Trabalhador do conhecimento – Wikipédia, a enciclopédia livre

Programadores são um dos exemplos de trabalhadores do conhecimento

Trabalhador do conhecimento (do inglês knowledge worker) é um termo usado hoje para trabalhadores que são valorizadas por sua capacidade de atuar sobre o conhecimento de uma dada área e comunicá-lo. Com isso, seu principal capital é o conhecimento. Os exemplos incluem programadores, médicos, farmacêuticos, arquitetos, engenheiros, cientistas, design thinkers, contadores públicos, advogados, editores e acadêmicos, cujo trabalho é "pensar para ganhar a vida".[1]

Os trabalhadores do conhecimento podem ser encontrados entre profissionais de tecnologia da informação, mas também entre profissionais como professores, bibliotecários, enfermeiras e engenheiros. À medida que as empresas aumentaram sua dependência de TI, aumentou exponencialmente o número de campos nos quais os trabalhadores do conhecimento podem trabalhar.

É frequente que eles avancem o conhecimento geral sobre aquele assunto através de sua atividade muito focada, que inclui análise, projeto e/ou desenvolvimento. Eles usam sua capacidade de pesquisa para definir problemas e identificar alternativas. Motivados por sua especialização e experiência, eles trabalham para resolver esses problemas, no esforço para influenciar as decisões, prioridades e estratégias da companhia.

O trabalho de conhecimento pode ser diferenciado de outras formas de trabalho pelo seu ênfase na resolução de problemas "não rotineiros", que requer uma combinação de pensamento convergente e divergente.[2] Mas, apesar da quantidade de pesquisas e literatura sobre trabalho do conhecimento, não há uma definição sucinta do termo.[3]

O termo 'trabalho do conhecimento' apareceu em The Landmarks of Tomorrow (1959), de Peter Drucker.[4] Mais tarde o termo trabalhador do conhecimento foi criado por Peter Drucker em The Effective Executive[5] em 1966, para definir quem trabalha primariamente com a informação, ou quem desenvolve e usa conhecimento no trabalho.[carece de fontes?] Mais tarde, em 1999, ele sugeriu que "o ativo mais valioso de uma instituição do século XXI, seja de negócios ou não, será seu conhecimento e sua produtividade."[6]

Referências

  1. Davenport, Thomas H. (2005). Thinking For A Living: How to Get Better Performance and Results From Knowledge Workers. Boston: Harvard Business School Press. ISBN 1-59139-423-6 
  2. Reinhardt, W.; Schmidt, B.; Sloep, P.; Drachsler, H. (2011). «Knowledge Worker Roles and Actions – Results of Two Empirical Studies». Knowledge and Process Management. 18 (3): 150–174. doi:10.1002/kpm.378. hdl:1820/3523Acessível livremente 
  3. Pyöriä, P. (2005). «The Concept of Knowledge Work Revisited». Journal of Knowledge Management. 9 (3): 116–127. doi:10.1108/13673270510602818 
  4. Drucker, P. F. (1959). The Landmarks of Tomorrow New York: Harper and Row, p.93.
  5. Drucker, Peter F. (1967). The Effective Executive. New York, NY.: Harper & Row, Publishers, Inc. OL 5534723M 
  6. Drucker. P.F. (1999). Management Challenges for the 21st Century. Harper Collins.
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