Cordel do Fogo Encantado – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para a telenovela da Rede Globo, veja Cordel Encantado.
Cordel do Fogo Encantado
Informação geral
Origem Arcoverde, Pernambuco
País Brasil
Gênero(s) Música folk, manguebeat
Período em atividade 1999 - 2010
2018 - presente
Integrantes Rafa Almeida
Clayton Barros
Emerson Calado
Nego Henrique
José Paes de Lira
Página oficial cordeldofogoencantado.com.br

Cordel do Fogo Encantado é um grupo musical brasileiro fundado na cidade de Arcoverde, Pernambuco.

Em 1997, um grupo teatral voltou a atenção para a cidade de Arcoverde.[1] Nascia o espetáculo "Cordel do Fogo Encantado",[2] basicamente de poesia, onde a música ocuparia um espaço de ligação entre essa poesia. Começou em um ambiente de teatro e as pessoas envolvidas eram relacionadas ao teatro. Na formação, Alberone, José Paes de Lira, Clayton Barros e Emerson Calado. Por dois anos, o espetáculo percorreu o interior do estado.

Em Recife, o grupo ganhou mais duas adesões que iriam modificar sua trajetória: os percussionistas Nego Henrique e Rafa Almeida. No carnaval de 1999, o Cordel se apresenta no Festival Rec-Beat[3] e o que era apenas uma peça teatral ganha contornos de um espetáculo musical.

Em 2001, com produção do mestre da percussão Naná Vasconcelos, o Cordel do Fogo Encantado se fecha em estúdio para gravar o primeiro álbum,[1][3] que leva o nome da banda.

Com turnê que passou pelos mais remotos cantos do país, um ano depois, em 2002, o grupo volta para o estúdio para gravar o segundo trabalho: O Palhaço do Circo sem Futuro, produzido por eles mesmos, de forma independente, e lançado no primeiro semestre de 2003.

O Cordel do Fogo Encantado ganhou projeção internacional, com apresentações na Bélgica, Alemanha e França. No cinema, a banda participou da trilha sonora e do filme de Cacá Diegues, Deus É Brasileiro.[4] Nas brechas das turnês, Lira Paes marcou presença também na trilha sonora de Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, na qual interpreta a canção "O Amor É Filme". Lirinha, como é conhecido pelos fãs, também atuou no filme Árido Movie, de 2006.

Em outubro de 2005 o Cordel do Fogo Encantado lançou o DVD MTV Apresenta, o primeiro registro audiovisual da banda.

Transfiguração, terceiro disco, é lançado em setembro de 2006.[1] Pela primeira vez o grupo faz primeiro o registro sonoro para então se dedicar à criação do espetáculo, com produção de Carlos Eduardo Miranda[3] e Gustavo Lenza e mixagem de Scotty Hard.

Em 2007, a banda se apresentou na abertura dos jogos Pan-Americanos, no Maracanã.[3]

Em fevereiro de 2010,[1] Lirinha anunciou a sua saída do Cordel do Fogo Encantado,[5] encerrando as atividades da banda. O vocalista afirmou que tinha "necessidade de trilhar novos caminhos."[carece de fontes?]

Em 23 de fevereiro de 2018, o Cordel do Fogo Encantado anunciou o seu retorno às atividades, com a formação original, e o lançamento de um novo disco, Viagem ao Coração do Sol[2][6][3],[7][8] que chegou às lojas em 6 de abril.[1][9] Além disso, o grupo anunciou o relançamento de seus três álbuns de estúdio nas plataformas digitais.[10] O álbum Viagem ao Coração do Sol foi eleito o 36º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil[11] e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[12]

  • Cordel do Fogo Encantado (2001)
  • O Palhaço do Circo sem Futuro (2002)
  • Transfiguração (2006)
  • Viagem ao Coração do Sol (2018)

Referências

  1. a b c d e «Cordel do Fogo Encantado segue viagem no quarto álbum com fôlego renovado». G1. Consultado em 16 de abril de 2022 
  2. a b «Cordel do Fogo Encantado oficializa retorno e anuncia lançamento do quarto álbum». G1. Consultado em 16 de abril de 2022 
  3. a b c d e f Pinheiro, Pedro Henrique (18 de janeiro de 2019). «Conversamos com Lirinha (Cordel do Fogo Encantado) sobre os 20 anos do grupo». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 16 de abril de 2022 
  4. a b «Banda recifense Cordel do Fogo Encantado anuncia volta aos palcos após oito anos de hiato». GZH. 25 de fevereiro de 2018. Consultado em 16 de abril de 2022 
  5. Pernambuco', 'Brenno Costa/Diário de (21 de fevereiro de 2018). «Cordel do Fogo Encantado volta a se reunir e lança novo disco». Acervo. Consultado em 16 de abril de 2022 
  6. Corrêa, Daniel (9 de novembro de 2018). «"A arte é o caminho pra achar o Brasil", diz o Cordel do Fogo Encantado». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 16 de abril de 2022 
  7. Sabbaga, Julia (14 de fevereiro de 2019). «Cordel do Fogo Encantado fala do retorno: "Nenhum grupo nos substituiu"». Omelete. Consultado em 16 de abril de 2022 
  8. Aiex, Tony (9 de março de 2018). «Cordel do Fogo Encantado volta com a inédita "Liberdade, A Filha do Vento"; ouça». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 16 de abril de 2022 
  9. Pinheiro, Pedro Henrique (26 de abril de 2018). «Cordel do Fogo Encantado: você pode mixar o novo single da banda como quiser». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 16 de abril de 2022 
  10. http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2018/02/23/internas_viver,742724/cordel-do-fogo-encantado-confirma-volta.shtml
  11. Antunes, Pedro (21 de dezembro de 2018). «Rolling Stone Brasil: os 50 melhores discos nacionais de 2018». Rolling Stone Brasil. Grupo Perfil. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  12. Antunes, Pedro (30 de novembro de 2018). «Baco Exu do Blues, Gilberto Gil, Duda Beat: os 25 melhores discos brasileiros do segundo semestre de 2018, segundo a APCA». Rolling Stone Brasil. Grupo Perfil. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  13. «Clayton Barros, violonista do Cordel do Fogo Encantado, debuta solo com gravação instrumental de 'Assum preto'». G1. Consultado em 16 de abril de 2022 

Ligações externas

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