Violência escolar no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Violência escolar no Brasil é um fenômeno de violência que afeta a comunidade escolar no Brasil e pode ser caracteriza de variadas maneiras. A violência praticada contra professores, estudantes contra estudantes ou contra o patrimônio público são exemplos. Segundo relatório da OCDE, o Brasil é um dos países com mais alto indíce de agressões praticadas contra professores.[1]

Preconceito disfarçado de brincadeira.

Algum dos tipos mais específicos de violência encontradas no ambiente escolar podem ser : Ambiente mais propício ao bullying, Situações de intimidação, Abuso verbal, agressividade "normalizada", Intimidação semanal.[1][2]

Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) afirmam que 29% dos estudantes brasileiros dizem sofrer bullying. Entre os meses de fevereiro de 2022 até outubro de 2023, o Brasil foi o foco mais da metade de ataques de violência escolar do que nos últimos 2o anos.[3]

O tema da violência como atrelado ao processo democrático

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Em uma perspectiva histórica, a partir de década de 1980 no Brasil, a violência escolar pode ser compreendida como dentro de um contexto maior de violência, estando relacionada com o processo de democratização do país. Com o processo de abertura democrática e retorno das instituições criou-se a demanda por segurança pública e essa discussão alcança o espaço escolar por meio do avanço do debate público.[4]

Prevenção da violência escolar

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Existem diferentes formas descritas na literatura acadêmica sobre o enfrentamento e prevenção da violência escolar, ações originadas pelo poder público e a escola constituem uma dessas formas.[5][6][7][8][9][2]

É possível compreender a violência entre adolescentes como dentro do campo da saúde pública.[10]

Referências

  1. a b «Brasil tem histórico de alto índice de violência escolar: veja dados sobre agressão contra professores». G1. Consultado em 20 de abril de 2023 
  2. a b Silva, Flaviany Ribeiro da; Assis, Simone Gonçalves (3 de abril de 2017). «Prevenção da violência escolar: uma revisão da literatura». Educação e Pesquisa. ISSN 1517-9702. doi:10.1590/S1517-9702201703157305. Consultado em 20 de abril de 2023 
  3. «'Rigidez na escola não dá conta de relações complexas'». Nexo Jornal. Consultado em 7 de dezembro de 2023 
  4. Sposito, Marilia Pontes (junho de 2001). «Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil». Educação e Pesquisa: 87–103. ISSN 1517-9702. doi:10.1590/S1517-97022001000100007. Consultado em 20 de abril de 2023 
  5. GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SPOSITO, Marilia Pinto. Iniciativas públicas de redução da violência escolar no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 115, p. 101-138, 2002.
  6. CHRISPINO, Alvaro; DUSI, Miriam Lucia. Uma proposta de modelagem de política pública para a redução da violência escolar e promoção da Cultura da Paz. Ensaio: Avaliação em Políticas publicas e Educação, Rio de Janeiro, v. 16, n. 61, p. 597-624, 2008.
  7. CIA, Fabiana et al. Impactos de uma intervenção com pais: o desempenho acadêmico e comportamento das crianças na escola. Psicologia, Porto Alegre, v. 23, n. 3, 2010. p. 533-543.
  8. FIGUEIREDO, Regina et al. Adoção de orientações visando à prevenção da violência contra escolares: uma ação conjunta entre a saúde e a educação. BIS: Boletim do Instituto de Saúde, São Paulo, v. 14, n. 3, p. 335-343, ago. 2013.
  9. BRANDÃO NETO, Waldemar et al. Educational intervention on violence with adolescents: possibility for nursing in school context. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, 2014, p. 195-20.
  10. Kappel, Verônica Borges; Gontijo, Daniela Tavares; Medeiros, Marcelo; Monteiro, Estela Maria Leite Meirelles (outubro–dezembro de 2014). «Enfrentamento da violência no ambiente escolar na perspectiva dos diferentes atores». Interface - Comunicação, Saúde, Educação: 723–735. ISSN 1414-3283. doi:10.1590/1807-57622013.0882. Consultado em 20 de abril de 2023 
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