Vasaces Gentúnio – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Vasaces.

Vasaces (em latim: Vasaces; em armênio: Վասակ; romaniz.: Vasak; em grego: Βασσάκης; romaniz.: Bassákēs) foi um nacarar da família Gentúnio do século IX.

Vasaces é a forma latina[1] do armênio Vasaque (Վասակ, Vasak), que derivou do iraniano médio Vasaque (*Vasak) e, por conseguinte, do iraniano antigo Vasaca (*Vasa-ka-; de *vas-, "desejar, desejo").[2] Foi registrado em aramaico do Egito como Vasaque (Wsk̊), em sodiano maniqueísta como Vasaque (Ws’k), em siríaco como Basague (Basag)[2] e em grego como Uasaces (Ουασάκης, Ouasákēs), Bataces (Βαττάκης, Battákēs)[1] e Bas[s]aces (Βασ[σ]άκης, Bas[s]ákēs). Ferdinand Justi propôs que estivesse ligado a Bagasaces (Bagasacēs; Βαγασάκης, Bagasákēs),[3] que derivou do persa antigo Bagasaca (*Bagasaka).[4][5]

Vasaces aparece em 888, quando foi nomeado pelo rei Simbácio I (r. 890–914), com seu irmão Asócio, como senhor de Sanxevilde. Os irmãos eram rebeldes e o sucessor de Simbácio, Asócio II (r. 914–928), obrigou-os a manter sua fidelidade pela força das armas ca. 915.[6] Vasaces continuou rebelde e ca. 921 desertou ao príncipe georgiano Gurgenes II (r. 918–941), obrigando Asócio a sitiá-lo. Uma força de Gurgenes foi enviada para auxiliar na proteção de Sanxevilde, mas quando tentavam entrar, rixas eclodiram entre os reforços e os sitiados, e estes últimos posteriormente abriram os portões para Asócio, que capturou e mutilou os soldados de Gurgenes e submeteu a fortaleza a sua autoridade.[7][8]

Referências

  1. a b Ačaṙyan 1942–1962, p. 43.
  2. a b Martirosyan 2021, p. 16.
  3. Justi 1895, p. 65.
  4. Hinz 1975, p. 58.
  5. Tavernier 2007, p. 139.
  6. Maksoudian 1987, p. 203–204.
  7. Maksoudian 1987, p. 213.
  8. Muskhelishvili 2009, p. 131.
  • Ačaṙyan, Hračʻya (1942–1962). «Վասակ». Hayocʻ anjnanunneri baṙaran [Dictionary of Personal Names of Armenians]. Erevã: Imprensa da Universidade de Erevã 
  • Hinz, Walther (1975). «*bagasaka-». Altiranisches Sprachgut der Nebenüberlieferungen (Göttinger Orientforschungen, Reihe III, Iranica; 3. Viesbade: Otto Harrassowitz 
  • Justi, Ferdinand (1895). «Wardān». Iranisches Namenbuch. Marburgo: N. G. Elwertsche Verlagsbuchhandlung 
  • Maksoudian, Krikor H. (1987). Yovhannēs Drasxanakertc'i's History of Armenia. Atlanta, Geórgia: Scholars Press 
  • Martirosyan, Hrach (2021). «Faszikel 3: Iranian Personal Names in Armenian Collateral Tradition». In: Schmitt, Rudiger; Eichner, Heiner; Fragner, Bert G.; Sadovski, Velizar. Iranisches Personennamenbuch. Iranische namen in nebenüberlieferungen indogermanischer sprachen. Viena: Academia Austríaca de Ciências 
  • Muskhelishvili, David (2009). Некоторые вопросы истории Грузии в армянской историографии [Some problems of the history of Georgia in Armenian historiography]. Tbilisi: Universal. ISBN 978-9941-12-798-4 
  • Tavernier, Jan (2007). «4.2.282. *Bagasaka-». Iranica in the Achaemenid Period (ca. 550–330 B.C.): Lexicon of Old Iranian Proper Names and Loanwords, Attested in Non-Iranian Texts. Lovaina e Paris: Peeters Publishers