Tapauá – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | tapauense; tapauara | |
Localização | ||
Localização de Tapauá no Amazonas | ||
Localização de Tapauá no Brasil | ||
Mapa de Tapauá | ||
Coordenadas | 5° 37′ 40″ S, 63° 10′ 58″ O | |
País | Brasil | |
Unidade federativa | Amazonas | |
Municípios limítrofes | Oeste: Carauari e Itamarati; Norte: Tefé e Coari; Leste: Humaitá e Manicoré; Nordeste: Beruri e Anori; Sul: Lábrea e Pauini | |
Distância até a capital | 565 km | |
História | ||
Fundação | 19 de dezembro de 1955 (68 anos) | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Gamaliel Andrade de Almeida (PSC, 2021–2024) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 89 324,259 km² | |
População total (estimativa populacional - IBGE/2021[2]) | 16 876 hab. | |
Densidade | 0,2 hab./km² | |
Clima | equatorial (Am) | |
Fuso horário | Hora do Amazonas (UTC-4) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2010 [3]) | 0,502 — baixo | |
PIB (IBGE/2018[4]) | R$ 247 513,44 mil | |
PIB per capita (IBGE/2018[4]) | R$ 14 307,96 | |
Sítio | tapaua.am.gov.br (Prefeitura) |
Tapauá é um município brasileiro do interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. Localiza-se a sul de Manaus, capital do estado, distando desta cerca de 565 quilômetros. Sua população, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021, era de 16 876 habitantes,[2] sendo assim o quadragésimo sétimo município mais populoso do estado do Amazonas. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.502, de acordo com dados de 2010, o que é considerado médio pelo PNDU.
É pertencente à Região Geográfica Intermediária de Lábrea e Região Geográfica Imediata de Lábrea.
Histórico
[editar | editar código-fonte]O distrito de Boca do Tapauá foi criado através da lei estadual nº 176, de 01-12-1938 sendo subordinado ao município de Canutama no período de 1939 a 1943, permanecendo em divisão territorial desmembrada datada a partir de 1 de julho de 1955. Elevado à categoria de município com denominação de Tapauá, pela lei estadual nº 96, de 19 de dezembro de 1955, sede no atual distrito de Tapauá (ex-Boca de Tapauá), constituído do distrito sede instalado em 31 de janeiro de 1956. No dia 10 de dezembro de 1981 através da Emenda Constitucional nº 12. o município de Tapauá perde partes de seu território, em favor dos novos municípios.
Geografia
[editar | editar código-fonte]Pelo município passa o rio Tapauá, rio Ipixuna e o maior e principal: Rio Purus.
Demografia
[editar | editar código-fonte]Em 2021, a população do município foi registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 16 876 habitantes.[2] Segundo o censo do ano de 2010, 10 075 habitantes eram homens e 9 002 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 10 618 habitantes viviam na zona urbana (55,66%) e 8 459 na zona rural (44,34%). Da população total em 2010, 7 630 habitantes (40,0%) tinham menos de 15 anos de idade, 10 812 habitantes (56,68%) tinham de 15 a 64 anos e 635 habitantes (3,33%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 66,6 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 4,4.[5]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Saúde
[editar | editar código-fonte]O município possuía, em 2009, 8 estabelecimentos de saúde, sendo todos estes públicos municipais ou estaduais, entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Neles havia 30 leitos para internação.[6] Em 2014, 99,09% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia. O índice de mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos, em 2016, foi de 20,57 indicando um aumento em comparação com 1995, quando o índice foi de 17,65 óbitos a cada mil nascidos vivos. Entre crianças menores de 1 ano de idade, a taxa de mortalidade aumentou de 17,65 (1995) para 20,57 a cada mil nascidos vivos, totalizando, em números absolutos, 156 óbitos nesta faixa etária entre 1995 e 2016. No mesmo ano, 34,45% das crianças que nasceram no município eram de mães adolescentes. Conforme dados do Sistema Único de Saúde (SUS), órgão do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade devido a acidentes de transportes terrestres registrou 5,54 óbitos, em 2016, representando um aumento se comparado com 1996, quando não se registrou nenhum óbito neste indicador. Ainda conforme o SUS, baseado em pesquisa promovida pelo Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, houve 2 internações hospitalares relacionadas ao uso abusivo de bebidas alcoólicas e outras drogas, entre 2008 e 2017.[7]
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 5.22 para 1.000 nascidos vivos, sendo o quinto melhor resultado entre os municípios do estado do Amazonas. Em 2016, 25% das mortes de crianças com menos de um ano de idade foram em bebês com menos de sete dias de vida. Óbitos ocorridos em crianças entre 7 e 27 dias de vida foram 12,50% dos registros. Outros 62,50% dos óbitos foram em crianças entre 28 dias e um ano de vida. No referido período, houve 11 registros de mortalidade materna, que é quando a gestante entra em óbito por complicações decorrentes da gravidez. O Ministério da Saúde estima que 100% das mortes que ocorreram em 2016, entre menores de um ano de idade, poderiam ter sido evitadas, especialmente pela adequada atenção à saúde da gestante, bem como por uma adequada atenção à saúde do recém-nascido. Cerca de 98,8% das crianças menores de 2 anos de idade foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2014, sendo que 0,6% delas estavam desnutridas.[7][8][9]
Até 2009, Tapauá possuía estabelecimentos de saúde especializados em clínica médica, obstetrícia, pediatria e traumato-ortopedia, e nenhum estabelecimento de saúde com especialização em psiquiatria e cirurgia buco maxilofacial. Dos estabelecimentos de saúde, apenas 1 deles era com internação.[6] Até 2016, havia 3 registros de casos de HIV/AIDS, tendo uma taxa de incidência, em 2016, era de 11,09 casos a cada 100 mil habitantes, e a mortalidade, em 2016, 0 óbitos a cada 100 mil habitantes.[7] Entre 2001 e 2012 houve 139 casos de doenças transmitidas por mosquitos e insetos, sendo a principal delas a leishmaniose e a dengue.[10]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (27 de agosto de 2021). «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2021». Consultado em 28 de agosto de 2021
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 9 de setembro de 2013
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios (2018)». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de junho de 2021
- ↑ Atlas do Desenvolvimento Humano (2013). «Perfil - Tapauá, AM». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 14 de setembro de 2014
- ↑ a b Cidades@ - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Serviços de saúde - 2009». Consultado em 19 de dezembro de 2018
- ↑ a b c Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) (2014). «ODS 03: Saúde e bem-estar». Relatórios Dinâmicos. Consultado em 19 de dezembro de 2018
- ↑ Portal ODM (2015). «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 19 de dezembro de 2018
- ↑ @Cidades. «Saúde». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de dezembro de 2018
- ↑ Portal ODM (2012). «6 - combater a Aids, a malária e outras doenças». Consultado em 19 de dezembro de 2018