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Tomás Bretón
Tomás Bretón
Nascimento 29 de dezembro de 1850
Salamanca
Morte 2 de dezembro de 1923 (72 anos)
Madrid
Cidadania Espanha
Filho(a)(s) Abelardo Bretón Matheu
Alma mater
Ocupação compositor, maestro, musicólogo
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem Civil de Afonso XII (1925, 1921)
Empregador(a) Real Conservatório Superior de Música de Madri
Instrumento violino
Assinatura

Tomás Bretón, (Salamanca, 29 de dezembro de 1850 - Madrid, 2 de dezembro de 1923), foi um compositor espanhol.

Compositor e violinista espanhol, nascido em Salamanca. Fez primeiros estudos musicais na Escola de Belas Artes y Nobles de Sant Eloi, na sua cidade natal, onde ganhava a vida tocando em pequenas orquestras, teatros e igrejas. Aos 16 anos, mudou-se para Madrid, onde tocou na orquestra de Barbieri, continuou a sua aprendizagem no Conservatório Real com Emilio Arrieta. Mais tarde, protegido por Alfonso XII de Espanha e dos Condes de Morphy, foi com uma bolsa estudar para Roma, Milão, Viena e Paris. Em Madrid ocupou a presidência e a Direção músical do Conservatório Real. Em 1872, recebeu, juntamente com Chapí, o primeiro prêmio do Conservatório, fundou a Unió Artística Musical. Morreu em Madrid em 2 de Dezembro de 1923.

  • Los dos caminos, zarzuela em 1 ato estreada em 1874 com libretto de Calixto Navarro.
  • El viaje de Europa, ópera em 2 atos (1874) com libretto de Feliu y Codina.
  • El alma em un hilo, zarzuela em 2 atos (1874) com libretto de Pedro Ponce i Juan Carranza.
  • El bautizo de Pepín zarzuela (1874), em colaboração com o mestre Arche.
  • Dos leones, zarzuela em 2 atos em colaboração com Manuel Nieto), estreada no Teatro Romea de Madrid, em 1874; texto de Salvador María Granés e Calixt Navarro.
  • María (1875), zarzuela em 2 atos com libretto de Navarro.
  • El 93 (1875), zarzuela em 1 ato com libretto de Navarro.
  • El inválido (1875), zarzuela em 1 ato com libretto de Navarro.
  • Un chaparrón de maridos, zarzuela em 1 ato (1875) com libreto de Rafael Maria Liern e Anselmo Pila.
  • El barberillo de Orán, ópera em 3 atos, libretto de Rafael Maria Liern.
  • Por un cantar (1875), "sainet còmic líric" em 1 ato, libretto de Alejandro Vidal y Díaz.
  • El capitán Mendoza (1876), zarzuela em 2 atos com libretto de Luis de Olona y Gaeta.
  • Guzmán el Bueno, ópera em 1 ato estreada no Teatro Apolo (1877) com libretto de Antonio Arnao.
  • Huyendo de ellas (1877), ópera em 2 atos.
  • Novio, padre y suegro (1877), zarzuela em 2 atos, libretto de Augusto E. Madan y García.
  • Cuidado con los estudiantes! (1877), zarzuela em 1 ato, libretto de Augusto E. Madan y García.
  • Estudiantes y alguaciles (1877), zarzuela em 1 ato, libretto de Augusto E. Madan y García.
  • Contar con la huéspeda o Locuras madrileñas, (1977), zarzuela em 1 ato, libretto de Luis Pérez.
  • Bonito país (1877), zarzuela em colaboração com Federico Chueca e Joaquín Valverde.
  • El campanero de Begoña, zarzuela em 3 atos (1878) com libretto de Mariano Pina Domínguez.
  • Corona contra Corona (1879), zarzuela em 3 atos, libretto de Navarro.
  • Las señoritas de Conil (1880), "pasillo cómico lírico" em 1 ato, libretto de R. Palomino de Guzmán.
  • Los amores de un píncipe (1881), zarzuela em 3 atos, libretto de José Sala i Ramiro Sirgue.
  • Vista y sentencia (1886), zarzuela bufa em 1 ato, libretto de Navarro y Granés.
  • El grito no cielo (1886), ópera em 1 ato, libretto de Navarro.
  • Bal masqué (1888), ópera em 1 ato, libretto de Strauss i Bretón.
  • Los amantes de Teruel, ópera em 4 atos estreada a Madrid em 1889, sobre un libretto escrito pelo mesmo Tomás Bretón e baseado na obra original de Juan Eugenio Hartzenbusch.
  • El caballo del señorito (1890), zarzuela em 1 ato, libretto de Ricardo de la Vega.
  • Garín ópera, estreada em 1892.[1]
  • La verbena de la Paloma, soneto lírico em 1 ato, a obra mais famos, estreada em 1894; libretto de de la Vega..
  • El domingo de Ramos (1894), zarzuela em 1 ato, libretto de Miguel Echegaray.
  • La Dolores, ópera estreada em 1895 no Teatro de la Zarzuela com libretto de Josep Feliu i Codina.
  • Al fin se casa la Nieves (1895), zarzuela em 1 ato, libretto de de la Vega.
  • Botín de guerra (1896), zarzuela em 1 ato, libretto de Eusebio Sierra.
  • El guardia de corps (1897), zarzuela em 1 ato, libretto de Mariano Vela e Carlos Servet Fortunyo
  • El puente del diablo (1898), zarzuela em 1 ato, libretto de Mariano Vela e Carlos Servet Fortunyo
  • El reloj de cuco (1898), zarzuela em 1 ato, libretto de Manuel de Labra e Enrique Ayuso.
  • El clavel rojo (1899), zarzuela em 3 atos, libretto de Guillermo Perrín e Miguel de Palacios.
  • La cariñosa (1899), zarzuela em 1 ato, libretto de José Jackson Veyán.
  • Covadonga (1900), ópera em 3 atos, libretto de Marcos Zapata e Eusebio Sierra.
  • La bien plantá (1902-1904), zarzuela em 1 ato, libretto de Vela e Servet.
  • El ojo del amo (1901).
  • La paz del campo (1906), zarzuela-sainet em 1 ato, libretto de Enrique Vega.
  • El certamen de Cremona (1906), comédia musical em 1 ato, libretto de Carlos Fernández Shaw, baseada numa obra de Coppée.
  • El sueño de Regina (1906), ópera em 1 ato, libretto de Manuel Linares Rivas.
  • Felicidad (1907), ópera em 1 ato, libretto de Justo Huete.
  • Ya se van los quintos, madre (1908), zarzuela em 1 ato, libretto de Alfonso B. Alfaro.
  • La generosa (1909), zarzuela em 1 ato, libretto de Gabriel Merino.
  • Piel de oso (1909), zarzuela em 1 ato, libretto de José Luis Barbadillo i A. Custodio.
  • Al alcance de la mano (1911), ópera em 1 ato, libretto de Jorge i José de la Cueva.
  • Les percheleras (1911), zarzuela em 1 ato, libretto de Mihura i González del Toro.
  • Tabaré, ópera em 3 atos estreada em Buenos Aires em 1913 baseada na epopeia do poeta uruguaio Juan Zorrilla de San Martín.
  • Las cortes de amor ou El trovador Lisardo (1914), opereta em 3 atos, libretto de Jacinto Soriano.
  • El señor Gil (1914), ópera em 3 atos, libretto de Tomás Luceño.
  • Los húsares del Zar (1914), zarzuela em 1 ato, libretto de R. Campo, Avilés Meana e Carlos Rufart Camps.
  • La guitarra del amor (1914), fantasia musical em 1 ato, libretto de Perrín e de de Palacios.
  • Fraile fingido (1919), ópera em 1 ato, libretto de Luceño.

Referências

  1. A Ópera Garín foi representada pela primeira vez em Portugal no Teatro de S. João, em fevereiro de 1903. O Armazém de Músicas de Eduardo da Fonseca e a União Fotografia da Casa Real patrocinaram a edição do argumento desta ópera.

Ligações externas

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