Cacofonia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cacofonia, cacófato ou cacófaton são sons desagradáveis ao ouvido, formados muitas vezes pela combinação do final de uma palavra com o início da seguinte, que ao serem pronunciadas podem dar um sentido ridículo, ou apenas serem indistinguíveis entre si.

A cacofonia pode constituir-se em um dos chamados vícios de linguagem.

Na literatura

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Exemplos vários podem ser coletados na literatura de cacófatos que, entretanto, podem ser justificáveis.

Em Camões, no soneto "Alma Minha...", a própria expressão-título é criticada por formar o cacófaton "maminha".

O historiador José Marques da Cruz,[1] porém, justifica a expressão como:

"própria do século XVI, em que vários clássicos empregaram frases assim: amigo meu, amiga minha, alma minha (...) É que toda gente estudava o latim puro, onde se diz amicus meus (e não meus amicus), anima mea (e não mea anima), mostrando sempre os escritores da época, nos seus escritos, a profunda influência da sintaxe latina."

Fontes e referências

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  1. in: História da Literatura, Melhoramentos, São Paulo, 8ª ed., s/d, p. 207

Ligações externas

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