Bananeiras – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | bananeirense | ||
Localização | |||
Localização de Bananeiras na Paraíba | |||
Localização de Bananeiras no Brasil | |||
Mapa de Bananeiras | |||
Coordenadas | 6° 45′ 00″ S, 35° 37′ 58″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Paraíba | ||
Região metropolitana | Guarabira | ||
Municípios limítrofes | Borborema, Solânea, Dona Inês, Pirpirituba e Belém. | ||
Distância até a capital | 141 km | ||
História | |||
Fundação | 16 de outubro de 1879 (145 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Matheus de Melo Bezerra Cavalcante[1] (PSB 2021- 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [3] | 257,981 km² | ||
População total (IBGE/2022[4]) | 23,134 hab. | ||
Densidade | 0,1 hab./km² | ||
Clima | tropical chuvoso com verão seco[2] | ||
Altitude | 552 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[5]) | 0,599 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[6]) | R$ 81 965,084 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[6]) | R$ 3 677,71 |
Bananeiras é um município brasileiro do estado da Paraíba. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2022 sua população está estimada em 23.134 habitantes distribuídos em uma área territorial de 258 km². Localizada na Serra da Borborema, região do Brejo paraibano, a 141 km de João Pessoa, 150 km de Natal e a 70 km de Campina Grande, com altitude de 526 metros, Bananeiras possui clima mais ameno que a média do agreste paraibano.
História
[editar | editar código-fonte]O início da colonização das terras ocorreu na primeira metade do século XVII, a partir das sesmarias doadas a Domingos Vieira e Zacarias de Melo, que viviam em Mamanguape. A vila pertencia à jurisdição de São Miguel da Baía da Traição. Em 1822, passou à jurisdição de Areia (Paraíba). Em 1835 foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Livramento.[7]
A região foi primeiramente produtora de cana-de-açúcar e depois de café. Em 1852, a produção cafeeira chegou a ser a maior da Paraíba e a segunda do Nordeste. Isto tornou a cidade uma das mais ricas daquela região, riqueza esta expressa na arquitetura de seus casarões.[8] A cultura foi dizimada pelo surgimento do fungo Cerococus paraibensis.[9]
O padre José Antônio Maria Ibiapina passou pela região, percorrendo diversos povoados vizinhos. A primeira igreja, dedicada a Nossa Senhora do Livramento, foi concluída em 1861, após 20 anos. Sua construção foi incentivada pelo padre Ibiapina e contou com o apoio do Monsenhor Hermenegildo Herculano. A antiga capela de taipa havia desmoronado. Bananeiras não tinha mais que mil habitantes. Em 1919, foi calçada a primeira rua, com pedras irregulares, também chamadas “pé de moleque” ou “imperiais”.
O distrito de Bananeiras foi criado pela lei provincial nº 5, de 26 de maio de 1835. Foi elevado à categoria de vila pela resolução do conselho do Governo e sede municipal de 9 de maio de 1833. Instalado em 10 de outubro de 1833.
A ferrovia foi inaugurada em 22 de setembro de 1922, após a construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena. Por esta época, uma praga dizimou as plantações de café. O município voltou-se então para o cultivo da cana de açúcar, do fumo, do arroz e do sisal.
A partir de 1953, o município, inicialmente constituído de cinco distritos (1948), o município assistiu à emancipação de três deles: Solânea, Borborema e Dona Inês.
Hoje, o município conta com três distritos: Roma, Taboleiro e Maia.[7]
Geografia
[editar | editar código-fonte]O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[10] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Relevo
[editar | editar código-fonte]O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, que apresenta relevo movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados.
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]O município de Bananeiras encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Curimataú. Os principais tributários são os rios Curimataú, Dantas e Picadas e os riachos: Sombrio e Carubeba, todos de regime intermitente. Conta ainda com os recursos do açude da Piaba. O município é cortado pelo Rio Bananeiras que deságua na cachoeira do Roncador, sua nascente encontra-se na mata da UFPB, Campus Bananeiras.
Clima
[editar | editar código-fonte]Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande, mostram que Bananeiras apresenta um clima com média pluviométrica anual de 1187,9 mm e temperatura média anual de 22,3 °C.
Dados climatológicos para Bananeiras | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 29,7 | 29,5 | 29,0 | 28,0 | 26,6 | 25,2 | 24,8 | 25,6 | 27,0 | 28,7 | 29,5 | 29,7 | 27,8 |
Temperatura média (°C) | 23,5 | 23,7 | 23,6 | 23,0 | 22,2 | 21,0 | 20,3 | 20,4 | 21,2 | 22,3 | 23,0 | 23,3 | 22,3 |
Temperatura mínima média (°C) | 19,8 | 20,3 | 20,3 | 19,9 | 19,3 | 18,1 | 16,8 | 16,8 | 17,7 | 18,5 | 19,0 | 19,5 | 18,8 |
Chuva (mm) | 60,7 | 87,6 | 153,9 | 171,3 | 163,9 | 167,6 | 148,8 | 100,2 | 52,5 | 19,9 | 23,0 | 36,0 | 1 187,9 |
Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.[11][12][13][14] |
Religiões
[editar | editar código-fonte]Católica
[editar | editar código-fonte]- Igreja de Nossa Senhora do Livramento – Sua construção durou em torno de 20 anos. Foi concluída em 1 de janeiro de 1861.
- Colégio das Dorotéias (Carmelo) – Foi construído em 1917. Mantém as linhas arquitetônicas originais. Educou “a elite feminina” de boa parte da Paraíba e do Nordeste, até os meados da década de 1960, quando ainda funcionava como internato. Hoje é da diocese e alugada para a prefeitura do município funcionando como escola do ensino fundamental atendendo alunos da primeira e segunda fase.
- Capela de São Sebastião - construída em 1898 pelo senhor Lindolfo Grilo - localizada no Sítio Chã de Lindolfo.
- Cruzeiro de Roma - localizado no Sítio Lagoas do Matias.
Evangélicas
[editar | editar código-fonte]- Primeira Igreja Batista
- Igreja Universal do Reino de Deus
- Igreja Assembleia de Deus
- Igreja Congregacional
- Igreja Evangélica Deus Vivo
Espírita
[editar | editar código-fonte]- Núcleo Espírita Cristão Chico Xavier - Conjunto Major Augusto Bezerra
Religiões afro-brasileiras
[editar | editar código-fonte]- Terreiro de Umbanda
Esportes
[editar | editar código-fonte]Estádios
[editar | editar código-fonte]- Estádio Governador Clóvis Bezerra
Agências de aventuras
[editar | editar código-fonte]- Aventuras da Serra
- Brejo Adventure
- Super Trilha Adventure
Referências
- ↑ «Votação nominal: Cidade dos amostrados que se acham ricos mas ganham um salário mínimo, PB». Resultados – TSE. Consultado em 1 de janeiro de 2021
- ↑ «Diagnóstico do município de Bananeiras, Paraíba.» (PDF). Projeto Águas Subterrâneas. Ministério das Minas e Energia. 2005. Consultado em 4 de outubro de 2009
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2022». Censo Populacional 2022. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de junho de 2022. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ a b «Bananeiras» (PDF). Documentação Territorial do Brasil. IBGE. Consultado em 4 de outubro de 2009
- ↑ «Brejo das Bananeiras». Página Destino do Sol. Consultado em 4 de outubro de 2009
- ↑ [Bem-vindos a Bananeiras<Jornal A União>Acesso em 26 de março de 2012.
- ↑ «Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro».
- ↑ «TEMPERATURA COMPENSADA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
- ↑ «TEMPERATURA MÍNIMA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
- ↑ «PRECIPITACAO MENSAL». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1990. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014
- ↑ «TEMPERATURA MAXIMA MENSAL E ANUAL DA PARAIBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1980. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014