Valério Máximo (cônsul em 253) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Lúcio Valério Cláudio Publícola Balbino Máximo | |
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Nacionalidade | Império Romano |
Ocupação | Senador |
Lúcio Valério Cláudio Publícola Balbino Máximo (fl. século III) foi um senador romano nomeado cônsul em 253.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Valério era um membro do século III da gente Valéria que já havia alcançado o estatuto patrício.[1] Era provavelmente filho de Lúcio Valério Cláudio Acílio Prisciliano Máximo e pai de Lúcio Valério Messala, o cônsul em 280.[2] Como seu pai, começou sua carreira no exército, servindo como sevir equitum romanorum, o comandante duma unidade de cavalaria. Foi então nomeado triúnviro capital (triumvir capitalis; gestor dos prisioneiros), provavelmente por um ano. Depois, foi um candidato imperial para o ofício de questor, e isto foi seguido pela sua candidatura para o ofício de pretor tutelar (Praetor tutelaris; o oficial responsável por assuntos de tutela), que provavelmente foi nomeado para antes de 240.[3]
Valério Balbino Máximo foi então nomeado como legado proconsular (legatus proconsulis) na província da Ásia. Alcançou o consulado em 253, servindo como cônsul posterior junto com o imperador Volusiano (r. 251–253), até Volusiano ser assassinado nos primeiros meses daquele ano.[3] Seu sucessor imperial Emiliano (r. 253) pode ter substituído Valério Balbino Máximo com cônsul sufecto, embora Emiliano em si não assumiu tal posição durante seu breve reinado.[4]
Em algum momento entre 254 e 260, Valério Balbino Máximo serviu como curador das cidades de Laurento e Lavínio e vice-juiz (curator rei publicae Laurentium Lavinatium item cognoscens ad sacras appellationes).[5] Depois serviu como Curator aquarum et Miniciae (oficial encarregado da distribuição de água e grãos em Roma) e prefeito dos alimentos da via Flamínia (Praefectus alimentorum viae Flaminiae), o oficial responsável pela manutenção da via Flamínia e garantidor do fornecimento de alimentos à Roma.[3] Contudo, Valério Balbino Máximo não alcançou um governo proconsular, nem um segundo consulado.[6]
Referências
- ↑ Mennen 2011, p. 127.
- ↑ Mennen 2011, p. 125.
- ↑ a b c Mennen 2011, p. 124.
- ↑ Richard Beale (2005). «Roman Imperial Coins of 249-253 A.D.» (em inglês). Consultado em 12 de dezembro de 2013
- ↑ Mennen 2011, p. 126.
- ↑ Mennen 2011, p. 126-127.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Mennen, Inge (2011). Power and Status in the Roman Empire, AD 193-284. Leida: Brill. ISBN 9789004203594