Torre de Ucanha – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Ponte de Ucanha | |
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Informações gerais | |
Início da construção | século XII (ponte) 1465 (torre e reedif. ponte) |
Função inicial | Ponte e portagem |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento Nacional |
Ano | 1910 |
DGPC | 70487 |
SIPA | 3805 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Tarouca |
Coordenadas | 41° 02′ 54″ N, 7° 44′ 50″ O |
Localização em mapa dinâmico |
A Torre de Ucanha[1], ou Ponte e Torre de Ucanha, localiza-se na freguesia de Ucanha, no município de Tarouca, distrito de Viseu, em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional desde 1910.[2][3]
O erudito José Leite de Vasconcelos, nascido em Ucanha, aponta essencialmente três razões para a construção da Ponte e Torre de Ucanha, lançada a ponte sobre o rio Varosa, perto de Tarouca e a poucos quilómetros de Lamego: a de defesa, à entrada do couto monástico de Salzedas; a de ostentação senhorial, bem patente na alta torre; e a da cobrança fiscal, pelo valor económico que tal representaria para o mosteiro cisterciense erguido próximo.[carece de fontes]
História
[editar | editar código-fonte]A sua existência já vem documentada no século XII. D. Afonso Henriques doou, em 1163, à viúva de Egas Moniz, Teresa Afonso, o couto de Algeriz, acrescentando-lhe o território de Ucanha. A ponte deve ter sido construída pelos romanos, no seguimento de uma estrada que passava ali perto. Teresa Afonso, fundadora do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, doou ao convento o couto que recebera do rei e foram os monges quem mais beneficiou da velha ponte, convertida em apreciável fonte de rendimento pelos direitos de portagem que seriam cobrados.
Em 1324, D. Dinis pretendeu favorecer as gentes e vila de Castro Rei, concedendo-lhes o privilégio da passagem de Moimenta para Lamego, mas face à pressão dos frades de Salzedas, o rei confirmou tal privilégio a Ucanha.
A Torre
[editar | editar código-fonte]De planta quadrada, a torre, com porta de acesso bem acima do nível do chão, tem vinte metros de altura e dez de cada lado da base, onde se encontra a seguinte inscrição "Esta obra mandou fazer D. Fernando, abade de Salzedas, em 1465".
No interior, divide-se em três pavimentos: no primeiro apenas uma fresta, no segundo em duas das faces abrem-se duas janelas geminadas e no último salientam-se quatro mata-cães, apoiados em cachorros.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Decreto de 16-06-1910» (PDF). Diário da República: 2164. 23 de Junho de 1910. Consultado em 4 de Julho de 2022
- ↑ Torre de Ucanha na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- ↑ Ficha na base de dados SIPA/DGPC
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.
- Fotos da Ponte da Ucanha (Rotas do Património) Arquivado em 15 de dezembro de 2009, no Wayback Machine.