
Distribuição | AXN Haut et Court Vitagraph Films |
Lançamento | 5 janeiro 2011 18 fevereiro 2011 6 outubro 2011 |
Idioma | espanhol inglês quíchua |
Orçamento | € 5.000.000 |
Receita | $ 5.810.330 (estimado)[5] |
También la lluvia é um filme de drama e ficção histórica franco-hispano-mexicano de 2010, dirigido por Icíar Bollaín. É o quinto longa-metragem de Bollaín e o primeiro que ela não participa do roteiro, que foi escrito por Paul Laverty, habitual colaborador de Ken Loach.
También la lluvia é um filme dentro de outro filme. Narra a rodagem de um filme de época em torno do mito de Cristovão Colombo, a quem muitos descrevem como um homem obcecado pelo ouro, caçador de escravos e repressor de etnias. Em um contexto baseado no fatos reais ocorridos em 2000, quando a população de uma das nações mais pobres da América do Sul se revoltou contra uma poderoso multinacional estadunidense e recuperou um bem básico: a água. Os protestos de trabalhadores, as greves e manifestações deixaram a cidade de Cochabamba ilhada durante muitos dias, depois que a companhia norte-americana Bechtel tentou subir de maneira abusiva o preço da água. A dimensão do protesto tal que a empresa abandonou o mercado boliviano, o contrato da água foi cancelado e foi instalada uma nova companhia sob o controle público.[6]
Em 15 de setembro de 2010 o filme foi pre-selecionado para representar a Espanha nos prêmios Oscar, juntamente com Lope e Cela 211.[7] Ao final, Também a Chuva foi a escolhida.[8] O filme também foi selecionado para participar dos prêmios Ariel, no México. Participou no Festival Internacional de Cinema de Toronto, na categoria Contemporary World Cinema. Foi o filme encarregado de abrir a 55ª Semana Internacional de Cinema de Valladolid.
Sobre También la lluvia, a diretora afirma não ser um filme intimista, mas sim pautado pelos personagens, parecida com seus filmes anteriores, porém mais complexa, por mesclar uma parte com história de época e outra parte com o presente.[6]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]También la lluvia é baseado na Guerra da Água, que realmente ocorreu em Cochabamba (Bolívia), em abril de 2000. O filme conta a história de Sebastián e Costa, um diretor e um produtor que querem fazer um filme sobre Cristovão Colombo - a história de um Colombo obcecado pelo ouro e repressor dos índios. Enquanto rodam o filme, em Cochabamba ocorre uma revolta popular contra a privatização do sistema de água da cidade a uma multinacional.
Quinhentos anos depois de Colombo, paus e pedras se enfrentam de novo frente ao aço e pólvora de um exército moderno. Só que desta vez não lutam pelo ouro, mas sim pelo mais simples dos elementos vitais: a água. Passado e presente, ficção e realidade se misturam.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Luis Tosar ... Costa
- Gael García Bernal ... Sebastián
- Juan Carlos Aduviri ... Daniel/Hatuey
- Karra Elejalde .... Antón/Cristóvão Colombo
- Carlos Santos ... Alberto/Bartolomé de las Casas
- Raúl Arévalo ... Juan/António de Montesinos
- Cassandra Ciangherotti ... María
- Milena Soliz ... Belén/Panuca
- Leónidas Chiri ... Teresa
- Ezequiel Diaz ... Bruno
Produção
[editar | editar código-fonte]Icíar Bollaín teve pela frente seu maior desafio cinematográfico, sendo este o seu filme mais ambicioso. Rodado na Bolívia, na selva do Chapare e na cidade de Cochabamba, o filme é contou com mais de 4000 figurantes (mais de 300 indígenas) e elenco de apoio, além de uma equipe com cerca de 130 pessoas em mais de 70 locações, quase todas para a realização de cenas externas. [8]
Referências
- ↑ «Também a Chuva». no CineCartaz (Portugal)
- ↑ Também a Chuva no SapoMag (Portugal)
- ↑ Há Chuva no AdoroCinema
- ↑ Conflito das Águas no CinePlayers (Brasil)
- ↑ «Even the Rain». Box Office Mojo (em inglês). Consultado em 18 de dezembro 2011
- ↑ a b García, Rocío (28 de fevereiro de 2010). «Las aventuras de Icíar en la selva». El País (em espanhol). Consultado em 20 de dezembro de 2011
- ↑ Pérez, María; Luis-Orueta, Fernando de (15 de setembro de 2010). «'Celda 211', 'Lope' y 'También la lluvia' compiten por representar a España en los Oscar». Tio Oscar (em espanhol). Consultado em 10 de dezembro de 2011
- ↑ a b García, Rocío (28 de setembro de 2010). «'También la lluvia', a los Oscar». El País (em espanhol). Consultado em 20 de dezembro de 2011