Cabana – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cabana, mucambo, mocambo, palhoça, palhota, tejupar, cubata ou choupana são denominações dadas a moradias construídas artesanalmente, muitas vezes de frágil constituição. É um tipo de casa geralmente localizada fora dos centros urbanos, construída essencialmente a partir de técnicas e matérias-primas locais. É usada tanto como moradia quanto para acomodação turística. Cabana também é um termo utilizado para se referir a construções militares para estabelecimento temporário.[1]
Apresenta diferenças no Brasil mais de natureza regional, conforme o material empregado na sua construção — folha de buriti, palha de coqueiro, palha de cana, capim, sapé, lata velha, pedaços de flandres ou de madeira, cipó ou prego — do que de tipo, numas regiões mais africano, noutras mais indígena.
Deve-se notar que o mucambo dos índios — o tejupar — feito de palha, que os primeiros cronistas acharam-no parecido com a cabana portuguesa dos camponeses do Norte.
Dessas cabanas algumas eram de colmo; outras construídas de madeira ou barro amassado (taipa). A coberta de colmo usou-se até o século XVIII, de modo que Portugal já nos trazia a tradição do mucambo.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]A palavra cabana vem do latim capanna, que significa casa rústica. Capanna também originou as palavras cabine e gabinete.[2]
Referências
- ↑ «Hut- Definition of Hut by the Free Dictionary». Consultado em 15 de Agosto de 2016
- ↑ «Cabana:Palavras-Origem das Palavras». Consultado em 15 de Agosto de 2016
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Freyre, Gilberto; Sobrados e mucambos;
- LIRA, José Tavares Correia de; Mocambo e Cidade: regionalismo na arquitetura e ordenação do espaço habitado