União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas – Wikipédia, a enciclopédia livre

União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas
(UCCLA)
União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas
Sede União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas (UCCLA), em Lisboa
Tipo Organização internacional
Fundação 28 de junho de 1985 (39 anos)

A União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas (UCCLA) é uma organização de caráter internacional formada por cidades da Lusofonia.[1] Foi fundada em Lisboa em 28 de Junho de 1985,[2][3] no Centro Cultural das Descobertas. Nessa data, foi assinado o documento constitutivo pelos presidentes das autarquias de Lisboa (Nuno Abecasis), Bissau (Francisca Pereira), Maputo (Alberto Massavanhane), Praia (Felix Gomes Monteiro), Rio de Janeiro (Laura de Macedo), São Tomé (Gaspar Ramos) e Macau (Carlos Algéos Ayres).[4]

Entraram depois as restantes cidades capitais de expressão oficial portuguesa e outras cidades não capitais, como Brasília (1986), Cacheu e Luanda (1989), Guimarães (1990), ilhas de Taipa e Coloane (1991), Santo António do Príncipe (1993), Ilha de Moçambique (1994), Salvador (1995), Belo Horizonte (1998), Belém (1999), Bolama, Huambo, Porto Alegre e Mindelo (2000), Díli (2002), São Filipe, Oecusse (2004) e Angra do Heroísmo (2013).[5][6]

A associação intermunicipal internacional foca em projetos de cooperação na área de empresas, de imigrantes, cultura, promoção da língua portuguesa e questões urbanas como lixo, sistema viário, conservação de patrimônio, saúde pública e abastecimento de água.[7][8]

A fundação da UCCLA ocorreu em 28 de junho de 1985 pelas cidades de Bissau, Lisboa, Luanda, Macau, Maputo, Praia, Rio de Janeiro e São Tomé/Água Grande.[3] A criação da organização é atribuída à iniciativa de Nuno Krus Abecasis, então presidente da Câmara Municipal de Lisboa.[3][9]

O orçamento da plataforma de cooperação foi decuplicado de 2002 para 2003, tendo saltado de 250 mil para 2,5 milhões de euros.[7]

Em suas primeiras décadas a presidência da entidade era detida por Lisboa.[9] Posteriormente a uma série de alterações no estatuto, foi introduzido o princípio da rotatividade na assembleia-geral realizada em 2009 na capital portuguesa.[9] A assembleia seguinte foi em março de 2010 em Salvador, que foi a primeira a suceder Lisboa na presidência da organização, na qual o mandato dura por dois anos.[9][10]

Capital População Entidade da qual é capital País atual
Angra do Heroísmo 35 402 Capital histórica - Reino de Portugal Portugal
Benguela 513 441 Capital histórica - Reino de Benguela Angola
Bissau 384 960 Guiné-Bissau Guiné-Bissau
Bolama 4 819 Capital histórica - Guiné Portuguesa Guiné-Bissau
Brasília 3 039 444 Brasil Brasil
Cacheu 9 882 Capital histórica - Guiné Portuguesa Guiné-Bissau
Coimbra 143 396 Capital histórica - Reino de Portugal Portugal
Díli 277 279 Timor-Leste Timor-Leste
Guimarães 158 124 Capital histórica - Condado Portucalense Portugal
Ilha de Moçambique 42 407 Capital histórica - Província de Moçambique Moçambique
Lisboa 506 892 Portugal Portugal
Luanda 8 234 098 Angola Angola
Macau 640 700 Macau China
Maputo 1 101 170 Moçambique Moçambique
Mabanza Congo 205 272 Capital histórica - Reino do Congo Angola
Oecussi-Ambeno 64 025 Capital histórica - Timor Português Timor-Leste
Porto 237 591 Capital histórica - Condado Portucalense Portugal
Praia 131 602 Cabo Verde Cabo Verde
Ribeira Grande de Santiago 8 325 Capital histórica - Província Ultramarina de Cabo Verde Cabo Verde
Rio de Janeiro 6 520 266 Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - Império do Brasil/Estados Unidos do Brasil Brasil
Salvador 2 953 986 Capital histórica - Estado do Brasil Brasil
Santiago de Compostela[11] 96 456 Galiza Região autónoma Espanha
Santo António do Príncipe 1 156 Capital histórica - Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe São Tomé e Príncipe
São Tomé/Água Grande 69 772 São Tomé e Príncipe São Tomé e Príncipe

Referências

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Ligações externas

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